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domingo, março 24, 2013

300 mil franceses protestam contra o casamento gay em Paris


PROTESTO EM PARIS CONTRA O CASAMENTO GAY

Yoan Valat/Ef


Pierre Andrieu/AFP

Pierre Andrieu/AFP

Das Agências de Notícias

Uma multidão invadiu as ruas de Paris na tarde deste domingo para protestar contra o casamento entre homossexuais, em uma última mobilização antes da adoção definitiva do projeto de lei que legaliza a união e adoção por casais do mesmo sexo.

Milhares de pessoas, entre as quais muitas famílias, se reuniram em frente ao Arco do Triunfo, ao longo de um trecho de 5 km. Organizadores do ato estimaram cerca de 1,4 milhão de presentes. Já a polícia calculou cerca de 300 mil pessoas.

Em um palanque, o deputado da UMP (União para um Movimento Popular), principal partido de direita, Henri Guaino, que havia convocado os manifestantes a "censurarem" o governo "nas ruas", declarou aos participantes: "Em 13 de janeiro vocês eram um milhão. Vocês são muito mais hoje".

A última manifestação de opositores ao casamento gay reuniu em 13 de janeiro 340.000 pessoas, de acordo com a polícia, e quase um milhão, segundo os organizadores.

A polícia de Paris informou que "os números definitivos serão comunicados no início da semana".

Os organizadores esperam desta vez uma "melhor visibilidade" do "número de participantes" e um "efeito de massa".

A polícia usou gás lacrimogêneo para barrar manifestantes que tentavam invadi o Champs-Elysées em um perímetro interditado aos organizadores da manifestação."Entre 100 e 200 pessoas tentaram forçar uma barreira policial para entrar nos Champs-Elysées", explicou um porta-voz da polícia.

O presidente da UMP, Jean-François Copé, presente na manifestação, pediu que "François Hollande preste contas" após famílias terem sido vítimas de gás lacrimogêneo.

Líderes da Frente Nacional (extrema-direita) também estavam presentes.

Telões foram instalados do Arco da Defesa até o Arco do Triunfo. Faixas foram penduradas nas varandas: "Não toquem em minha filiação", "Queremos emprego, não casamento gay".

VALORES

"Não desistiremos", assegurou Marie, 30 anos. "Viemos defender o fato de que a família composta por um pai e uma mãe é o melhor para as crianças", ressaltou.

Durante uma breve entrevista, Frigide Barjot, uma das principais organizadoras do evento, exortou o presidente Hollande a se concentrar mais nos problemas econômicos do país em vez das famílias: "Queremos que o presidente cuide da economia e deixe a família em paz", declarou.

Os opositores querem pedir a Hollande que retire o texto para ser submetido a um referendo.

Segundo eles, este projeto, que possibilita o casamento e a adoção por casais do mesmo sexo, "perturba totalmente a sociedade, negando o parentesco e a filiação natural" e isso teria "consequências econômicas, sociais e étnicas incalculáveis".


Fonte: FOLHA UOL.COM




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segunda-feira, outubro 17, 2011

A indiferença da Igreja Evangélica face a corrupção no Brasil

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João Cruzué

Este é o tipo de texto que você não vai ver no site de uma grande Igreja evangélica. E por que não vai? Porque suas lideranças "acham" que isto nada tem a ver com a missão da Igreja. Errado. É preciso sim tomar atitudes, ter um postura cristã, e romper com o silêncio da indiferença.

Por mais de 40 anos a inflação assolou o bolso das famílias brasileiras. Era o gafanhoto. Ele devorava o suor dos assalariados de tal maneira que chegou um tempo em que dormiam com um cruzeiro no bolso e acordavam com a metade dele. Até que chegou o mês de julho de 1994. De lá para cá, o dragão deixou de queimar o bolso dos brasileiros. Tenho certeza de que muitos pastores e muitos crentes oraram para que aquele dia se tornasse realidade. E assim foi.

Todavia, outra praga surgiu e tem se multiplicado exponencialmente: a corrupção na vida pública brasileira. Se antes ela era praticada na penumbra da noite, hoje ela é o substantivo abstrato que se tornou uma praga concreta, um câncer que se multiplica onde estiver o dinheiro público.

A moralidade? ora a moralidade... é uma virtude que se andasse nas casas políticas brasileiras estaria sujeita ao desprezo e à morte. O futuro de nossa nação está seriamente ameaçado. Todo dia, centenas de velhinhos, crianças, índios estão morrendo de fome e na miséria, porque algum larápio meteu a mão no dinheiro público que estava contado para atender com o pão e o remédio àqueles que têm extrema urgência de um ação do governo.

Está nos jornais de cada dia: senador roubando; deputado roubando, prefeito roubando, policiais, magistrados e até bispo/pastor se locupletando. Um prevaricar sem fim e sempre crescente.

A corrupção é hoje, a maior praga que assola nossa nação. Legiões de demônios agem com desenvoltura espalhando a miséria através das mentes que só pensam em como se dar bem com o dinheiro público. Uma simbiose real sustentada no plano espiritual. Filhos de Can assalariados por satanás.

E diante de tudo isso, seguem indiferentes e omissas as lideranças das grandes Igrejas Evangélicas desta nação, ao arrepio de muitos personagens bíblicos que desciam a língua publicamente em governantes dignos de repreensão.

Perguntar faz parte da minha liberdade de expressão: Por que será que a Igreja Evangélica anda tão "caladinha" e não tem protestado com veemência contra estes malandros que matam os doentes e roubam o sustento dos órfãos e das viúvas quando metem a mão nos recursos públicos?

O silêncio destas lideranças - que deveriam usar o sal e a luz - é o maior incentivo para quem está roubando o dinheiro público. Porque neste caso específico, quem cala CONSENTE.

Orar apenas não basta. Agora não é tempo de orar, mas de agir.

A Igreja de Jesus não vai desaparecer, mas estas associações religiosas que estão aí pregando um evangelho de faz de contas vão ser motivo de escárnio da sociedade. É como o sal que perde o prazo de validade.

Esta talvez é a maior oportunidade que a Igreja Evangélica já teve para evangelizar esta nação. A sociedade precisa de um movimento. De um exemplo a seguir. Mas cadê a postura?