sexta-feira, abril 06, 2018

Transmissão ao vivo 03 06/04/18 18: 30hs

Nota de Ressurreição

Jonas M. Olímpio
https://ebvirtual.blogspot.com.br

O túmulo de Cristo vazio vai
muito além do milagre de uma
ressurreição: ele significa uma
porta aberta para a eternidade
sem a necessidade de sacrifícios,
dependendo apenas da
obediência à Palavra de Deus.
Isso quer dizer que ensinar o
povo a sacrificar ou se apegar
a rituais da Antiga Lei, nada
mais é do que tentar invalidar
a Graça que Ele nos deu.
    É com muito prazer que venho comunicar aos senhores adeptos da antiga Lei[1] que um homem nazareno, chamado pelo nome de Jesus, de 33 anos de idade, tendo sido crucificado, veio a ressuscitar três dias após a execução da sua condenação à pena de morte (Lc 24:1-7[2]) pelos doutores da Lei e sacerdotes, os quais persuadiram o governo romano a isso sob uma série de falsas acusações (Mt 26:59-61; Lc 23:1-3). Suas cerimônias fúnebres foram canceladas devido ao fato de seu túmulo encontrar-se vazio, e quem quiser prestar-lhe as devidas homenagens deve procurar encontra-lo pessoalmente em um culto coletivo ou individual, com o coração arrependido e não levar condolências ou lamentos, mas alegria e disposição para festejar, além da ressurreição, a vida eterna que Ele prometeu a todos os que o amarem incondicionalmente até a sua volta, pois o Mesmo garantiu também que para onde Ele foi levará todos aqueles que honrarem fielmente a sua memória (Jo 14:2-4,15). Informo ainda que com esse “inesperado” acontecimento, Ele nos incluiu como herdeiros em seu Testamento fazendo-nos participantes de uma dispensação[3] chamada Graça[4] (Ef 1:7[5] [6]; 2:8), a qual torna desnecessários e inválidos os rituais e sacrifícios voltados ao perdão de pecados (Hb 10:8-10[7]) e às supostas conquistas financeiras. Em decorrência disso, não mais estamos sob a necessidade da mediação de sacerdotes ou profetas para nosso contato com o Pai Celestial, pois, para esse fim, Ele nos concedeu o Consolador, pelo qual temos acesso direto a Ele (Jo 14:16,17).
    O motivo desse “esclarecimento” é o fato de que muitos cristãos vivem como se Cristo não tivesse ressuscitado, ou pior: como se o seu sacrifício não tivesse valor algum. Estamos convivendo com organizações religiosas - não sei se devo chamar de igrejas -, cujos líderes se colocam como portadores especiais de dons divinos, comportando-se como profetas e sacerdotes do Antigo Pacto querendo ser encarados como mediadores entre o homem e Deus, limitando “bênçãos” à sacrifícios - sempre financeiros -, os quais devem ser entregues a eles, e assim agem sem expor a devida base bíblica que os autoriza a isso (2º Rs 5:14-16; Mt 10:8-11). O incentivo à busca por meio da oração e ao conhecimento da Palavra tem sido deixado de lado, pois, através dos mesmos, seus seguidores descobririam que o véu[8] foi rasgado e não mais apenas os “homens de Deus” podem entrar no santo dos santos[9], porque estamos vivendo sob a Graça e não mais a Lei (Rm 7:4). Sabe como a Bíblia classifica isso? Dominar o povo a seu bel prazer (Cl 2:8)!
    Tais líderes estão em pecado? Isso é a consciência de cada um que deve responder, pois é sim possível que muitos deles sejam verdadeiramente usados por Deus (Mt 7:21-23[10]); no entanto, muitos também são usados pelo inimigo (2ª Co 11:13-15). Porém, cabe a nós a busca por discernimento espiritual para não sermos enganados (1ª Co 12:8-10; At 5:3). E sabe por que devemos nos preocupar com isso? Reflita bem: o que acontece com um cego que é guiado por outro cego (Lc 6:39)? Sei que aí você pode até me questionar: “Mas a Bíblia não diz que o joio[11] deve crescer junto com o trigo? Nós não podemos julgar!” Sim. Realmente. Mas nem por isso você vai “comer” o joio também, vai? No que se refere a julgamento, não podemos julgar a vida particular da pessoa, pois isso cabe a ela mesma e ao próprio Deus (1ª Co 11:28ª; 2ª Co 13:5); porém, no que se refere ao serviço ministerial, devemos julgar sim (1ª Jo 4:1), porque isso envolve a todos influindo em seu futuro espiritual (Ap 2:20).
    Conscientemente ou não, judaizar a Graça - nada contra o judaísmo - nada mais é do que dizer: “Jesus, seu sacrifício não tem validade pra mim!”. A utilização de elementos existentes no antigo Templo é restrita aos judeus na época da Lei. Não há, no Novo Testamento, nenhuma afirmação que demonstre alguma aprovação à prática de atos típicos da Lei Mosaica como, por exemplo, imagens que representem ou lembrem a Arca da Aliança, o castiçal, altares de sacrifícios, entre outros símbolos que apenas serviam para representar a presença e o acesso à Deus numa época em que ainda não havia sido derramado o Espírito Santo sobre o seu povo. A situação é exatamente o contrário disso: as Escrituras Sagradas são claras ao afirmar que tais coisas e atitudes demonstram que seus praticantes ainda estão sob o jugo da Lei (Hb 8:12,13; 2ª Co 5:17).
    Do mesmo modo, inserir à liturgia de culto a repetição de fatos ocorridos com servos do Senhor no passado como, por exemplo, os mergulhos de Naamã, o cajado de Moisés, a capa de Elias, as pedrinhas de Davi, como também várias invenções como lenços, ferramentas de pedreiro, produtos de higiene pessoal, canetas e os mais variados objetos “ungidos”, embora, teoricamente, possa surtir algum efeito como estímulo de fé, na prática, apenas retrata o desinteresse de tais líderes em ensinar os fiéis que a verdadeira fé consiste em crer no invisível (Hb 11:1), porque apegar-se a objetos para materializar uma crença significa simplesmente praticar superstição, ato esse muito próximo à idolatria: algo condenado por Deus (1ª Co 10:14; 1ª Jo 5:21). Certo, eu sei que a Bíblia fala dos lencinhos do apóstolo Paulo (At 19:11,12); no entanto, ela atribui os milagres a Deus e não aos objetos, e também não relata em que circunstâncias isso aconteceu, não o mostra pedindo dinheiro em troca deles, e tampouco foi isso pregado como doutrina a ser seguida pela Igreja. Ah! E a mesma regra se aplica à sombra de Pedro (At 5:15,16). Quer ser abençoado? Coloque-se diante de Jesus em agradecimento pelo seu sacrifício, tendo a consciência de que será ouvido e atendido segundo os propósitos dEle (1ª Jo 5:14,15) e não em troca de seus próprios “sacrifícios” ou crenças em amuletos de sorte.
    Algumas ramificações do cristianismo costumam lamentar a morte de Cristo e lembra-la como se estivessem num funeral. Tais cristãos não atentam para o fato de que sua crucificação foi o fator essencial para que hoje tivéssemos acesso à Graça, sendo justificados pela fé e não por obras, sacrifícios e cumprimentos de rituais conduzidos por sacerdotes humanos (Hb 9:6-9). Sua morte nos proporcionou liberdade para com o Pai (Hb 9:13,14), alegria e autoridade espiritual (Lc 10:17-20), direito ao exercício ministerial que antes era restrito aos levitas[12] (1ª Pe 2:5,9) e o privilégio de não sermos apenas seguidores de uma religião, mas membros de um Corpo (1ª Co 12:27; Cl 1:24) e também filhos de Deus (Rm 8:14,15). Diferentemente dos israelitas, para os quais o sangue de animais derramado lembrava sua libertação do Egito, o sangue de Jesus, para nós, representa nossa libertação do pecado: uma oportunidade pessoal e voluntária de salvação. Resumindo: a morte de Jesus é vida, e vida com abundância (Jo 10:9-11)! Ele está vivo (Mc 16:6)! Espalhe essa notícia (Mc 16:15)!



[1]Lei: É um termo usado com frequência na Bíblia; para definir um código de leis formado por mandamentos, ordens e proibições. Segundo as Escrituras hebraicas, a Lei foi dada por Deus através do profeta Moisés, tendo sido os Dez Mandamentos escritos em tábuas de pedra pelo próprio dedo de Deus no monte Sinai, a tábua dos dez mandamentos. Pode ser resumida nos Dez Mandamentos, que em língua hebraica são chamados simplesmente de "As Dez Palavras" ou "Os Dez Ditos". Os Dez Mandamentos regulamentam a relação do ser humano com Deus e com seu próximo. Para fins didáticos, o Código Mosaico pode ser dividido em Leis Morais, Leis Civis e Leis Religiosas (Leis Cerimoniais). As leis cerimoniais, regulavam o ministério no santuário do Tabernáculo e, posteriormente, no Templo. Elas tratavam também da vida e do serviço dos sacerdotes e encontram-se descritas especialmente no Livro chamado Levítico.
[2]Especiaria: Qualquer coisa de cheiro agradável, especialmente planta, usada para dar mais sabor aos alimentos ou bebidas. O cravo, a canela, a pimenta são especiarias (Is 39:2; Ap 18:13).
[3]Dispensação: Da parte de Deus, o plano de salvação da humanidade (Ef 1:10; 3:9). Da parte do ser humano, "dispensação" é trabalho ou missão que visa à aplicação do plano divino em favor da humanidade (1ª Co 9:17; Ef 3:2; Cl 1:25).
[4]Graça: Favor imerecido ou não merecido. O vocábulo Graça provém do latim gratia, que deriva de gratus (grato, agradecido) e que em sua primeira acepção designa a qualidade ou conjunto de qualidades que fazem agradável a pessoa que as têm. Teologicamente, refere-se ao período que se iniciou com a morte de Cristo na cruz, o qual pôs fim às rígidas imposições da Lei mosaica, colocando em vigor o Novo Testamento.
[5]Redenção: Libertação.
[6]Remissão: Ato ou efeito de remir, livrar. Indulgência, misericórdia. Expiação, perdão.
[7]Oblação: Palavra do latim "oblatio" que significa "oferta". Ação pela qual se oferece qualquer coisa a Deus. Oferta a Deus. Oferta sacrifical comestível.
[8]Véu: Pano com que as mulheres cobrem a cabeça e/ou o rosto (Is 3:23). A cortina que, no tabernáculo e no Templo, separava o Santo Lugar do Santíssimo Lugar (Êx 26:33; Mt 27:51).
[9]Santo dos santos: A parte mais sagrada do Tabernáculo e do Templo, onde ficava a Arca da Aliança e onde o sumo sacerdote só entrava uma vez por ano. Era separado do santo lugar por uma cortina (Êx 26:33,34; Hb 9:3-7).
[10]Iniquidade: Falta de equidade (retidão). Pecado que consiste em não reconhecer igualmente o direito de cada um, em não ser correto, em ser perverso. Erro consciente.
[11]Joio: Erva ruim que cresce nas plantações de trigo (Mt 13:25).
[12]Levita: Membro da tribo de Levi (um dos filhos de Jacó). Foi a tribo escolhida por Deus para cuidar dos trabalhos sagrados. Todos os sacerdotes também tinham que ser levitas. Os levitas serviam no santuário, ajudavam nos sacrifícios, carregavam a arca da aliança, ensinavam e tinham o direito de ser sustentados com os dízimos e as ofertas. Sua história e suas funções está registrada detalhadamente no livro de Levíticos.

Jonas M. Olímpio

Aos “Adoradores” de Plantão

Jonas M. Olímpio
https://ebvirtual.blogspot.com.br

Enquanto os aplausos, gritos,
assobios, elogios e sacrifícios
forem dirigidos ao homem, a
adoração não é para Deus; além
do mais, a maior manifestação
de adoração a Deus é expressa
por meio da obediência a Ele e
do amor ao próximo.
    Sim, eu sei! A Bíblia diz que Deus procura adoradores (Jo 4:23,24); mas tem um detalhe: ela diz que Ele procura verdadeiros adoradores, e vai ainda mais além: os mesmos precisam adorar em espírito e em verdade, ou seja: tanto por dentro quanto por fora; tem que ser de coração e não apenas de aparência! Mas o que significa adoração[1] mesmo? Sendo muito mais do que simples manifestação emocional, a adoração consiste em uma vida espiritual e moral íntegra, pois ela precisa agradar a Deus, o qual pode discernir muito além do que se pode ver ou ouvir, pois Ele sonda os corações (Sl 139:23,24). Assim sendo, é preciso entender que para adorar ao Senhor é necessário viver de uma forma cuja conduta seja exemplar e irrepreensível (1ª Co 10:32), pois a verdadeira adoração não denigre a imagem do Evangelho (1ª Co 14:40).    Ultimamente temos visto adoradores de todos os tipos, mas diga com sinceridade: você quer mesmo ser um adorador extravagante e radical? Que tal então adorar igual a Estevão[2] que denunciou o pecado até o fim e morreu vendo a glória de Deus (At 7:53-60)? Muitos querem adorar, mas não querem confrontar os males que contrariam a verdadeira adoração, e ainda usam como pretexto o argumento de que isso é estratégia de evangelismo. Que estratégia é essa que me leva a agir como o pecador ao invés de causar nele o desejo de ser transformado convencendo-o do pecado? Sim, eu sei: isso é papel do Espírito Santo e não meu; mas de que adianta o Espírito Santo querer muda-lo se eu lhe dou exemplos contrários que o fazem pensar que ele está certo? Certo, a Bíblia também fala da loucura do Evangelho da cruz (1ª Co 1:18,21), no entanto, isso se refere a tomar atitudes que pareçam loucas diante do mundo como, por exemplo, renunciar seus próprios direitos para ganhar uma alma (1ª Co 9:19-23), e não ser louco como os que vivem na prática mundana. Quer mesmo evangelizar os jovens? Ore, jejue, pregue e ensine com responsabilidade, porque isso será cobrado de você um dia (Mt 25:24-26,30[3]). Influencie e não seja influenciado por eles! Não se trata de conservadorismo, legalismo, tradicionalismo ou imposição de dogmas[4] denominacionais[5], mas sim da aplicação do verdadeiro contexto bíblico em nossa vida cotidiana (At 3:19[6]). Como posso eu dizer que "sou dos 3" [termo muito usado por um cantor gospel] se estou trazendo o mundo para dentro da igreja? Os 3 estão tristes com muitos de nós agora! Por quê? Porque quem tem os três (o Pai, o Filho e o Espírito Santo) vive e adora de maneira agradável aos três (1ª Ts 5:23).
    Quer ser um sonhador como José? Em primeiro lugar, José não era um sonhador, ele apenas teve sonhos dados e revelados por Deus (Gn 37:5-10), os quais ele próprio nem sabia que iriam se realizar daquela forma, pois nunca desejou altas posições. Em segundo lugar, ele não vivia de maneira leviana de conformismo com o pecado, ele tinha comunhão e intimidade com Deus. O mal de muitos adoradores da era atual é achar que Deus tem alguma obrigação em realizar seus sonhos esquecendo-se de que muito acima das nossas vontades estão os soberanos propósitos divinos, os quais não podem ser comprados por nossas perecíveis moedas e nem por nossos ingênuos gritos e demais manifestações de uma suposta adoração como muitos andam pregando por aí. Nada contra a adoração pentecostal, pois reações emocionais - desde de que equilibradas (1ª Co 14:32,33) - são totalmente válidas; porém, o mais importante é seu fator condicional, o qual implica na obediência aos mandamentos bíblicos (Tg 2:10). Essa é a grande diferença entre muitos que adoram sonhar e aqueles que têm sonhos dados por Deus como o jovem José. Será que muitos desses que andam "adorando" por aí resistiriam à mulher de Potifar (Gn 39:7,8,10-12); resistiriam à cobiça estando com o poder nas mãos (Gn 39:9; 41:38-40); resistiriam ainda a se vingar dos irmãos que os maltrataram (Gn 45:4,5,15)?
    Levemos o Evangelho mais a sério: O verdadeiro adorador não perde o controle, não se associa aos ímpios, não aceita afronta à Palavra, não negocia os valores morais, não apoia os inimigos da cruz de Cristo em nome da ética e nem se cala diante dos que pregam o inclusivismo religioso em nome da liberdade (Mt 16:24-26). Preconceito? Pregar contra o pecado não é preconceito, é amor pelas almas. Se você vê alguém tomando um copo de veneno e o avisa do perigo, isso seria preconceito? É hora de refletirmos sobre nossa omissão de socorro espiritual (Tg 4:17). Julgamento? Quem salva ou condena é Deus! Nós apenas pregamos a Palavra, e ela sim julga e nos manda julgar segundo o juízo reto (Jo 7:24). Entre várias outras coisas, isso significa denunciar o pecado para não sermos cúmplices daqueles que os cometem (2ª Co 2:17), senão, mais uma vez, estaremos sendo omissos espiritualmente (Ez 3:18).
    Cadê o Evangelho da cruz (Gl 6:12[7])? Onde estão as marcas daqueles que confrontam o mundo (Gl 6:17)? Cadê a disposição para enfrentar as aflições (2ª Co 4:8,9)? Onde estão aqueles que adoram em espírito e em verdade com o coração e não apenas com os lábios (Mc 7:6,7; Tt 1:16)? Mas, infelizmente, é bem mais fácil dizer: "Pare de sofrer!"; "Sua vitória vai ter sabor de mel!"; "Profetize bênçãos na tua vida!"; "Vamos pular, dançar e gritar pra Jesus!". Que me desculpem os "renovadores da liturgia", mas estimular a adrenalina não é adorar! Estou sendo ignorante? Reclame com Deus! Pois aprendi isso foi com a Palavra dEle e, até onde sei, se entendi bem, Ele não mudou e nunca mudará (Hb 13:8,9)! Muitos dizem que pregar contra o modismo gospel é sinal de inveja; agora, me respondam: como poderia alguém que conhece a Palavra ter inveja do pecado sabendo que ele leva à condenação (Rm 6:23)? Já fui chamado de tudo que é nome por defender a verdade, mas podem me chamar do que quiserem porque tais pedradas apenas me fazem ver que realmente estou caminhando na contramão do mundo e isso incomoda os acomodados. Prefiro eu terminar com minha cabeça num prato, do que ser aplaudido por multidões ajudando a conduzi-las ao inferno (Mt 7:21-23). Senhores - e senhoras - "fariseus ungidos", não me levem a mal por causa disso, mas Romanos 12:2 continua fazendo efeito na minha vida! E, ainda que questionem: sim, eu sou pentecostal sim! Por isso, minha adoração é racional (Rm 12:1)!



[1]Adoração: Culto, honra, reverência e homenagem prestados a poderes superiores, sejam seres humanos, anjos ou Deus (Sl 96:9). Na Bíblia há quatro etapas de desenvolvimento da adoração a Deus. Os patriarcas adoravam construindo altares e oferecendo sacrifícios (Gn 12:7-8; 13:4). Em seguida veio a adoração no Tabernáculo e no Templo, com um sistema completo de Sacrifícios. A adoração nas sinagogas começou durante o Cativeiro. Da adoração cristã fazem parte pregação (At 20:7), leitura das Escrituras (1ª Tm 4:13), oração (1ª Tm 2:8), louvor (Ef 5:19) e ofertas (1ª Co 16:1-2), além de batismos (At 2:37-41) e da ceia do Senhor (1ª Co 11:23-29).
[2]Estevão: Foi um dos sete primeiros diáconos da igreja nascente, logo após a morte e Ressurreição de Jesus, pregando os ensinamentos de Cristo e convertendo tanto judeus como gentios. Foi detido pelas autoridades judaicas, levado diante do Sinédrio (a suprema assembléia de Jerusalém), onde foi condenado por blasfêmia, sendo sentenciado a ser apedrejado. Entre os presentes na execução, estaria Paulo de Tarso, o futuro apóstolo Paulo, ainda durante os seus dias de perseguidor de cristãos. Sua história está registrada no livro de Atos (6:1-6; 7:1-60).
[3]Talento: O talento de ouro ou prata era a unidade de moeda romana para grandes quantidades de dinheiro. Ele foi introduzido na Grécia Antiga e depois adaptado para o sistema monetário romano. Um talento era igual a 60 minas, que, por sua vez eram equivalentes a 100 dracmas. Sabendo que uma dracma era igual a 4,5 a 6 gramas de ouro ou prata, um talento significava entre 27 a 36 quilos de metal. Estudiosos calculam que um talento hoje valeria no mínimo 1300 dólares (cerca de dois mil reais). Espiritualmente, os talentos representam os dons que o Espírito Santo nos concede e, na linguagem popular expressa as habilidades especiais de uma pessoa; era um termo muito usado pelos romanos para elogiar uma pessoa de valor.
[4]Dogma: Ponto ou princípio de fé definido por uma Igreja. Conjunto das doutrinas fundamentais do cristianismo. Cada um dos pontos fundamentais de qualquer crença religiosa. Fundamento ou pontos capitais de qualquer sistema ou doutrina. Proposição apresentada como incontestável e indiscutível.
[5]Denominacional: Termo relativo a denominação (designação de uma pessoa ou uma coisa por um nome. Termo usado para definir as diferentes igrejas evangélicas).
[6]Refrigério: Ação ou efeito de refrigerar ou refrigerar-se. Alívio ou bem-estar causado pela frescura (temperatura fresca, equilibrada). Consolação, descanso. Prazer que conforta. Alívio.
[7]Circuncidar: Praticar circuncisão (cerimônia religiosa em que é cortada a pele, chamada prepúcio, que cobre a ponta do órgão sexual masculino).

Jonas M. Olímpio