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quarta-feira, abril 05, 2017

O melhor da poesia evangélica em três livros gratuitos


Neste início de 2017 tive a oportunidade editar três ótimos livros reunindo textos de excelentes autores cristãos. O quinto volume da Antologia Águas Vivas (que é publicada a cada dois anos, e neste volume reúne poetas de Brasil, Portugal e Moçambique), além de livros individuais dos poetas J.T.Parreira (português) e Newton Messias (pernambucano). 
Desfrute, gratuitamente, de um pouco do melhor da poesia que é produzida contemporaneamente por nosso irmãos.
Sammis Reachers

Águas Vivas Volume 5 - Nesta nova seleta, como já é tradicional em Águas Vivas, reunimos a voz experimentada de poetas laureados à voz de jovens iniciantes nos meandros poéticos, promissores e já de forte expressão.
Desde a primeira edição, apresentamos, junto aos autores brasileiros, a obra de excelentes poetas evangélicos portugueses. Neste volume, além da presença honrosa do pastor, escritor e poeta português Samuel Pinheiro, ampliamos nossa corrente fraternal até a nação irmã de Moçambique, na figura da jovem Carla Júlia, poeta cuja riqueza de expressão é de admirar. E não bastasse a reunião de tão boa poesia devocional, apenas isso -  a comunhão em livro de ótimos poetas de três continentes, três países da lusofonia – já seria um selo distintivo a chancelar a relevância de Águas Vivas.
O talento em comum é aqui o eixo axial a unir poetas tão díspares em estilo, que operam nas mais variadasfrequências poéticas, e que, juntos, dão o tom democrático que sempre norteou esta antologia. Da beleza clássica dos sonetos de Natanael Santos aos versos de moderna dicção e com um toque de poesia marginal de Newton Messias; da caudalosidade hermética de Jorge F. Isah ao poema franco e filosófico de Júnior Fernandes; da maturidade decantada de Samuel Pinheiro até os versos sublimados da jovem moçambicana Carla Júlia e à terna entrega devocional de outra jovem, Karla Fernandes, estabelece-se aqui a corrente confraternal que, tenho certeza, acrescerá encanto aos olhos de todo amante do verso inspirado.
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Sou Lázaro e Vou Recomeçar - J.T. Parreira - Em seu mais novo e-book, o estimado poeta João Tomaz Parreira, com sensibilidade e singularidade emblemáticas, nos apresenta uma reunião de poemas tendo por eixo temático esta personagem ímpar das escrituras, Lázaro, (protó)tipo de todo homem que se achega a Cristo.
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Passagem - Newton Messias - A poesia de Newton Messias é a verbalização de sua ampla humanidade: ora ferida (& exposta), ora oferta amiga, contundente em sua busca de paz e equalização, justiça e misericórdia. Frutos que ela quer e possui, e, em seu amor resiliente, avança semeando-os em todas as escalas, fundando suas próprias territorialidades semióticas.
Este pequeno volume, para parafrasear o título de um famoso livro de Mário Quintana, é um Baú de (alegres) Espantos, uma aprazível seleta de poesia das mais vivazes, audazes e comunicantes de empoderamento, empoderamento em amor, que tenho lido nos últimos tempos.
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terça-feira, fevereiro 02, 2016

Revista Cristã de Literatura e Artes - AMPLITUDE N° 2



AMPLITUDE é uma revista de cultura evangélica, com foco principal em ficção e poesia. Mas nosso leitmotiv, nosso motivo de ser e de existir, é a arte cristã em geral: Transitamos por música, cinema, fotografia, artes plásticas e quadrinhos. Publicamos artigos, estudos literários, crônicas e resenhas. 
Nossa intenção diz respeito àquela despretensiosa excelência dos humildes. Nosso porto de partida e porto de chegada é Cristo. Nosso objetivo é fomentar a reflexão e a expressão, AMPLIAR visões, entreter com valores cristãos, comunicar a verdade e o belo e estimular o engajamento artístico/intelectual entre nossos irmãos. Nosso preço é nenhum: a revista circula gratuitamente, no democrático formato pdf.
O objetivo de AMPLITUDE é fomentar a reflexão e a expressão, AMPLIAR visões, entreter com valores cristãos, comunicar a verdade e o belo e estimular o engajamento artístico/intelectual entre nossos irmãos. Convidamos todos a compartilhar esta publicação gratuita, seja por e-mail e nas redes sociais, e ainda em blogs e sites, livremente.
Esta segunda edição chega com força, trazendo contos, poesias e crônicas, e ainda cinema, HQ, música, artes visuais, fotografia... Leia online ou baixe gratuitamente o seu exemplar!

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segunda-feira, junho 09, 2014

"O menino e o homem" (um poema)

Por André Quirino

O menino nasce chorando e se torna humano quando pela primeira vez sorri
De tão ingênuo, continua sorrindo, acredita em futuro, confia no que o vê
Ele chora quando o presente não anda, quando quem cuida não vem
Quer a pressa, a calma da pressa dos dias em que há companhia
Crê em distância, e que ao fim dela há alguém em presença

O homem nasce quando o menino sabe não sorrir e sabe não chorar
De tão maduro, não chora nem ri, não crê em futuro, não confia no que não é si
Tem tantas rugas quanto as perdas que sofreu - a formosura é já uma futilidade
Mas guarda secretamente a crença de que é capaz de passar pela vida
E a única certeza apodítica é - tudo que sabe que lembra - o passado

O menino crê no homem, o homem só crê no menino
Meninos se tornam homens que geram meninos que se tornam homens
Vez ou outra, por lapso da vida, os olhos do homem se cruzam com os do menino
O menino, ao fardo que o aguarda, chora; o homem, à doçura que foi um dia, sorri

Todo adulto sofre de ateísmo crônico, mas nenhum pode escapar às dores de parto
desta dança que um dia explodirá
e nos espalhará pelo céu

sábado, agosto 31, 2013

Reflexões do espírito e também da carne



Me conheces desde antes daquele ventre, antes da materialização. Nasci em Teu coração no Dia anterior aos dias, o Dia que tornará. Pela Palavra, para a palavra me chamastes. Minha ambição única é empossar palavras que possam sequer aproximar-se de expressar as periferias da Tua Glória – como uma criança correndo descalça pelas ruas de chão, que estica e eleva as mãos ofertantes, e estica e eleva o louvor de seu sorriso, e expande e expande seu sorriso, sem medo algum, tentando tocar o Sol.

 * * * * * 

 Sim, sim, ELE não faz acepção de pessoas. Apenas confere a cada um meios de enxergar ângulos variados do mesmo horizonte. E conforme você vê, você faz. 

 * * * * * 

 A alegria naturalmente aproxima-te à órbita dos campeões, assim como naturalmente a tristeza te aproxima dos humildes. 

 * * * * * 

 Só posso conhecer um homem numa situação extrema; só conheço um homem depois de observar, quando prestes ao precipício, qual partido ele toma. 

 * * * * * 

 Parece-nos que o tempo de Deus demora, pois nosso tempo medimos em distância, e o dEle é medido por instância e sincronicidade. 
Mas um dia o trigo estará maduro na espiga, e Ele enviará o anjo para a colheita. 
 Livra de tosquenejar o anjo que vela minha seara, Senhor; e contempla: meus instrumentos de arar já estão embotados, e o acalanto que existe para renovar-me, faz cada vez menos efeito, menos sentido – e isso é fel quando o considero em meu coração.

 * * * * * 

 Cale-se diante dEle toda a Terra: 
 Pois não existe dor como a da onisciência. 

 * * * * * 

 Deus é o Deus que ordena que se ame não apenas os inimigos manifestos, mas igualmente o agente duplo, o de pensamento & coração dobres. 
 Nietzsche dizia e escrevia que o cristianismo é a religião dos fracos. Errou: é preciso entrar no estreito, é preciso envergar o jugo suave, para entender o nível de forças que o verdadeiro cristianismo requer. Pois no Universo do Deus ágape, amar em verdade é a maior manifestação de poder, é a ação que requer mais poder, dentre todas ao alcance de homens e também de anjos. 

 Sammis Reachers

sábado, dezembro 01, 2012

Livro de poesias natalinas para download grátis – A Poesia do Natal



A Poesia do Natal
Antologia

Poetas Evangélicos de ontem e de hoje
escrevem sobre o Natal de Jesus Cristo
Sammis Reachers

Já desde inícios do século XX que o Natal, onde a cristandade comemora o nascimento epifânico de Jesus Cristo, vem perdendo seu caráter sagrado ou religioso para ganhar paulatinamente as cores baratas do consumismo e da secularização, esvaziamento este algumas vezes configurado na personagem ‘Papai Noel’, e também em toda a ritualística de glutonarias e bebedeira que a cada ano se repete.

Em tal clima de crescente alienação, é com imenso prazer que ofertamos ao leitor esta antologia de poemas natalinos. Os poemas aqui coligidos são um chamado ao louvor e à adoração, e à contemplação do verdadeiro espírito do Natal. E também, em alguns de seus melhores momentos, à reflexão crítica sobre este viés secularista que as comemorações natalinas têm assumido, mesmo entre os ditos cristãos.

Estão aqui presentes os nomes exponenciais de nossa poesia evangélica, nomes tais como Mário Barreto França, Myrtes Mathias, Gióia Júnior, Stela Câmara Dubois, Joanyr de Oliveira e outros, ao lado de excelentes poetas cuja obra tem sido olvidada, caso de um Jorge Buarque Lira, um Benjamin Moraes Filho, um Gilberto Maia, entre diversos outros bons exemplos.

Esta obra não objetiva lucro financeiro algum, circulando apenas como e-book gratuito, não podendo ser comercializada de nenhuma maneira. Pois nosso propósito é o mais nobre, trazer à luz versos que andavam dispersos e submersos em periódicos de difícil acesso e livros raros e fora de catálogo, livros esses que provavelmente jamais serão reimpressos, condenando assim a grande poesia de muitos autores evangélicos ao virtual esquecimento. Não! A rica poesia de inspiração cristã desses bardos merece ser divulgada.
Eis então aqui esta nova e necessária antologia, uma homenagem ao nosso Senhor e uma celebração ao seu Natal, um presente aos leitores de todos os credos e religiões, e um merecido tributo aos nossos queridos poetas de Deus.

Leia, divulgue e compartilhe!

Sammis Reachers, organizador

Para ler o livro online ou fazer o download (213 págs., em pdf) no site Scribd, CLIQUE AQUI.

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Lista dos autores antologiados, por ordem de entrada: José Bezerra Duarte - Jorge Buarque Lira - Assis Cabral - Gilberto Maia - Bolivar Bandeira - Stela Câmara Dubois - Jonathas Braga - Manoel da Silveira Porto Filho - Alfredo Mignac - Isnard Rocha - Albérico de Souza - Mário Barreto França - Benjamin Moraes Filho - José Silva - Lourival Garcia Terra - Thiago Rocha - José Britto Barros - Gióia Júnior - Daria Gláucia - Joanyr de Oliveira - Myrtes Mathias - Ivan Espíndola de Ávila - Rosa Jurandir Braz - Silvino Netto - Pérrima de Moraes Cláudio - João Tomaz Parreira - Eliúde Marques - Gilberto Celeti - Filemon Francisco Martins - Israel Belo de Azevedo - Geremias do Couto - Edgar Silva Santos - Brissos Lino - Natanael Santos - Josué Ebenézer - Rui Miguel Duarte - George Gonsalves - Antonio Costta

Caso tenha dificuldade em realizar o download, solicite-me o envio por e-mail: sammisreachers@ig.com.br

sábado, agosto 04, 2012

A Poesia Cristã Universal em livro gratuito


Em 2008, trouxemos a lume a Antologia de Poesia Cristã em Língua Portuguesa, reunindo textos de 80 poetas do Brasil, Portugal e África lusófona, de Camões aos dias atuais. Já naquele momento, durante minhas pesquisas, ficou patente tanto a inexplicável lacuna bibliográfica, a ausência de obras correlatas em nossa literatura, como também a necessidade de empreender, além da referida antologia lusófona, trabalho ainda mais desafiador e necessário: uma Antologia da Poesia Cristã Universal, compilando dessa vez o melhor da poesia cristã de todo o mundo. Mas confesso que fui adiando e adiando tal empresa, por sabê-la demorada e demandar um esforço terrível, hercúleo. Mas ao iniciarmos o ano de 2012, senti enfim que era tempo, e mergulhei de corpo e alma no trabalho, voltando a ser frequentador habitué da Biblioteca Nacional e do Real Gabinete Português de Leitura, adquirindo livros, ‘desossando’ sites e blogs literários de toda a internet...

O resultado do trabalho está aqui: as 235 páginas deste livro congregam textos de 110 autores, nomes capitais de suas literaturas nacionais. Pode-se dizer, grosso modo, que este livro inicia-se em Aurélio Prudêncio, primeiro grande poeta da cristandade, indo até Ernesto Cardenal, talvez o mais importante poeta vivo da Latinoamérica. Os textos avançam desde os primórdios da poesia cristã latina, passando por versos de pais da igreja, das três maiores epopeias cristãs (A Divina Comédia, a Jerusalém Libertada e o Paraíso Perdido), e indo a períodos em que a poesia do cristianismo atingiu alguns de seus ápices, como por exemplo durante o Siglo de Oro espanhol, com os metafísicos ingleses, e na poesia cristã francesa do século XX.

Ao proceder à leitura, você talvez diga que este livro bem que merecia uma edição impressa – sim, concordo com você, leitor, e com meus amigos que tomaram conhecimento deste projeto - mas merece ainda mais ser compartilhado com quantos for possível, da melhor, mais simples e mais rápida maneira possível, como a própria Boa-Nova de Cristo deve ser compartilhada. E assim o faço, publicando este livro gratuitamente na internet, pois acredito piamente em algo: conhecimento é conhecimento compartilhado. O mais é egoísmo e cabala. Depois pode-se tentar ou não uma edição impressa, para contemplar aqueles ainda muitos que não tem acesso, entendimento ou mesmo prazer em ler em computadores e dispositivos móveis. Mas o principal está feito, o livro está publicado, e espero que uma pequena, mas antiga e significativa lacuna em nossa bibliografia - seja no tocante especificamente à literatura cristã, mas também e de uma maneira ampla para todo o estudo da literatura em si - seja sanada com esta humilde obra, de infelizmente tão poucos paralelos. E que ela possa vir a inspirar autor mais capacitado a encetar obra mais prolífica e abrangente, para enriquecimento da literatura cristã em nossa língua, pois como se diz no livro de Josué 13:1, “...e ainda muita terra ficou por ser conquistada”, e os dois mil anos de cristianismo trouxeram a lume muito, mas muito mais tesouros do que estas singulares joias que vão aqui coligidas.

E que você possa, amado leitor, além de desfrutar da leitura deste livro, compartilhá-lo livremente com seus amigos, leitores e contatos.

Ao Senhor seja dada toda a glória.

Sammis Reachers

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*Caso tenha dificuldade em fazer o download, solicite-me o envio por e-mail: sammisreachers@ig.com.br


Listagem dos autores antologiados, por ordem de entrada:
Gregório de Nazianzo (o Teólogo) - Aurélio Prudêncio - Agostinho de Hipona - Ávito (Aventino) - Agatias Escolástico - Gregório de Narek - Francisco de Assis - Gertrudes de Helfta - Dante Alighieri - Francesco Petrarca - John Lydgate - Michelangelo Buonarroti - Martinho Lutero - Vittoria Collona - Teresa de Ávila ou Teresa de Jesus - Pierre de Ronsard - Frei Luis de León - Baltazar de Alcázar - Francisco de Aldana -João da Cruz - Torquato Tasso - Miguel de Cervantes - Agrippa d’Aubigné - Balassi Bálint - François Malherbe - Luis de Góngora - Lope de Vega - John Donne - Francisco de Quevedo - Francisco López de Zárate - Juan de Tassis - Pedro Soto de Rojas - Dirk Rafaelsz Camphuysen - George Herbert - Francis Quarles - Autor espanhol desconhecido - Calderón de la Barca - Gabriel Bocángel - Pierre Corneille - Paul Gerhardt - John Milton - Richard Crashaw - Andreas Gryphius - Henry Vaughan – Moliére - Jean Racine - Edward Taylor - Madame Guyon - John e Charles Wesley - Thomas Gray - Mathias Claudius – Goethe - William Blake - Friedrich Holderlin - Juan Nicasio Gallego - Achim Von Arnim - Marceline Desbordes-Valmore - Ludwig Uhland - Lorde Byron - Friedrich Rückert - Alphonse de Lamartine - Theodor Körner - Alfred de Vigny - Heinrich Heine - Aleksandr Pushkin - Vítor Hugo - Eduard Mörike - Elizabeth Barret Browning - Henry Wadsworth Longfellow - Giuseppe Giusti - Emily Dickinson - Paul Heyse - José-Maria de Heredia - Gerard Manley Hopkins - Paul Verlaine - Erik Axel Karlfeldt - Miguel de Unamuno - Paul Claudel - W. B. Yeats - Silvano do Monte Athos - Rubén Darío - Francis Jammes - Amado Nervo - Charles Péguy - Gertrud Von Le Fort - Oscar Lubcz Milosz - Juan Ramón Jiménez - Jules Supervielle - D. H. Lawrence - Joyce Kilmer - Pierre Jean Jouve - T.S. Eliot - Gabriela Mistral - Ugo Betti - César Vallejo - Jorge Guillén - Lucian Blaga - Marià Manent - Dietrich Bonhoeffer - W. H. Auden - Leopoldo Panero - Luis Rosales – Melissanthi - Czeslaw Milosz - Francisco Matos Paoli - Denise Levertov - Carlos Bousoño - Jaime García Terrés - Ernesto Cardenal - Maria Victoria Atencia

domingo, maio 27, 2012

FALANDO ENTRE VÓS COM SALMOS - Novo livro poético de J.T.Parreira para download


“FALANDO ENTRE VÓS COM SALMOS”

O mote para este trabalho poético-literário sobre os Salmos, foi-me dado por essa recomendação paulina aos crentes da Igreja em Éfeso, que lemos na Epístola 5, 19.
Partindo do estilo interno tradicional dos Salmos, usando um discurso poético contemporâneo, sem perda do lirismo e da linguagem que devem compor uma peça literária como um salmo, procuro num acto de pura poiética construir um poema-salmo. O alvo é tentar re-escrever do ponto de vista estético do poeta,  a valia espiritual de uma substantiva parte do saltério.

Assim, este primeiro volume , dedica-se a 25 cânticos davídicos, de 1 a 25; e o 2º volume, ainda em processo de escrita, tratará dos cânticos suplicantes, que englobará alguns salmos entre  o 44 a 106.

O Autor

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Quatro dos Salmos:



SALMO 4

A alegria de Deus
não é a alegria dos trigos abundantes
nem das uvas cheias de vinho
é muito mais
alimenta o sangue que entra e sai
no nosso coração
Todos os que buscam o que é falso
desconhecem esta verdade
e por isso a insônia
não lhes desce as pálpebras.


SALMO 8

Quando a terra deixar de girar
em torno do eixo que Tu, ó Deus
manténs ainda vertical, e o universo
deixar de ser uma seara infinita de fogos
controlados, então os homens
saberão como tem sido magnífico
o Teu nome! Como a tua majestade
é mais alta do que os céus!


SALMO 12

Os ímpios gerem os seus próprios lábios
cada palavra parece ser uma vitória
não sabem que em cada palavra
contra Ti, Senhor, se esconde
uma fissão do átomo.
Mas as Tuas mãos, ó Deus, ainda são
as almofadas do abrigo dos pobres.



SALMO 14

Os insensatos trazem à sua boca
o que não entendem e dizem
“Não há Deus”, os seus corações
são um poço de vento
Senhor, tu olhas desde o teu inefável
lugar para a humanidade
caixeiros-viajantes que vendem
a si próprios a morte
enquanto tu olhas como se o universo
todo fosse um vidro
através do qual teus olhos buscam
sem encontrar um sábio
e tocam
em alguém sozinho a precisar de abrigo.

terça-feira, maio 01, 2012

Bendito Deus que Dança!



"Se eles querem que eu acredite no seu deus,
eles vão ter que cantar comigo melhores músicas. 
Eu só poderia acreditar em um deus que dança."

- Friedrich W. Nietzsche (1844-1900)
Filósofo alemão




Wilma Rejane
A Tenda Na Rocha

Com a frase acima o filosofo Nietzsche, desafia o Deus dos cristãos em sua obra “Assim Falou Zaratustra” . Segundo ele, e revestido de um personagem do zoroastrismo, o cristianismo era a maior desgraça da humanidade e uma “muleta” para os fracos. O homem deveria decretar a morte de Deus para se tornar enfim um “super-homem”, confiando em seu potencial interior para  ser vitorioso (?). Ironicamente, Nietzsche, havia nascido em lar protestante , seus avós eram pastores luteranos. Ele ingressou na teologia, mas abandonou a fé ao se aprofundar na Filosofia.


O pensamento de Nietzsche,  influenciou significativamente o mundo moderno - infelizmente – e continua fazendo adeptos até nossos dias.  Pobre Nietzsche, viveu de forma miserável , convalescendo de tantos males que peregrinou por diversos lugares na tentativa de que em alguns deles, o clima lhe fosse favorável: Veneza, Gênova, Turim , Nice... até terminar seus dias em um sanatório em Basileia. Ele não sabia, mas desconfio –  tenho  fortes motivos para isso - que padecia de infelicidade crônica.  A falta de fé no Deus que dança esvaziou seu ser e para onde se movesse não encontrava paz. Ele a procurou em muitos lugares, mas ao matar dentro de si,  o Deus que poderia salvá-lo , morre ele.

O Deus que dança é tão latente que é impossível torna-Lo ausente. Ele dança nas nuvens, na natureza, nos homens. Através do movimento dos dias dos poentes e nascentes quando o céu muda em cores e luminosidade. Deus dança nas folhas das árvores que balançam pela força do vento, que se umedecem pelas 'lágrimas” do orvalho. Deus dança na brisa que nos acaricia, na lua que ora é cheia, nova, minguante, crescente. A lua dança com as estrelas, com a noite que chega, que se vai. Deus dança no mar quando rugem as ondas, bravas e mansas, “varrendo” a areia, emprestando movimento aos navegantes de um país a outro. Deus dança e canta por todos os dias pois sem Sua “batuta”, Sua harmonia, Sua voz, nem vida existiria.

Sofonias 3:17 diz: “O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para te salvar, Ele se deleitará em ti com alegria, calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo”. Alegria = Rinnah (Stong 07440) significa “dar brados de júbilo, aclamar, aplaudir fortemente com triunfo; cantar”. Literalmente: Deus dançara sobre o seu povo, jubilara, dará brados de vitória com alegria”.

Esse é o Deus dos cristãos, que dançou com seu povo ao abrir o mar vermelho, recolhendo as ondas como em espelhos para libertá-los do Egito. Rinnah foi a música que embalou as vitórias de Abraão, Isac e Jacó. O Isac, batizado riso, porque Deus dançou com o tempo grávido de promessas para uma mãe estéril e um pai de quase 100 anos. Deus dançou com os  antigos profetas e suas visões precisas do futuro que anunciavam o Messias Salvador nascido em Belém  da Judéia,  porque O Espírito Santo dançou no ventre de uma virgem, chamada Maria, obedecendo a melodia de Deus Criador.


Deus dança através do tempo e faz  natureza cantar, diz o Salmo 65:8-13: “Tu visitas a terra, e a refrescas; tu a enriqueces grandemente com o rio de Deus, que está cheio de água; tu lhe preparas o trigo, quando assim a tens preparada. Enches de água os seus sulcos; tu lhe aplanas as levas; tu a amoleces com a muita chuva; abençoas as suas novidades. Coroas o ano com a tua bondade, e as tuas veredas destilam gordura. Destilam sobre os pastos do deserto, e os outeiros os cingem de alegria. Os campos se vestem de rebanhos, e os vales se cobrem de trigo; eles se regozijam e cantam. “



Quem, a não ser um Deus que dança, desceria do céu para festejar com os homens a morte da morte?  Quem, a não ser um Deus que dança se ofereceria em sacrifício de morte pela humanidade para ressurgir vivo ao terceiro dia? Oh, poderosa melodia do Deus que dança!!! Aleluia é o Teu cântico preferido, a Ti entoamos louvores de gratidão por ter vindo dançar com teu povo! Por todos os lugares se ouve a Tua voz, ainda no silêncio Te ouvimos. O que seria de nós, não fora um Deus que dança e que nos convida para dançar com Ele, no banquete celestial onde já não haverá lágrima, nem pranto, nem qualquer dor?

Bendito esse Deus que não se cansa de dançar nos corações que se transformam pela obediência a canção da Cruz, entoada aos quatro cantos da terra: Jesus, Jesus, Jesus! Amo esse Deus que nos  faz dançar de alegria por ouvir Sua voz de Pai amoroso.

Nietzsche só poderia estar aturdido, embriagado por canções infernais vindas de um mundo onde não se pode dançar. É isso, prisioneiros não dançam. Escravos não podem dançar. Só mesmo a misericórdia de um Deus que dança para o libertar. Jamais ele ou algum outro incrédulo poderia encontrar paz e felicidade não fora nos braços do Cristo ressuscitado que se move em dança para perdoar e amar.

quarta-feira, janeiro 18, 2012

O culpado era eu

.

Laerço dos Santos

Defrontando-me com um quadro
Em um madeiro, de braços abertos
O Senhor dos Senhores, humilhado
Sem nenhuma culpa ao Rei do Universo
A mais grave atrocidade aconteceu!
Ele disse: Apontem o meu pecado
Pra remir-nos abraçou lenho pesado
Era Ele o culpado?!!...O culpado era eu"!

E nas santas mãos que lhes encravaram
Com ódio, com frieza, com indignação
Os carrascos soldados ao rei da criação
Cravaram os seus pés na ruz do Calvário.
Sem abrir sua boca, qual Cordeiro sofreu
E esse homem-Deus sofreu pra resgatar
Aos homens, trazendo-os à Deus Jeová
Dando a todos perdão.... "Só nos favoreceu"
Pois só fazia o bem, Mas foi chicoteado...
Era Ele o culpado?! ..."O culpado era Eu"!!!

Blog: O Agape




.

Descanso nos braços de Jesus

.

André de Oliveira


Quando a angústia quiser me dominar
Em Ti irei me refugiar
Quando a dúvida quiser me sufocar
Em Teus braços irei descansar

Seguirei olhando para a cruz
Seguirei louvando a Jesus
Acreditando, orando e Te adorando
Porque o Senhor é a minha luz

Se as trevas chegarem
Se a noite se aproximar
Se o mar revolto ficar
Sei que Tu jamais me deixarás

Se o mundo achar que não vou vencer
Se as aflições tentarem roubar a minha paz
A Teus pés eu vou me lançar
Eu sei que o Pai irá me ajudar

Por Ti tudo posso suportar
Somente em Cristo consolo posso encontrar
Somente Jesus Cristo compreende minha dor
Nada importa, Cristo é o meu grande amor

Seguirei olhando para a Cruz
Seguirei olhando para Jesus
Não vou desanimar, Jesus irá me ajudar
Sempre caminhar e a Ti glorificar


sábado, julho 17, 2010

Na Ilha Chamada Triste, de J.T.Parreira: Um e-book poético para download gratuito

*

Nos 16 poemas que compõem este opúsculo, iniciado no Recife (Brasil), “defronte do mar”, em Abril de 1995, e concluído em Aveiro (Portugal) pelo mesmo ano, o poeta evangélico lusitano J. T. Parreira enfeixa as vozes de uma Patmos do Exílio e sua companheira sequaz, seu quase duplo que é a Solidão. Ilha (e ilha interior) da pura contemplação do profeta (apóstolo João) e do poeta (JTP) que produzem num a Revelação (Apocalipse), que com seu tesouro de ora literalidade, ora alegoria, nos traz a Advertência e a Esperança; e noutro a poesia que re-conta, re-vive, re-vigora e trans-vigora com a verve de sua voz poética as vivências do Apóstolo em seu exílio insular. 

Eis-nos Patmos, (uma) estranha ilha (chamada) Triste, mas de uma “tristeza segundo Deus” (2Co 7.10), que opera em seu fim a salvação.

É pois com imenso prazer que venho a editorar e apresentar, neste formato de e-book, este singelo e até aqui inédito (em seu conjunto) presente aos apreciadores da verdadeira Ars Poetica.

PARA BAIXAR O E-BOOK, CLIQUE AQUI.

Sammis Reachers

sábado, junho 12, 2010

Bom Dia Amor! - Myrtes Mathias


Bom dia amor!


Por favor, não me analise
Não fique procurando
cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise
profunda, quanto mais eu!
Ciumenta, exigente, insegura, carente,
toda cheia de marcas que a vida deixou:
Veja em cada exigência
um grito de carência,
um pedido de amor!


Amor, amor é síntese,
uma integração de dados:
não há que tirar nem pôr.
Não me corte em fatias,
(ninguém abraça um pedaço),
me envolva todo em seus braços
E eu serei perfeita, amor!

Fonte: http://www.batistadobraga.org.br

sábado, maio 08, 2010

Antologia de Poesia Missionária - Um livro gratuito para você

*
 

Amados irmãos, é com grande alegria que apresentamos e disponibilizamos para download gratuito o livro eletrônico Antologia de Poesia Missionária.

A obra, organizada por Sammis Reachers, editor dos blogs Poesia Evangélica e Veredas Missionárias (entre outros), reúne belíssimos poemas de, sobre e para Missões, da lavra de diversos poetas evangélicos. O livro, de 108 págs. em formato PDF, traz ainda, como Apêndice, uma seleção de frases sobre Missões e Evangelismo.

Além de ser um subsídio devocional para edificação de toda a igreja, o livro objetiva ser uma ferramenta de auxílio a promotores de missões, pastores e missionários de todas as denominações, com poemas para serem declamados em cultos e eventos missionários, e publicados em sites, blogs, jornais e informativos de igrejas, missões e etc.

Baixe gratuitamente o livro, leia e compartilhe com seus irmãos. O livro não pode ser vendido, mas você pode redistribuí-lo eletronicamente, ou imprimi-lo para uso próprio ou distribuição a interessados.

E mais: Se você possui blog ou site, ou é responsável por site institucional (de Igrejas, Missões, Agências Missionárias, Ongs, etc.), convido-lhe a disponibilizar este livro a partir do mesmo, ajudando a promover o amor pela obra missionária, e edificando seus leitores. Não é preciso autorização prévia para isso, nem é necessário me comunicar.

PARA BAIXAR O LIVRO, Clique Aqui.

E se você está numa lan house que não o permite, ou por qualquer outro motivo não pode fazer o download, leia o livro online, Clicando Aqui.

Que o Senhor nosso Deus lhe abençoe, e una-nos cada vez mais no objetivo de alcançar os inalcançados, estejam eles próximos ou distantes.

Um fraterno abraço de seu irmão e conservo Sammis Reachers