sábado, março 03, 2018

Missões Assembleia de Deus Coqueiro: INFORMATIVO DE FEVEREIRO 2018

Missões Assembleia de Deus Coqueiro: INFORMATIVO DE FEVEREIRO 2018:                                           INFORMATIVO DE JANEIRO 2018 Este amados é nosso informativo de missões de Fevereiro de 20...

quarta-feira, janeiro 24, 2018

O Amor Está Acabando, Como Despertar Interesse Novamente?

Jonas M. Olímpio 
https://ebvirtual.blogspot.com.br

Pequenos detalhes costumam
gerar grandes problemas que
podem até mesmo destruir um
casamento; por isso, é preciso
que o casal esteja sempre atento
a tudo, desde o comportamento
até mesmo à palavras que
pareçam inofensivas, mas que
possam ferir o cônjuge.
    O tempo passa, algumas coisas mudam; a pessoa amada envelhece, parece mais chata, mais fria, mais distante, menos interessante... Enfim, as vezes a situação chega num ponto em que a princesa tem a sensação de ter casado com um sapo, e o príncipe passa a se sentir como se tivesse casado com uma bruxa. Exagero? Quantos casais já perderam, ou estão para perder, seu casamento porque um dos cônjuges diz que não sente mais nada pela pessoa a quem ele jurou amor eterno? Sabe qual é a maior causa desse problema? Muita gente pensa que está se casando com um objeto inanimado: algo que nunca vai mudar de forma; e se esquece do princípio mais básico da lei da “Natureza”: Nascer, crescer, envelhecer e morrer. O texto de Provérbios 31:30 retrata perfeitamente essa realidade: "Enganosa é a graça, e vaidade[1], a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada"; sim, eu sei que o contexto dessa mensagem se refere à mulher, no entanto, em sentido geral, seu conteúdo abrange ambos os sexos, pois muitos são os homens que também confiam na própria aparência e mulheres que os escolhem pela beleza ou porte físico e não pelos seus reais valores: esse é o caminho mais curto para a decepção. É claro que não podemos desconsiderar quem nem todos escolhem pela aparência e que mesmo assim também podem se sentir decepcionados e perder o interesse; então, sejamos imparciais ao tratar esse tão delicado assunto.
    Homens e mulheres de Deus não devem se dar ao luxo de desprezar seu cônjuge. Porém, se chegar a acontecer o desinteresse, seja por qual for o motivo, não pode haver conformismo e muito menos o abandono da pessoa. Muitos alegam não estar errados, pois não se separaram da pessoa, mas, não mantém uma vida conjugal normal: não há harmonia e nem vida sexual ativa; e, quando há, é apenas para cumprir uma obrigação, ou seja: seu casamento passou a ser apenas uma associação de aparência: estão separados dentro de casa; apenas não oficializaram o divórcio. Você pode ter milhões de motivos para explicar essa atitude, mas nenhum deles te servirá de justificativa diante de Deus (Mt 19:3-9). O primeiro passo para solucionar isso é buscar compreender os defeitos, dar mais atenção às qualidades do que às falhas, dizer o que pensa em vez de esconder o que sente, propor soluções no lugar de só expor as críticas, olhar para si mesmo pra ver se também não está errando e, principalmente, pedir a Deus orientação para ter palavras e atitudes sábias para resolver os problemas e não aumenta-los (Tg 3:13-17).
    Mas, e quando você é o rejeitado? O que fazer? Aí a dor é maior e a busca pela solução também. Porém, nem tudo está perdido. Primeiramente é preciso analisar a fonte do problema, pode ser que você precise mudar algo que está incomodando seu cônjuge; posteriormente, procure agradá-lo: fazer-lhe aquilo que gostaria que o mesmo fizesse por você. Caso a falha não esteja contigo e a postura dele esteja sendo injusta, convide-o para um sério diálogo e se abra, mas mantenha o autocontrole para não colocar tudo a perder de uma vez. Se a situação estiver tão séria que ele queira se separar, tente evitar, mas, se ele for embora, esteja consciente de que a culpa não foi sua (1ª Co 7:12-16). E tenha sempre em mente que Deus deve estar sempre na direção de tudo (Sl 127:1a).
    As decepções são até compreensíveis, entretanto, é de vital importância lembrar que seu cônjuge não é um produto que você comprou no “TV Shopping” e pode devolver caso esteja com defeito ou não satisfaça suas expectativas; não existe garantia, prazo de validade, nem nota fiscal, ou seja: sem direito de devolução (1ª Co 7:10,11). Porém, quando a qualidade é boa existe um selo - o caráter -, mas ele precisa ser observado antes da “compra”; depois não adianta reclamar que foi vítima de propaganda enganosa. Você tem orado em busca de sabedoria para manter seu casamento? Lembre-se: a rejeição ao marido ou a esposa é pecado sim (1ª Co 7:2-5[2] [3] [4])! E jamais se esqueça: a vida de um casal não se resume na cama!



[1]Vaidade: Ilusão. Qualidade do que é vão, instável ou de pouca duração. Desejo imoderado e infundado de merecer a admiração dos outros. Vanglória, ostentação. Presunção mal fundada de si, do próprio mérito; fatuidade, ostentação. Coisa vã, fútil, sem sentido. Futilidade. Jactância, presunção.
[2]Benevolência: Boa vontade para com alguém (Et 2:17; Pr 18:22).
[3]Defraudar: Tirar o direito de alguém.
[4]Incontinência: Lascívia. Falta de moderação no controle do apetite sexual (1ª Co 7:5).

Jonas M. Olímpio

sábado, janeiro 20, 2018

Como Resistir às Tentações do Adultério?

Jonas M. Olímpio
https://ebvirtual.blogspot.com.br

Uma quebra de aliança
conjugal começa na quebra da
aliança com Deus. Se quer 

saber se está em condições de 
resistir às tentações carnais, 
analise como está sua vida 
espiritual.
    O adultério[1] é uma das mais repugnantes práticas pecaminosas, porque ele não somente mancha o caráter moral e expõe a diversos riscos as pessoas envolvidas, como também afeta a todos os que fazem parte da sua vida. Geralmente, aqueles que se deixam levar pela satisfação passageira dos desejos sexuais ou por falsos sentimentos travestidos de amor, usam até mesmo a própria Bíblia na covarde tentativa de se justificar dizendo: “A carne é fraca”; mas se esquecem que no mesmo versículo em que diz que a carne é fraca, o Senhor Jesus também diz que o espírito está pronto, ou seja: nosso lado espiritual conhece a verdade e quer fazer o que é certo. Além do mais, o contexto dessa Palavra refere-se à oração, então, se querem realmente inseri-la nessa situação, isso significa que a própria pessoa admite que precisa orar mais e, inclusive, vigiar - tomar muito cuidado - em suas atitudes (Mt 26:41). Porém, alguns de “ânimo” mais aguçado poderiam me questionar: “Mas, em relação à tentação[2] sexual é diferente: o corpo foi feito pra isso; existe nos membros sexuais um constante e incontrolável pedido de prazer”; e então eu teria que responder que, urgentemente, é preciso parar de se esconder atrás da própria fraqueza e olhar para as Escrituras Sagradas e ver que é sim possível à um ser humano comum - mesmo com todos os seus membros sexuais ativos e aguçados - resistir às tentações.

  I.   As causas da tentação: As tentações são inevitáveis, pois somos humanos (1ª Co 10:12,13; Tg 5:17). No entanto, é preciso estar atento para não ceder à elas, por isso é necessário saber evitar tudo o que possa nos derrubar através dos desejos carnais, os quais costumam se manifestar de várias maneiras:
a)      Os sentidos naturais do corpo: As portas de entrada que estimulam nossos desejos são os olhos, por onde vemos e apreciamos o que é agradável; os ouvidos, pelos quais somos convencidos a agir; o paladar, um meio que, mesmo ainda não havendo um contato direto, sente vontade de saborear o corpo alheio como pelo beijo, por exemplo; o tato, que é o mais estimulado principalmente quando há uma aproximação mais intensa: geralmente, um abraço; e até mesmo o olfato, que serve como meio de excitação para pessoas mais sensíveis aos mínimos detalhes. Controlar esses sentidos não é tão fácil; porém, é importante lembrar que eles são dominados pela mente, pois somos seres racionais. Baseados nesse princípio, basta procurarmos ter autocontrole, pensamento firme naquilo que é certo e ocuparmos a mente com coisas saudáveis (Sl 101:2,3; Cl 3:2,3,5,6; Fp 4:7,8).
b)     Se colocar em situações de risco: Como sabemos que somos sujeitos ao pecado, devemos reconhecer nossa fragilidade e evitar ficar a sós e manter diálogos muito liberais com pessoas do sexo oposto. Isso também inclui um extremo cuidado com as conversas em redes sociais. Uma conduta vigilante é essencial para o autocontrole (1ª Pe 5:8,9) e, se for necessário fugir, fuja (Gn 39:7-12)!
c)      Auto-exposição: Esse fator se refere a ambos, mas o cuidado deve ser bem maior por parte das mulheres, pois a exposição do próprio corpo com vestes ou comportamento inadequados, como sorrisos maliciosos ou olhares insinuantes, as torna um alvo desejável para homens mal-intencionados. A partir do momento que a mulher - propositalmente ou não - causa excitação em homens, passa a eles a impressão de estar usando um cartaz que diz “estou disponível”. Diante disso, se ela não tiver realmente firmeza de caráter, em algum momento poderá não resistir às inevitáveis “cantadas”. A preservação da própria imagem é essencial para a preservação moral (1ª Ts 5:21,22; 1ª Co 10:32).

     II.  Adultério é desrespeito ao cônjuge, à família e a Deus: Atos de traição não representam apenas um estado de fraqueza carnal e espiritual, eles expressam também falta de maturidade, o que reflete no desrespeito aos compromissos em relação a tudo e todos que estão a nossa volta. Vejamos alguns dos principais exemplos:
a)      Representa falta de amor: A pessoa que ama respeita. Ainda que a tentação seja grande, não consegue fazer ao seu cônjuge o que não gostaria que ele fizesse com ela; pois mesmo que a atração tenha diminuído e os defeitos pareçam ser maiores do que no começo do casamento, se existe realmente amor, qualquer detalhe pode ser superado (1ª Co 13:4-7[3]).
b)     Demonstra falta de responsabilidade: Uma pessoa que constitui uma família e depois a desrespeita demonstra que não tem firme compromisso diante das responsabilidades que assume. O casamento é formalizado a partir de um juramento no qual está incluída a promessa de fidelidade sob quaisquer circunstâncias até que a morte os separe. Tal juramento é feito perante o cônjuge, a família de ambos, o Estado, a sociedade, a Igreja e o próprio Deus. Não cumpri-lo significa ter mentido diante do altar numa cerimônia que, independentemente de ter sido realizada em um templo ou não, é inegavelmente sagrada. Mentir já é um pecado grave (Jo 8:44), quanto mais diante de algo tão sagrado quanto a família (Gn 2:24; Mt 19:4-6). Além disso, deve-se ainda considerar que o casamento não lhe foi imposto, foi voluntário; e, se foi voluntário, precisa ser respeitado (Dt 23:21,22; Ec 5:4-7).
c)      Significa falta de temor: Qualquer pessoa que tenha o mínimo conhecimento bíblico sabe que o adultério é pecado, até mesmo porque isso consiste numa grave afronta aos padrões morais do ser humano em qualquer sociedade considerada normal. É inaceitável que alguém que se diz cristão cometa um ato tão abominável e fique com a consciência tranquila, pois o Espírito Santo é sensível e exige pureza; assim sendo, se um adúltero não se sente mal em suas atitudes, isso significa que ele já estava afastado de Deus a muito tempo, porque uma pessoa que peca e ainda tenha o temor[4] divino, prontamente se arrepende, pede perdão e procura consertar seu erro. Quem se conforma com o pecado não tem mais aliança com o Senhor e precisa, urgentemente, resgatar seus sentimentos espirituais, antes que seja tarde (Rm 12:1,2).

  III.  As consequências do adultério: Como na grande maioria dos atos pecaminosos, o adultério não atinge apenas os adúlteros, mas todos aqueles que fazem parte da vida deles. Além da morte espiritual - pois o Espírito Santo não habita em um “templo” de prostituição (1ª Co 6:15-20) -, a pessoa que desrespeita seu cônjuge está se destinando a arcar com prejuízos materiais, morais e sentimentais que passam a segui-la a partir daí:
a)      O adúltero fica em descrédito: Pessoas que caem em adultério, - mesmo depois de se arrependerem -, ainda carregam uma mancha por toda a sua vida. No caso de não conseguirem resgatar seu casamento - pois a Bíblia dá direito ao divórcio ao cônjuge traído (1ª Co 7:15,16; Mt 5:32[5]) -, na tentativa de se envolver novamente com outra pessoa, sempre vai enfrentar a desconfiança e questionamentos devido às razões de seu erro do passado. Quando consegue resgatar seu antigo casamento, a confiança também já não é mais a mesma, porque perdoar não significa confiar e, na mente do cônjuge sempre vai ter o seguinte pensamento: “Quem errou uma vez tem a tendência de errar novamente”. E os prejuízos vão além do âmbito sentimental, pois atinge todas as áreas, incluindo a ministerial, na qual é muito difícil se erguer novamente. Tudo tem o seu preço, principalmente o pecado (Rm 6:22,23; Gl 6:7-9).
b)     A vítima do adúltero é prejudicada em todos os sentidos: Seja homem ou mulher, quem tira uma pessoa de sua casa e de sua família assim alterando todo seu modo de viver, deve ter perfeito juízo sobre a seriedade do compromisso que está assumindo, pois se o relacionamento não der certo devido ao adultério - ou até mesmo outros motivos -, Deus vai requerer dele a maldade de ter ferido os sentimentos e a dignidade de uma pessoa que pode até ser levada ao sofrimento e à depressão por ter confiado e acreditado que ao seu lado teria encontrado sua tão desejada felicidade conjugal. O bem-estar das pessoas que vivem ao seu lado também fazem parte da mordomia cristã, ou seja: da responsabilidade do crente (Lc 12:42-46).
c)      A família do adúltero sofre por seu erro: A única vítima do adultério não é a esposa ou o esposo, mas, principalmente, os filhos. Pois, além de perderem a confiança - e, as vezes, até o amor - na figura de quem eles tinham admiração e respeito, estão também sujeitos a seguirem os maus exemplos chegando a ser, futuramente, pessoas infiéis. A responsabilidade da educação dos filhos, principalmente em sentido moral, é dos pais (Pr 22:6; Ef 6:4).

    O adultério não começa na cama, mas na mente e depois invade o coração de quem não está firme com Deus (Mt 5:27,28); por isso, é necessário conservar-se puro e irrepreensível para não arcar com as suas terríveis consequências. Mas existe perdão para o adúltero? Sim. Existe! Pois a fidelidade divina não se corrompe pela infidelidade humana (2ª Tm 2:13); porém, é preciso reatar o compromisso com o Noivo enquanto Ele ainda está concedendo oportunidade para uma reconciliação (Ec 7:26; Pr 6:23-26). Resistir ao adultério vai além de controlar a mente, o coração e o corpo, mas também depende da valorização do seu compromisso com Deus; pois quem se relaciona seriamente com Ele, tem esse amor refletido no relacionamento com seu cônjuge (1ª Jo 4:20,21). Quer resistir? Então não tente justificar sua fraqueza e honre os valores mais nobres que um ser humano - sobretudo um servo de Deus - deve respeitar (Tg 4:7).



[1]Adultério: Quebra da fidelidade conjugal. Adulteração, contrafação, falsificação. Heresia, apostasia.
[2]Tentação: Atração para fazer o mal por esperança de obter prazer ou lucro. Pode vir do tentador (Gn 3:1-5) ou de dentro do ser humano (Tg 1.14-15).
[3]Leviandade: Procedimento irrefletido, precipitado ou sem seriedade; imprudência (Jr 23:32; 2ª Co 1:17).
[4]Temor: Medo. Respeito. Reverência.
[5]Repudiar: Rejeitar. Divorciar-se; Repudiar a esposa. Renunciar voluntariamente: Arredar de si; repelir.

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