terça-feira, maio 01, 2012
Bendito Deus que Dança!
segunda-feira, janeiro 30, 2012
Olhai Os Lírios - Descanse em Deus
”Olhai para os lírios do campo..." Mt 6:28
Por Wilma Rejane
A Tenda Na Rocha
Essa passagem me causa conforto, pela sua essência, suavidade e todo o contexto em que foi transmitida. Fecho os olhos e me imagino com Jesus, naquele momento, sentada aos seus pés, ouvindo-o falar das coisas simples e de como a vida é bela e segura sob seus cuidados. Posso sentir o silênciar de vozes humanas e o pulsar da natureza orquestrado pelos céus. Jesus andando entre os discípulos, e sua mensagem penetrando como um bálsamo suave nos corações. : ...”Olhai para os lírios do campo como eles crescem, não trabalham nem fiam... se Deus assim veste a erva do campo que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós homens de pouca fé?” Mt 6:28-30.
terça-feira, dezembro 06, 2011
Prosperando no deserto da vida
Prosperidade em meio à crise - revelando o caminho das pedras
Isaque formou lavoura naquela terra e no mesmo ano colheu a cem por um, porque o Senhor o abençoou. O homem enriqueceu, e a sua riqueza continuou a aumentar, até que ficou riquíssimo. Possuía tantos rebanhos e servos que os filisteus o invejavam. Estes taparam todos os poços que os servos de Abraão, pai de Isaque, tinham cavado na sua época, enchendo-os de terra. Isaque reabriu os poços cavados no tempo de seu pai Abraão, os quais os filisteus fecharam depois que Abraão morreu, e deu-lhes os mesmos nomes que seu pai lhes tinha dado.
Introdução
1. As dificuldades fazem parte da vida
- querem destruir nossos sonhos e enterrar nossos projetos: Isaque percebeu que, assim como existem aqueles que querem nosso bem e torcem por nosso sucesso, também existe a torcida do contra, os espíritos-de-porco, o supra-sumo do cocô de gato em pó, que batalha para nos levar ao fracasso e a desistir de nossos objetivos. Não fique dando atenção a quem quer comemorar a sua derrota, mas eleja alguém decente e vitorioso para se espelhar e motivá-lo a seguir em frente.
- querem roubar nossa herança: no deserto, quem cava um poço é dono. Isaque, como filho de Abraão, o desbravador de deserto e cavador de poços, era o legítimo herdeiro daqueles poços cavados por seu pai. Sabe, é triste e decepcionante descobrir que existem os parasitas do trabalho alheio, que vivem de sugar o resultado do esforço e suor do próximo (não, não estou me referindo aos políticos brasileiros e afins, mas que deu vontade... ah, isso deu). Esteja atento aos ladrões de herança, inclusive entre seu círculo íntimo.
- querem impedir nosso crescimento: nós fomos projetados para crescer, evoluir, amadurecer, enfim, avançar. Mas, tem gente querendo jogar açúcar no nosso churrasco e estragar a nossa festa. Se já não bastasse ser difícil crescer em meio aos problemas, ainda tem uns trolls safados insistindo em puxar o freio de mão de nossa carroça. Cuidado com quem você chama para se sentar ao seu lado na corrida da vida.
- querem nos expulsar do lugar da bênção: se tem uma coisa que me chateia é a incrível quantidade de pessoas invejosas ao redor do mundo. Como já dizia um pastor meu: basta você revirar uma pedra para achar um invejoso embaixo dela (junto com cobras, lagartos e outros bichos semelhantes). Para esse tipo de pessoa, não basta ela estar bem, você tem que estar na pior. Nosso sucesso parece incomodá-las, mas quer saber? Prospere em meio à crise, e deixe que eles se mordam de inveja. =)
- querem nos forçar a parar no meio do caminho: esse é o golpe mais baixo que existe, que é fazer você parar e desistir de tudo. Usando todo tipo de tática intimidatória, os arautos do fracasso não suportam ver você avançar enquanto tantos ficam para trás. Mas, o que muitos não conseguem perceber é que investindo esforços em nos fazer desistir, tais pessoas dão um testemunho silencioso que, paradoxalmente, acreditam em nosso sucesso. E temem que consigamos chegar lá. Que tal não desapontá-los? risos
2. As atitudes que fizeram a diferença
- Isaque cavou os poços antigos: aqui a palavra-chave é racionalizar esforços. Em administração aprendemos que racionalizar recursos e esforços significa aproveitá-los ao máximo, e fazendo uso de recursos antigos, mas ainda viáveis, Isaque demonstrou grande capacidade de gerenciamento na crise, pois identificou corretamente algo que poderia ser aproveitado sem despender muito esforço. Se já existe algo funcionando, por que não utilizar isso? Nem sempre começar tudo do zero é a opção mais sábia. Saiba avaliar o custo x benefício das decisões e poupar esforços para aquilo que é imprescindível.
- Isaque cavou novos poços: a grande lição legada por Isaque neste quesito é iniciativa. Quando a solução anterior mostrou-se de curta duração, a necessidade de inovar e descobrir novas alternativas chegou. Muitas pessoas ficam estagnadas na vida justamente por não possuírem a capacidade de se reinventar em vista de uma dificuldade inesperada ou oposição cerrada. Tenha iniciativa, não fique preso aos velhos chavões, mas seja criativo e descubra novos caminhos para atingir o mesmo objetivo, pois isso vai levá-lo a subir novos degraus na escada da vida.
- Isaque não ficou "arengando" pelos poços cavados: sabe qual é segredo sobre as contendas (arengas, em bom nordestinês)? É não ficar perdendo tempo com essas briguinhas tolas, pois seu intento principal é tirar nosso foco, e nos fazer desperdiçar tempo e recursos com essas coisas irrelevantes. Afinal, se eu sei que posso cavar mais poços, se eu sei cavar poços e sei onde cavar e obter resultado, por que perder tempo com bobagens? Resumindo em uma frase a lição de Isaque: não perder tempo e nem o foco.
- Isaque não parou de cavar poços: Os filisteus sabiam que estavam diante de alguém capaz e inteligente, e sabiam que se deixassem ele seguir em frente, ele iria longe. Por isso, todas essas tentativas não tinham outro objetivo maior do que fazer Isaque desanimar e desistir, e então capturá-lo nesse momento de fraqueza e vulnerabilidade. Se você se encontra diante da tentação de desistir, é nesse momento que você deve envidar seus maiores esforços para vencer a batalha. A chave disso é não desistir de tentar.
- Isaque insistiu até conseguir seu lugar de descanso: se tem uma coisa que eu preciso tirar o chapéu pra Isaque é que ele era uma pessoa insistente. Insistente no sentido de persistir, de correr atrás de seu objetivo, de não desistir de seus sonhos. As maiores tentações que já enfrentei, mesmo concorrendo com milhares de pessoas por uma vaga em um concurso público, não foi receio de não conseguir ser aprovado, mas uma perturbadora vontade de jogar tudo pra cima e me esconder no comodismo. Mas Isaque nos mostrou uma situação diferente, que não devemos abrir mão de nossos objetivos.
- Isaque honrou a memória de seu pai: essa é mais uma virtude de caráter do que propriamente uma atitude que influencia a conquista de objetivos. Todavia, eu aprendo lições valiosas aqui. Isaque admirava seu pai, e tinha prazer em mostrar isso publicamente. Muitas vezes observo que uma relação saudável pais & filhos traz muitas vantagens, tanto para uns como para outros. Por exemplo, meu pai está de cabelos todos brancos e eu com algumas décadas de vida (nasci no século passado...), mas ele sempre me cumprimenta com um beijo. Sai inveja (risos)! Qual é a lição? Seja grato e não renegue suas raízes.
3. Desentulhando os poços, o primeiro grande desafio
4. Conclusão
domingo, outubro 05, 2008
A Igreja emergente das ovelhas sem aprisco
VALMIR NASCIMENTO MILOMEM
Blog: E agora, como viveremos?
Entre uma navegação e outra na internet, entre sites e blogs, topo com o texto de alguém que diz ter saído da igreja e que mesmo assim sente-se feliz. Ele tenta justificar o abandono do templo com argumentos nada convincentes de que o cristão pode ser cristão ser ter que participar de qualquer ministério. Ele faz parte do contingente de pessoas que acreditam na igreja emergente. Não quero aqui discutir o aspecto teológico desse nova teologia liberal.
O que me leva a escrever sobre o fato é que essa mesma pessoa, em um de seus últimos posts, relata em tom deprimente e melancólico como tem sido a sua vida depois que abandonou a igreja. Ele reconhece que tem estado confuso, sem identidade e que há poucos dias sentiu-se fora do céu. Ele diz que foi abandonado pelo antigos amigos de igreja, e que os seus domingos já não são mais os mesmos, principalmente na parte da manhã, na hora que estava acostumado a ir para a escola bíblica dominical.
Confesso que ao ler as palavras dele fui tomado por um sentimento de tristeza. Triste ao ver o seu estado de luta consigo mesmo, tentando em vão encontrar argumentos para não voltar ao aprisco do Senhor. Fico triste ao perceber que o seu coração está magoado, contrito e esfacelado e, mesmo assim, luta contra o desejo do seu espírito em voltar para a casa do Pai. Triste em ver o seu estado de abandono e desolação voluntária.
OVELHAS QUE SE PERDEM
Em uma de suas parábolas Jesus falou sobre um homem que tinha cem ovelhas, e, em determinado dia, acabou perdendo uma delas (Lc. 15.4). Na situação hipotética, quem perdeu a ovelha foi o pastor. O motivo? Não se sabe. São infinitas as possibilidades. Como resolver o problema? Deixar as 99 no deserto e partir em busca da ovelha perdida. Se analisada na forma literal a alternativa apresentada pelo Mestre parece estranha; mas é isso mesmo. As 99 ficariam no calor escaldante do deserto até o pastor reencontrar a ovelha perdida. Pela matemática convencional essa equação não seria a mais viável. Não é certo que mais vale 99 na mão do que 100 voando!? Entretanto, na matemática da graça essa não é a equação ideal. Uma ovelha vale tanto quanto 99! O pastor não pensa em números, mas sim em vida. Ele não analisa quanto ele quer ganhar, mas sim quanto ele não quer perder.
Mas, outro problema se impõe. E se ovelha não quiser voltar para o aprisco. Pior, e se foi a própria ovelha quem quis se perder? Talvez, quem sabe, ela mesma colocou algumas idéias fixas na mente, insuflada pelo urubu que sempre a visitava, e arrumou várias desculpas para procurar novos horizontes: “Não consigo mais viver nesse aprisco”; “O aprisco é muito apertado, vou buscar um lugar melhor para viver”; “A nossa alimentação não é tão boa”; “Sou muito mais esperta e moderna que essas outras ovelhas”; “E tem mais, o pastor não é lá essas coisas; acho que posso sobreviver sozinha”.
Justificativas e mais justificativas. Subterfúgios e mais subterfúgios.
TEMPO DE VOLTAR
Problema, grande problema. Quando a ovelha acha que o aprisco não é o melhor lugar para viver, ela pode encontrar outro local onde possa somente sobreviver, porém com lembranças nostalgicas da vida no aprisco, das suas irmãs ovelhas e do pastor. Chega um momento em que ela percebe que fora do aprisco ela não tem segurança, nem alimento certo e constante. Assim, o pensamento de falta de identidade e confusão mental começa a invadiar a sua mente. A tristeza se impõe e a desolação assola o seu ser.
E agora, fazer o quê? O certo, óbvio, é voltar para o aprisco. Entretanto, as justificativas ainda permancem na sua mente: “O aprisco está muito institucionalizado; são muitas as regras, e as ovelhas agora só vivem de aparência. Algumas pintam seus pêlos; outras se tosam completamente. E o pastor tem levado uma comida que não me agrada. Então, acho que vou permanecer fora do aprisco, com lembranças dos bons tempos”.
Esse é o erro das ovelhas emergentes. Elas acham que por existir problemas no aprisco, podem viver fora dele. Ledo engano. Problemas existem dentro do aprisco, e mais ainda fora dele. Alguém abandona a sua família quando há brigas dentro do lar?
A espiritualidade sadia não se conquista individualmente, mas somente por meio da comunhão com aqueles que participam do aprisco. O problema em querer abandonar esse ambiente nasce no momento em que imaginamos que estamos ali somente para receber algo. Esse é um erro. Estar ali é um ato de adoração e de entrega. Estamos ali não para receber, mas para oferecer. Foi isso o que Deus ensinou ao seus filhos, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. A entrega sem reservas é importante não porque Deus exige; mas porque no momento em que nos entregamos somos também esvaziados de nós mesmos; de nosso individualismo e da nossa prepotência. Olhamos para Deus não como o presenteador, mas como o nosso Pai. Olhamos para nossos irmãos, não como associados, mas como irmãos.
Abandonar o aprisco não é sinônimo de verdadeira espiritualidade, mas de individualismo espiritual, pensando que podemos resolver os problemas abandonando as outras ovelhas. A questão é que, mais cedo ou mais tarde, a ovelha que abandonou o aprisco perceberá o senso de desconforto fora do aprisco, e se tudo correr bem, ela voltará para perto do Sumo-Pastor. Espero que isso aconteça!
Visite o Blog do irmão : Valmir Milomen
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quarta-feira, setembro 24, 2008
É hora de parar de desperdiçar bênçãos
MENSAGEM CONTRA O DESPERDÍCIO
32 anos de ministério, em 20.09.2008
Blog do Pastor Vanelli
Quando falo em parar de desperdiçar as bênçãos de Deus me refiro necessariamente ao termo “desperdices” do versículo 8 de Isaías 65.
Mas podemos estender um pouco mais sobre desperdício. Desperdício, em particular no Brasil é algo muito grave, considerando que somos o 4º produtor mundial de alimentos e o 6º. Lugar no mundo em subnutrição. O desperdício total de alimento no Brasil é de aproximadamente 14 milhões de toneladas anuais de frutas, hortaliças, grãos e outros alimentos.
Segundo o site da embrapa, das 43,8 milhões de toneladas de lixo geradas anualmente no Brasil, 26,3 são de comida e 60% do lixo urbano produzido no Brasil é composto de restos de alimentos e ainda mais estarrecedor para nós paulistas, 60% do lixo da cidade de São Paulo é orgânico, isto é, resto de alimentos.
Então vivemos num tempo que nunca se viu tanto desperdício. Mas não se desperdiça apenas alimentos. Há vidas preciosas sendo desperdiçadas. Eu tenho uma coleção de fotos sobre vários pontos da cidade, mas as que eu mais me detenho para orar são fotos da Avenida Nove de Abril, porque tenho chorado diante de Deus, clamando a Ele por aquele local.
Ali vidas têm sido desperdiçadas por futilidades. Uma fechada no trânsito, uma ponta de droga disputada, pronto, lá se vai mais uma vida.Nesta semana também outra rua tornou se palco do roubo de duas preciosas vidas que estavam trabalhando em uma farmácia. Mortos por coisas fúteis. Que desperdício de vidas tão preciosas.
Voltando a questão alimentos, às vezes nós temos o olho maior que a barriga e tiramos um prato não compatível com o estômago e damos destino ao que tiramos a mais para o lixo. Que desperdício.
No palco do grande milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, depois de fartada a multidão Jesus dá uma ordem que é uma verdadeira lição contra o desperdício, mandou recolher em 12 cestos tudo o que sobrou.
Sou muito reservado para por a culpa em principados e demônios, e até por que hoje virou mania falar de gafanhotos, porque tenho o Senhor como o que gere todas as coisas, mas entendo que alguma influência não advinda de Deus faz o homem promover tanto desperdício.
O que me assusta mesmo é o desperdício de vidas que estão morrendo sem o conhecimento da verdade, tendo como destino o inferno. Falo de gente que opta, que escolhe desconhecer a verdade e então desperdiçam a benção do Senhor conforme o relato de Isaías 65.8.
ESTA GERAÇÃO DESPERDIÇA O AFAGAR DAS MÃOS DIVINAS.
O versículo 2 fala com tanta clareza a intenção de Deus. Leiamos por favor...
Qual a intenção de Deus que diariamente estende as mãos sobre este povo? É evitar a rota da colisão. Mãos divinas tentando afastar o homem do mau caminho. Em Provérbios 14:12 há uma descrição do enganoso coração do homem que não atenta ao caminho proposto pelo Senhor. Leiamos....Provérbios 14.12
Na verdade as mãos de Deus sempre trabalham em nível de modelagem, de restauração, e elas querem afastar o homem dos seus próprios pensamentos, que o fazem ter um coração corrompido e dotado de tantas distorções impostas pelo pecado.
Deus quer passar ao homem uma nova mentalidade, ter uma nova mente, a mente de Deus, que contém pensamentos de um espírito reto e em linha de adoração. Deus tem pensamentos tremendos. Vejamos em Isaías 55.9 leiamos....Isaías 55.9.
A aproximação de Deus estendendo suas mãos ao homem é para demonstrar amor, ainda que com tantas formas este homem só tem irritado a Deus com uma religião engessada e distanciada dEle. Vejamos o vs. 3....
Mas Deus vendo que hoje o homem faz como no passado, Ele não mudou, e como diz em Oséias 11.1-4 continua nos atraindo, chamando nos até Ele....Oséias 11.1-4
ESTA GERAÇÃO DESPERDIÇA A ADORAÇÃO A DEUS.
Por mais que sejamos a geração que dança, que canta, que louva, também temos no meio desta geração gente que está desperdiçando a verdadeira adoração a Deus, e tem muitas formas de proceder assim, perdem a hora do culto e chegam a hora que der, conversam, passam bilhetinhos, vão toda hora no banheiro, e agora que entrou o calor, um barulho terrível de copos de água pra lá e para cá, mas eu quero me ater ao desperdício citado por Isaías. Vejamos os versículos 3 e 4....
Eu, a pastora Sara, pastores Evandro e Nohemy e a minha filha Ruth fomos a Brotas em pesquisa de alguns lugares para o evento de dezembro que os adolescentes irão realizar, mas que será em Socorro, e descemos uma trilha muito linda, bem íngreme, a trilha dos Macacos, um lugar onde se pode contemplar a natureza e deparamos com uma cachoeira de 70 metros de queda de água e pudemos ver como Deus usou de capricho na natureza. Eu fiquei filmando, tirando fotos enquanto os outros se deliciavam na cortina de gotículas que avançava sobre eles resultado da queda de água.
Estou andando e de repente me deparo entre as folhagens diversas imagensinhas acompanhadas de oferendas dedicadas a entidades demoníacas. Estragou o meu passeio. Eu me chateei com aquilo, e eu fiquei pensando, diante daquela obra Divina, o homem afronta Deus com o seu paganismo, como será que Ele se sente? O que passa na mente de Deus?
Então a Palavra me responde em Isaias 42:8 a posição de Deus diante disto. Leiamos Isaías 42.8
Quando falo do perigo do desperdício da adoração à Deus é justamente fundamentado no fato que o diabo anseia, anela e deseja ardentemente ser adorado. Quando lemos Lucas 4:6-8 descobrimos que isto está patente lá...Lucas 4:6-8....
O apóstolo Paulo escrevendo aos Coríntios em sua primeira carta, capítulo 10:20-22, declara enfaticamente que há os que vivem debaixo do espírito de engano e por isto prestam adoração aos demônios. I Co 10.20-22
Há ainda o desperdício da adoração quando não se entra com o coração, está na igreja apenas com o corpo, mas a mente está divagando, não se apercebe da presença de Deus. O coração está contaminado com coisas impuras e então o espírito não consegue entrar em sintonia na adoração, e aí ocorre o desperdício da adoração. Veja a força da expressão do Senhor acerca disto em Isaías 29:13.
Queridos, quanto mais vai se aproximando o dia em que o Senhor virá buscar a sua Noiva mais temos que nos envolver em uma verdadeira adoração, participativa, contagiante, porque é o que faremos diante do Trono. O Senhor tem nos chamado para fazer de cada culto uma festa, uma celebração a Ele. O Salmo 98:4-9 conclama que anulemos o desperdício da adoração e partamos para uma festa de júbilo quando congregamos. Leiamos Salmos 98:4-9
ESTA GERAÇÃO DESPERDIÇA PERDÃO DE DEUS.
Há um pasmo no coração de Deus ao detectar uma geração que alega não carecer de santificação, porque “não tem nada a ver”, não fumo, não bebo, não roubo, não sou tão pecador. Mas o parecer de Deus é outro. Ele declara em Isaias 65:5-7...leiamos.
Há até os que se estribam na própria Palavra alegando que todas os seus pecados já foram perdoados, mas quando vão orar para dormir, quando caem em si do fechamento do dia, acabam por citarem meio pesarosos: Pai, perdoa todas as minhas culpas, as minhas iniqüidades, os meus pecados do dia de hoje. O Senhor está presto, sempre pronto a perdoar, mas Ele tem esperança além da confissão feita a cada dia, a cada noite, haja o interesse também do confessor de abandonar aquelas iniqüidades confessadas. Vejamos Provérbios 28:13....
O incentivo de Deus ao pecador é ampla, bilateral: confessar e abandonar o pecado.
Hoje é um tempo oportuno de conserto, de pactuar com Deus uma vida aos seus pés, não deixando para o dia do Grande Juízo.
Isaías diz no versículo 12 com muita propriedade, que não há um bom fim aos que desperdiçaram o tempo oportuno, que quando ouviram o chamado não deram resposta, e quando foi indicado o caminho desviaram porque optaram por aquilo que não dá prazer em Deus.
Mas os que souberam bem desfrutar do afago das mãos de Deus, os que usufruíram bem do tempo para dar ao Senhor uma adoração genuína, os que aceitaram e lançaram mão do perdão divino, estes cantarão por terem o coração alegre, se alegrarão, serão chamados por outro nome.
Deus mesmo os chamará: Venham adoradores, venham vencedores, venham meus remidos, venham meus salvos, meus eleitos e meus sacerdotes, venham meus santos... hoje é dia. Hoje é tempo. Chega de desperdiçar as bênçãos do Senhor.
Vamos hoje ser restaurados na presença do Senhor, sendo um vaso nas mãos de Deus, tendo um coração puro, que não desperdiça as bênçãos do Senhor. Que nossos lábios sejam ungidos para que nossa boca O adore com um espírito reto. Aproveite este momento para uma renovação na sua vida em nome de Jesus. Abra o seu coração e Deus te usará."
Mensagem pregada pelo pastor Vanelli
em 14.09.09 na Missão Apostólica Paz e Vida
terça-feira, setembro 23, 2008
O perigo da fama
de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente,
sozinho, para o monte. (João 6:15)
Bem cedo em seu ministério, Jesus sofreu o assédio do diabo propondo-lhe ser rico e famoso. Durante aqueles dias de tentação no deserto, o diabo levou-o para um alto monte, e de lá, mostrou-lhe a glória de todos os reinos deste mundo e fez uma proposta tentadora: "Tudo isto lhe darei, se prostrado me adorares. Eu creio que esse ataque do diabo era fruto de um planejamento exímio, cuidadosamente revisado por muitos milhares de anos da experiência maligna na "arte" de derrubar os homens. Em todos os três ataques satã usou das sagradas letras para confundir o Cristo, o que nos dá uma pequena mostra de que em matéria de teologia o diabo conhece tudo. Neste ponto, puxo por um assunto paralelo: nunca na história da Igreja o conhecimento das escrituras esteve tão à mão, disponível para quem quiser se aprofundar. São dezenas e dezenas de enciclopédias, dicionários bíblicos, comentários, bíblias de estudo para várias correntes de interpretações e vertentes teológicas.
O que tanto conhecimento pode fazer? Transformar um novo convertido em um doutor em divindade? Sim! Mas nisso também pode estar uma armadilha do diabo. Acúmulo de conhecimento não significa acúmulo de sabedoria. O excesso de conhecimento pode inchar as pessoas predispostas à presunção, à soberba e à morte espiritual. Entendo que foi nisso que "aquele" querubim ungido caiu. E também foi enaltecendo o grande conhecimento que havia no fruto da árvore da ciência do bem e do mal que aquele mesmo "querubim" trouxe o mal e a morte para desgraça da humanidade. O Apóstolo Paulo entendeu isso quando aconselhou a aquisição do saber com temperança, e não ir além dos limites de cada um.
"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração pois é dele procedem as saídas da vida". E mais "Enganoso é o coração e mais perverso do que todas as coisas" Livro de Provérbios. O orgulho é um pecado que nasce e toma forma no coração, até o momento que a pessoa se acha como Deus. O sucesso e a fama no meio religioso tem servido de âncora e farol para a idiossincrasia de muita gente. É muito mais atrativo pregar um "evangelho" que vá ao encontro das necessidades de conforto e riqueza humanos do que o legítimo Evangelho. A carroça à frente dos bois. Nos últimos dias do cárcere do apóstolo Paulo em Roma, isto ficou patente. Paulo morreu sozinho, abandonado e desprezado. Por que? Porque o evangelho que pregava era "diferente" dos novos "senhores" da Igreja. Segundo eles, Paulo era um fracassado, um home sem fé, um pastor que não prosperou!
A fama é mais perigosa que a tribulação. Durante a tribulação temos a promessa da presença e da consolação de Jesus. Nos tempos de fama, o mais provável que aconteça e sermos assediados por uma multidão de bajuladores, interesseiros, maus conselheiros e mercadores de todo o tipo. Fato interessante é que Jesus não só evitava conscientemente como de vez em quando se retirava estrategicamente das oportunidades de sucesso principalmente político. A fama deve ser um atributo com um poder destrutivo tão grande, ao ponto do filho de Deus evitá-la.
Há um exemplo a analisar em Marcos 7:31-36: "E ele, tornando a sair dos termos de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galiléia, pelos confins de Decápolis. E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele. E, tirando-o à parte, de entre a multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos; e, cuspindo, tocou-lhe na língua. E, levantando os olhos ao céu, suspirou, e disse: Efatá; isto é, Abre-te. E logo se abriram os seus ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente. E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem;mas, quanto mais lhos proibia, tanto mais o divulgavam." Pelo que conheço de Jesus, não usaria de esperteza, proibindo algo para que conseguisse um resultado eficiente. Por que neste e em outros casos ele intencionalmente evitava a publicidade? Entre duas interpretações: evitar a morte prematuramente e estar atento aos perigos da fama, eu ficou com o segundo.
A fama pode levar ao orgulho, o pior dos pecados. Aquele que leva homens e mulheres a afirmar nesciamente que não existe Deus. Para si eles são os próprios deuses. Que Deus está dentro de cada um, que as ações de cada um são atos divinos. Quando Elvis Presley tomou contato com a teosofia ficou confuso e definitivamente desviou-se, ao tornar-se simpático aos ensinos de seu cabeleireiro, que afirmava que os homens eram parte de Deus e não suas criaturas.
Deus o criador não se deixa escarnecer, nem divide conosco a glória que é para Si. Uma das maiores vulnerabilidades que a fama traz é quanto ao posicionamento das pessoas. Creio que na mente de um pregador, pastor ou bispo famoso instaura-se uma confusão inconsciente. A perda dos velhos limites. O vício de inovar em com a introdução de coisas que parecem bíblicas, mas não são. As verdades bíblicas não são confusas nem carecem de exercícios desgastantes para sua compreensão. Arrependimento, fé, humildade e presença de Deus. "Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas". "O Senhor é meu Pastor e nada (de básico) me faltará. "Na minha angústia clamei ao Senhor e Ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor." Mas estas coisas são "simples" de mais para quem atingiu o "topo". Os novos "Herodes" querem ser ouvidos como vozes de deus!
E durante a última páscoa, Jesus tirou as vestes, e tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água em uma bacia e começou lavar os pés dos discípulos. No final do lavapés, comentou: "Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós também deveis lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
Tenho assistido em minha vida cristã uma sucessão de quedas de grandes homens que se embaraçaram nos cordéis da fama. Creio que nós humanos temos um fascínio por ela. Parece que, quando bate a nossa porta, procuramos agarrá-la com todas as forças. Isso me lembra uma certa leitura de como certos macacos eram facilmente capturados por uma armadilha muito eficiente. Dentro de uma cumbuca, era colocado uma pedra brilhante. Aquela armadilha era deixada no Depois que agarrava o objeto de seu desejo, não conseguia mais se soltar, entregava sua liberdade por ela.
A fama pode levar um cristão ao desvario. Ao receber para si a glória que é de Deus, ele fica à mercê do diabo. É público o testemunho que dou. Certos pastores no afã de fazer publicidade de suas Igrejas associam curas e milagres de seus ministérios aos nomes de suas igrejas. Uma vez isto feito, seus discípulos repercutem aquele erro. Quando vejo algum pregador ou pastor em grande destaque, principalmente na mídia nacional, preocupo-me. O sucesso dele faz com que suas atitudes, acentuação de voz e até "as línguas" estranhas que fala, sejam amplamente copiados. Por exemplo: já perdi a conta de quantos "charabacandas" tenho ouvido de pregadores.
A fama costuma produzir uma falsa sensação da aprovação total de Deus. Como na parábola do rico e do Lázaro proferida por Jesus, em que o rico acreditava que sua prosperidade era a garantia de uma vida que agradava a Deus. Em nossos dias a leitura de Romanos 12:16: "Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos, soa assustadoramente "antiquada". Da mesma forma, a ditadura da "lei de gerson" vem associando virtude a comportamento de "trouxas", pois o mundo é dos "espertos." O arcabouço dos príncípios morais e éticos cristãos, principalmente entre o povo evangélico aluí-se. E o diabo tem derrubado e, infelizmente, ainda vai derrubar grandes líderes e os melhores príncipes da palavra de nossos púlpitos.
Sei que este artigo não vai mudar o entendimento de quem já tomou a decisão de usar a publicidade em todas as oportunidades que tiver, para "pregar" o Evangelho. Mesmo naquelas em que o Senhor não aprove. Saiba definitivamente que notoriedade e a fama não eram perseguidas pelo Mestre. Porque orava e consultava ao Pai antes de qualquer decisão ele sabia quais portas estavam abertas e quais deveria esperar ou evitar. Se você ultrapassar o limite e saltar o "muro", Deus não será mais responsável pelos seus atos nem pela sua ruína. Medite bem: "Pois que aproveitaria o homem ganhar o todo o mundo e perder a sua alma?" Sem mencionar o nome de ninguém, "Aquele, pois, que cuida estar de pé, olhe não caia"
João Cruzué - Olhar Cristão
SP 20.09.2008
cruzue@gmail.com
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sexta-feira, setembro 19, 2008
A maioria pode estar errada
A voz do povo é a voz de Deus. Não é isso que estamos acostumados a ouvir? Depois de muitas vezes repetido, será que este clichê resistirá a uma análise bíblica? Sinto muito em dizer, mas vou ser um desmancha-prazeres, ou melhor, um destruidor de sofismas. Muito raramente, na história dos personagens e fatos bíblicos a voz do povo era a voz de Deus nem a razão estava com a maioria. Vamos analisar, então, este assunto a luz da Bíblia.
Até construir, betumar e encher a arca com animais, Noé e sua família levou muitos anos. Apesar de Deus ter ordenado a Noé que juntasse sete casais de animais limpos para um casal de animais não limpos, a ordem para colocá-los na arca veio somente sete dias antes do dilúvio. Pedro fala claramente que Deus aguardava com longanimidade uma mudança de atitude da maioria dos vizinhos de Noé, durante o tempo que este construia a arca.. Somente oito pessoas entraram na nela, porque a maioria era incrédula. Somente percebeu que estava enganada quando nada mais podia ser feito. O dilúvio se abateu sobre todos eles, quando a porta da arca estava fechada. Noé a fechou por dentro, e Deus a fechou por fora, pois o tempo da graça e da oportunidade de arrependimento tinha se esgotado.
Quando Deus prometeu a Abraão e Sara que teriam um filho na velhice, eles acharam graça da promessa. Nunca contaram para ninguém porque achavam aquilo, sinceramente, uma coisa ridícula. Quando Sara, então, ouviu essa promessa em Gênesis 18, ela começou a rir. Mas para que nunca se esquecesse da sua incredulidade daquele momento, um ano depois teve de batizar o filho com o nome de Isaque, que significa riso.
O Êxodo dos judeus do Egito para terra de Canaã teve vários episódios em que a maioria ou estava enganada ou fracassou. Quando Moisés se apresentou diante do faraó do Egito para pedir que deixasse o povo de Israel ir ao deserto sacrificar ao Senhor, tinha ao seu lado apenas Arão. O faraó simplesmente desprezou Moisés, quanto Jeová, o Deus de Israel, porque se achava o maior. Quando os doze espias foram enviados para observar a terra de Canaã, somente dez entre os doze voltaram com um relato assustador para contar. Josué e Calebe quase foram apedrejados por discordarem daquele relato, e apresentarem uma visão de fé.
Gideão era um jovem valoroso. Foi o capitão escolhido por Deus para livrar Israel dos midianitas. Dos 32.000 soldados que ele recrutou, apenas 300 ficaram para ir à batalha. Deus não contava nem confiava naquela maioria. Ao simples aviso de que os medrosos podiam voltar para casa, 22.000 não pensaram duas vezes: foram embora.
Diante do gigante Golias todo exército de Israel tremia. Do coração do rei Saul até o do mais humilde pajem de armas. A maioria aceitava passivamente as blasfêmias e ofensas diárias do gigante de boca “suja”. Bastou apenas um jovem sem nenhuma experiência de guerra para derrubar o gigante e cortar o pescoço dele. Noutra feita, fugindo da perseguição do sogro, Davi e seus 600 homens de armas voltavam para casa. A cidade de Ziclague, em I Samuel capítulo 30. Em lugar das famílias e dos filhos encontraram lares queimados, filhos e mulheres capturados pelos amalequitas. Seriam vendidos como escravos. Os 600 companheiros de Davi ficaram tão amargurados, tão revoltados por andarem com ele, que chegaram mesmo a pensar em matar Davi à pedradas. Diz a Bíblia que “Todavia Davi se esforçou no Senhor”. Enquanto o desespero tomava conta da maioria, Ele foi orar e consultar a Deus. Deus ouviu a oração de Davi e lhe assegurou a vitória para si e seus companheiros. Recuperariam tudo e trariam de volta as famílias. Foi exatamente isso que aconteceu, porque um homem entre 600 pensava e agiu de modo diferente. Deus não estava no desespero da maioria, estava com Davi. Um com Deus é maioria, e a maioria sem Deus é nada.
Nos dias de Jesus Cristo, as lideranças religiosas estavam distanciadas de Deus. Quando o menino nasceu não teve o teto nem o calor de uma casa para abrigá-lo. Com tanta gente e tantas casas em Belém o único lugar disponível para hospedar José e Maria fora uma estrebaria. Para revolucionar o mundo e manter seu nome como o maior homem que jamais pisou nesta terra, Cristo precisou de apenas 12 homens iletrados para iniciar a Igreja. Nos dias que antecederam a sua morte, ele foi julgado culpado pelos líderes do Sinédrio. O próprio Sumo Sacerdote produziu a prova que o mandou para a cruz, quando lhe perguntou se era o Filho de Deus, e Jesus lhe deu o testemunho da boa confissão, mesmo sabendo que a resposta iria sentenciá-lo à morte.. No auge do julgamento a maioria do povo, insuflada pelos sacerdotes e príncipes do povo, escolheu a liberdade para Barrabás e a morte cruz para o Filho de Deus. Nunca a maioria esteve tão longe da verdade.
São inúmeras as histórias e situações ao longo da Bíblia que mostram o perigo de se deixar manipular e levar pela voz da maioria. Mais exemplos: o Rei Saul tinha o mau costume de desobedecer à voz de Deus para atender ao povo. Jó enfrentou sozinho o ataque de cinco pessoas, manipuladas pelo diabo. Daniel e seus três companheiros enfrentaram muitos perigos. O profeta Jeremias era uma voz solitária entre tantos falsos profetas. O Apóstolo Paulo em seus últimos dias ficou só e abandonado pelos novos “donos” da Igreja que o consideravam um homem derrotado e sem fé. Por fim, alguém perguntou a Jesus: Senhor, são poucos os que são salvos? Ao que ele respondeu: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.
Depois de tantos fatos e acontecimentos negativos patrocinados pelas “maiorias”, vamos parar um pouco e refletir. Um cristão que se julga ser fiel, sincero, reto, íntegro, temente a Deus não deve nunca tomar decisões com base na voz da maioria. A voz do povo nunca foi a voz de Deus. Muitos irmãos neste momento estão prestes a tomar decisões erradas baseados em uma falsa sensação de segurança porque estão do lado da maioria.
Se Deus não estiver no meio dessa maioria, como normalmente não está, qual será o futuro de quem fica do lado errado? Antes que participe de algo pelo qual venha a se arrepender amargamente, guarde bem isso: ouça o que diz a voz do Espírito Santo.
Mensagens bíblicas
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quinta-feira, setembro 18, 2008
Posso até ter problemas
Antes de mais nada, que registrar que não estou desprovido de fé na palavra de Deus, ou mesmo que esteja do lado daqueles que não acreditam em nada.
Quero aqui refletir sobre o sentido real desse texto dentro das condições e circunstâncias em que foi proferido pelo Apóstolo Paulo". Texto integral: >>aqui<<
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quarta-feira, março 12, 2008
Exercício de Esperança
"Clama a mim e responder-te-ei
e anunciar-te-ei coisas grandes
e firmes, que não sabes."
Jeremias 33:3.
Um dos textos que mais me comove na Bíblia é a cura da filha de Jairo registrada em Marcos capítulo cinco. Ali podemos ver duas coisas: a busca desesperada por socorro de um pai com uma causa perdida e o poder da solução de problemas que há em Cristo Jesus.
Jairo era um dos líderes da sinagoga dos Judeus em Cafarnaun. Geralmente, os líderes judeus da época eram homens preconceituosos e críticos do ministério de Jesus. Ele e seus discípulos geralmente eram homens desprezados em seu tempo, pois não se adequavam à cultura religiosa judia, porque para administrar o sagrado naquela época, a pessoa tinha que ser descendente da tribo de Levi. Jesus era de Judá, e isto já era o bastante para que não fosse respeitado.
Todavia, Jesus não era apenas um homem de palavras. Milagres e curas se faziam presentes ao seu discurso. Sabedor disso, Jairo foi procurar ajuda nesta porta. Seu desespero era tão grande, por causa da filha que estava morrendo, que ao chegar perto de Jesus esqueceu sua posição e simplesmente ajoelhou-se aos pés do Mestre.
Esqueceu posição, preconceito e olhares críticos. A Bíblia relata que Jairo ajoelhou-se e rogava muito a Jesus que fosse até sua casa e impusesse as mãos na filha para que sarasse e vivesse. No meio do caminho a pior notícia: Não incomodes mais o Mestre, a tua filha está morta. E aqui vem a melhor lição desta mensagem: Jesus é solução dos problemas insolúveis. Jairo sentiu o peso daquela notícia ruim. Estava tudo acabado.
Tudo acabado - nada! Disse Jesus para Jairo: Não temas, crê somente.
E chegando na casa de Jairo, encontrou o povo pranteando. Deixou os pranteadores lá fora e chamou para si os pais da adolescente e os três discípulos: Pedro, Tiago e João. Os seis entraram no quarto e Jesus disse à adolescente morta: "Talitá cumi" - menina levanta-te!
E ela levantou-se e isto assombrou a todos os presentes.
Diante das piores circunstâncias da vida, Jesus não decepciona ninguém. Afirmativas do tipo: Agora está tudo perdido; agora está tudo acabado; agora não tem mais jeito. Acabou! Não resistem diante dEle. Eu mesmo já experimentei situações de grande estresse sem cair em desespero, porque aprendi que Deus é o nosso socorro bem presente na hora da angústia.
Sua situação é tão difícil que já se tornou desesperadora? Deixe de lado o preconceito, cultura e religião. Busque a presença de Jesus em sua vida e clame muito por ajuda. Isto funcionou para Jairo, funcionou para mim, tem funcionado para milhões e também vai tirar você do fundo do poço.
João Cruzué
para o Blog Olhar Cristão.
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