Mostrando postagens com marcador vitória. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador vitória. Mostrar todas as postagens

terça-feira, março 11, 2014

É Deus Quem Nos Capacita.

Por Mateus Emilio Mazzochi 
Fico pensando como teria sido a reação de Josué, que após a morte de Moisés, passou a liderar o povo de Israel, na conquista da Terra Prometida.
Pouco tempo antes disso, o próprio Josué havia voltado da terra a ser conquistada, com provas, inclusive materiais, de que o lugar era muito melhor até do que o mais otimista dos israelitas poderia imaginar. Havia gigantes por lá sim, mas Josué tinha fé no SENHOR que havia feito a promessa de que lhes daria a terra.
Agora, Josué se depara com a segunda parte da missão: efetivamente tomar posse da terra.
Assume o comando de um povo, seus irmãos, que queriam lhe apedrejar, quando trouxe o relato do que viu em Canaã.
aguasPara admiração dos que ainda guardavam na memória o que ocorreu no dia em que só ele Calebe retornam da visita que fizeram à Terra Prometida, com notícias animadoras, Deus faz com que todo o povo passe o Jordão EM SECO, isso no período em que o rio estava mais cheio, chegando a transbordar.

Deus mais uma vez mostra que quando escolhe alguém, ELE capacita e exalta. Aleluia!
Chegando ao outro lado, logo erguem um memorial, com doze pedras retiradas do leito, agora seco, do Jordão, para que as futuras gerações saibam que só Deus é capaz de realizar milagres e de dar livramento ao povo.
Para dar início a conquista, Josué usa o mesmo expediente de Moisés e envia espias até Jericó. Por lá, estes dois espias encontram guarida em casa de Raabe, mas a história dela fica para uma próxima oportunidade.
Josué é tido como um grande estrategista militar, e era mesmo, mas o grande segredo, o maior mistério na vida dele, não foi nada nem tão secreto e nem tão misterioso assim; Josué simplesmente ouviu a voz de Deus e a obedeceu.
Conquistar uma cidade do tamanho e da importância de Jericó, somente por rodeá-la uma vez por dia durante os primeiros seis dias e sete vezes no sétimo dia e então quebrar o silêncio com gritos e toques de buzinas? Isso não é necessariamente uma estratégia militar; isso é FÉ!
Muitas vezes nos percebemos em situações muito parecidas com a de Josué: somos menosprezados, até mesmo pela família, somos ridicularizados por nossa fé, nossos princípios e parece que todos viram as costas e nos querem ver no chão,  cobertos de pedras.
Mas Deus é mais.
Não se permita abater, você verá o agir de Deus em sua vida, e ELE próprio se encarregará da sua vitória. Basta ter fé.
Deus abençoe.

segunda-feira, outubro 29, 2012

Não acredite que seremos "Sempre Vencedores"



Nunca devemos ser prepotentes e dizer que sempre vamos vencer. Na vida temos derrotas sim, e temos que aprender a viver com esta realidade. O apóstolo Paulo, escreveu, ao citar diversas dificuldades que um ser humano enfrenta na vida que "sobre todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou." (Romanos 8. 37)

Neste, contexto, entretanto, vejo que ele se referia às atrocidades da vida que tentam nos separar do amor de Deus. Sobre estas, podemos ter certeza, que a todas venceremos, pois nada nos separará do amor de Deus que está em Cristo Jesus. Entretanto, em nossa caminhada da vida, sofreremos muitas derrotas sim.

O perigo de criarmos em nós a ideia de que seremos sempre vencedores, ou fazermos alguém pensar assim, é  vivermos despreparados para derrotas. E quando aparecerem, não saberemos lidar com elas.

Por isso há no mundo pessoas que matam. Não sabem lidar com a derrota. Não aprenderam que na vida, um dia a gente perde e em outro dia nós ganhamos. Faz parte da vida. Esta concepção de “sempre vencedor”, nos aspectos gerais da vida, não é uma verdade. Temos que saber reconhecer quando perdemos e aprendermos com as lições tiradas em cada derrota.

É preciso ensinar as pessoas e principalmente as crianças a encararem os fracassos como relevante fonte de ensino para nos mostrar falhas e vulnerabilidades. Não devemos ser ou criar pessoas supostamente invencíveis que somente descobrem que são vencíveis quando a inquestionabilidade evidência de uma derrota acontecer.

"Há tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;" (Eclesiastes 3.6)

Gilberto Horácio
http://www.gilbertohoracio.blogspot.com.br/

quarta-feira, setembro 05, 2012

Uma droga chamada crack




Por: Wilma Rejane
A Tenda na Rocha

O crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 em bairros pobres de Nova Iorque, Los Angeles e Miami. O baixo preço da droga e a possibilidade de fabricação caseira atraíram consumidores que não podiam comprar cocaína refinada, mais cara e, por isso, de difícil acesso. Aos jovens atraídos pelo custo da droga juntaram-se usuários de cocaína injetável, que viram no crack uma opção com efeitos igualmente intensos, porém sem risco de contaminação pelo vírus da Aids, que se tornou epidemia na época.No Brasil, a droga chegou no início da década de 1990 e se disseminou inicialmente em São Paulo.


O vicio no crack tem destruído vidas de forma rápida e  cruel. Como uma droga altamente viciante pode ter se tornado fácil e barata de adquirir, provocando verdadeiro caos social? Através dessa mistura de acessibilididade e conveniência, essa droga tornou-se a escolhida de muitos. Também a que mais dor, perda e sofrimento causa.Não é fácil para um viciado em crack retomar o controle de sua vida, mas é possível. O problema é que nem todos estão preparados para lidar com as causas e consequências do uso da droga, é o que afirma a psiquiatra Thereza Aquino:

“Calcula-se que hoje pelo menos 1, 2 milhão de pessoas usem crack no Brasil. A maioria jovens. A gente não está falando de usuários de uma droga. A gente está falando de uma geração. Acho que estamos despreparados. Estamos de calças curtas. A gente não sabe como lidar com isso”.Maria Thereza Aquino é professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e durante 25 anos dirigiu o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad).


Efeitos do crack no organismo

Das vias aéreas até o cérebro, a fumaça tóxica do crack causa um impacto devastador no organismo. As principais consequências físicas do consumo da droga incluem doenças pulmonares e cardíacas, sintomas digestivos e alterações na produção e captação de neurotransmissores. Veja no infográfico quais são os efeitos agudos e crônicos do uso da droga.





Sinais da Dependência


O usuário de crack apresenta mudanças evidentes de hábitos, comportamentos e aparência física. Um dos sintomas físicos mais comuns que ajudam a identificar o uso da droga é a redução drástica do apetite, que leva à perda de peso rápida e acentuada – em um mês de uso contínuo, o usuário pode emagrecer até 10 quilos. Fraqueza, desnutrição e aparência de cansaço físico também são sintomas relacionados à perda de apetite.

É comum ainda que o usuário tenha insônia enquanto está sob o efeito do crack, assim como sonolência nos períodos sem a droga. “Os períodos utilizando a droga prolongam-se e os usuários começam a ficar períodos maiores fora de casa, gastando, em média, três dias e noites inteiros destinados ao consumo do crack. Neste contexto, atividades como alimentação, higiene pessoal e sono são completamente abandonadas, comprometendo gravemente o estado físico do usuário”, afirma o psiquiatra Felix Kessler.

Sinais físicos como queimaduras e bolhas no rosto, lábios, dedos e mãos podem ser sinais do uso da droga, em função da alta temperatura que a queima da pedra requer. “Também se notam em alguns casos sintomas como flatulência, diarréia, vômitos, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, além de contrações musculares involuntárias e problemas na gengiva e nos dentes”, aponta Fátima Sudbrack, coordenadora do Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas (Prodequi) da Universidade de Brasília (UnB).  Brasil.gov



Vida transtornada pelo crack






Luis Eduardo Fortes, 37 anos, Educador físico e empresário: em internação.



"Sou educador fisico, proprietário de duas escolas de futebol e professor em colégios privados em minha cidade, Cachoeira Paulista. Até os 35 anos, consumia alcool, maconha e cocaína. Um primo me apresentou o crack há dois anos, e desde então, me afundei. No começo, fumava esporadicamente. Pouco antes da internação, o uso já era diário. Não precisei roubar nem vender para comprar a droga, mas sei que se continuasse a consumi-la, teria que me livrar dos meus pertences. Perdi dois relacionamentos amorosos por causa do vicio; eu inventava que tinha que trabalhar, mas ia fumar. Várias vezes fui comprar droga chorando, sabendo que me fazia mal. Cheguei a ficar violento com minha família. Uma vez, meu pai escondeu meu carro na casa de meu irmão, porque achou que assim me ajudaria, dificultando meu acesso à droga. Eu disse a ele que já que eu não tinha o meu carro, ninguém mais teria: furei os pneus do carro dele e do carro de minha mãe. Certo dia prometi a mim mesmo que não usaria mais crack, mas não consegui. Então pedi ajuda a minha mãe. Mas não vim para internação voluntariamente, me pegaram de surpresa. Minha mãe disse que ia pagar uma pintura em minha casa e pediu para eu passar três dias na casa dela. No segundo dia que eu estava lá, apareceu a equipe de remoção. Na hora o meu sentimento foi de raiva. O sentimento durou uma semana.Eu vivia uma vida dupla. Apesar de nunca ter incentivado meus alunos a usar a droga, não era sincero ao dizer a eles que acredita que esporte é saúde. Agora posso explicar o mal que as drogas fazem."



Diego Oscar Cella, empresário: 3ª internação

"Minha vida ia bem, até o momento em que conheci o crack. Eu tinha sonhos. Abri uma empresa de terraplanagem e queria montar uma construtora. Depois que a droga entrou na minha vida, foram só perdas. No ano passado, em três meses, gastei 50.000 reais comprando pedras. Já tive seis acidentes de carro, dois de motos e dois princípios de overdose. Fui esfaqueado. Eu era cliente de um traficante e depois resolvi comprar de outro. quando me envolvi em uma briga por causa disso e quase fui morto.Consegui fugir com meu carro. Tentei para várias vezes e não consegui. Minha mãe tentava se aproximar de mim , mas eu fugia, queria ficar só no meu mundinho. Eu andava com pessoas totalmente diferentes de mim, só para ter companhia. Pagava para que elas estivessem ao meu lado. Muitas vezes elas me roubavam, mas eu não dava bola. Estou internado para desintoxicação há seis meses. Foi o melhor para mim. Nas minhas internações anteriores, eu voltava para rua e me perguntava: sou novo, vou ficar limpo por quê? Hoje vejo um motivo diferente: pretendo encontrar uma mulher e me casar."

Esses depoimentos foram concedidos a revista Veja no ano de 2009. considerando a larga incidência da droga nas periferias das cidades, entre a classe de baixo poder aquisitivo, inclui esses relatos no artigo em demonstração de que qualquer pessoa, mesmo os de condição social mais elevada e nível superior de graduação escolar, estão sujeitas ao vicio. Para atualizar as noticias sobre os depoentes, fiz uma busca no google sobre Diego e Luis Eduardo que na época, se encontravam em tratamento. Sobre o Luis Eduardo, nada encontrei, mas do Diego encontrei uma ocorrência policial em Chapecó Sc:

Hora: 15h40 min.
Dia: 15/05/2010
Local: Acesso Plínio Arlindo  de  Nes Bairro: Belvedere.

Fato: A Polícia Militar em rondas realizou a abordagem  do  veiculo VW GOLF, placas  DGC2720 Xaxim - SC.   Conduzido  por Diego Oscar Cella, 28 anos.   Durante  busca  pessoal realizada  em   DIEGO foi  encontrado com o  mesmo 03 pedras Crack e um  cachimbo.   Após  foi  lavrado  TC  em  desfavor de  DIEGO e após o  veiculo   foi removido  ao pátio de apreensão por estar com falta de equipamentos de porte obrigatório .

Infelizmente o Diego parece ainda não ter conseguido se libertar do vicio. Em oração a Deus, peço pela vida desse, e de tantos outros jovens,  para que consigam se livrar de uma vez por todas desse mal, em Nome de Jesus.    

Tratamento Gratuito para dependentes







O índice de recuperação de viciados em crack ainda é muito baixo. Estatísticas apontam para 90% de recaídas e 10% de recuperação segura, sem retorno às drogas.

O Conselho Nacional Antidrogas, resolução nº 3/gsipr/ch/conad de 27 de Outubro de 2005, versa que o estado deve assegurar tratamento gratuito aos dependentes químicos:

2.1.1 O Estado deve estimular, garantir e promover ações para que a sociedade
(incluindo os usuários, dependentes, familiares e populações específicas), possa assumir com responsabilidade ética, o tratamento, a recuperação e a reinserção social, apoiada técnica e financeiramente, de forma descentralizada, pelos órgãos governamentais, nos níveis municipal.

Poucas famílias atentam para essa lei  de Politica Sobre Drogas e por desconhecimento ou incredulidade, não fazem uso de um direito garantido. Gastam fortunas com clínicas particulares ou acompanham a morte progressiva do dependente com a sensação de total impotência para tratamento. Ficar a mercê do SUS, em si, já é uma penalidade, fato este que conduz o brasileiro a desistir desse meio de atendimento, afinal nem mesmo o próprio sistema único de Saúde se mostra conhecedor de que o viciado é um doente que precisa ser tratado. O dependente químico é excluído de planos de saúde e outros programas por ser considerado um transgressor, esse é um fato que dificulta o acesso a tratamentos gratuitos. Os obstáculos estão por toda parte a aumentar a angústia de quem convive com o vicio.

A Lei Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, também assegura direitos de tratamento gratuito e reinserção social a usuários: Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências.

Parece existir uma grande distância entre teoria e prática no Brasil, é só olhar para as cracolândias da morte para perceber que quem é usuário de droga está abandonado pelo estado, totalmente ao relento. Talvez a retórica verdadeira seja: " só tem direito quem luta por cumprir a lei e não uma simples luta, mas uma batalha contra grandes opositores".

Além da exposição das leis de politica sobre drogas no Brasil, deixo para quem interessar, a relação de clínicas ligadas a instituições religiosas cristãs em todo o Brasil. Encontrei um site que se dedicou a relacionar cada uma delas : Relação de Clínicas para drogados ligadas a igrejas cristãs.


Jesus me libertou do Crack


"Aquele pois que o Filho libertar, verdadeiramente será livre" Jo 8:36

A libertação através da fé em Jesus é uma realidade que contabiliza resgates definitivos do mundo das trevas para o Reino da Luz. Jesus libertou um endemoninhado na cidade de Gadara que andava como louco pelos montes, se alimentando de fezes de porco. Um homem que as pessoas olhavam e desprezavam, que julgavam sem futuro, sem retorno à vida social. Contudo, Jesus olhou para ele de uma maneira especial e o transformou. Jesus nunca mudou, continua o mesmo e recebe à todos os que o buscam em espírito e em verdade.

Tive o cuidado de procurar o testemunho de alguém que foi liberto do vicio e permanece firme na decisão. Encontrei dois vídeos do Eduardo Arakaki, um do ano de 2009 e outro mais recente de Maio de 2011, esse que você pode assistir agora.




Muitos ministérios estão atualmente envolvidos na missão de resgatar as preciosas vidas por quem Jesus morreu e que se encontram escravizadas nas mãos do inimigo.  Só mesmo o amor inigualável de Jesus no coração dos homens para vencer o inferno produzido pelas drogas. Só Jesus para manter sóbrio os corações e adestradas as mãos na batalha contra as potestades do mal: "para que ao Nome de JESUS se dobre todo joelho no Céu, na terra e nos infernos." Fl. 2,10.

Deus nos abençoe .


Todas as fontes estão como links no artigo.  

sábado, março 03, 2012

Minha vida de Mario

Jean Corrêa
 
No começo tudo era belo. Estava feliz por ter a chance de iniciar aquela caminhada. Apesar de me sentir pequeno, sentia toda a energia necessária para ir até onde fosse preciso. Os outros vinham até mim e percebiam minha alegria. Busquei crescer, ficar mais forte. Procurei entrar em contato com essas pessoas que me cercavam. Veio a decepção. Pensei que eles quisessem compartilhar de minha felicidade, mas tudo que desejavam era o meu mal. Sofri com o contato. Me senti pequeno outra vez. Mas recomecei. Aprendi a desviar dos que poderiam me trazer males, dos que desejavam me impedir de chegar ao meu destino.

Continuei crescendo. Percebi que o caminho a percorrer ia ficando mais difícil. As ameaças eram maiores. Não consegui desviar de todas e sofri as consequências. O que mais me chamou a atenção foram as ofertas de dinheiro fácil. Acabei cedendo muitas vezes. Lucro não obtive nenhum, apenas me envolvi com pedras me impediram de alcançar opções muito melhores, além de muita dor de cabeça. Porém, novamente, tudo isso me rendeu ensinamentos preciosos.

Quando tudo parecia muito estável, comecei a pensar que aquilo era pouco para mim. Me sentia tão forte que os desafios dali eram pouca coisa. Resolvi fuçar mais, mexer em coisas que não devia. Foi aí que eu entrei pelo cano. O choque foi grande com o que presenciei. Me vi dentro de um mundo estranho e sombrio, cercado de inimigos querendo me destruir. Caminhar já não era tão fácil como antes. Foi difícil achar a saída. Aprendi da pior maneira a não ser tão curioso assim.

Voltando ao estado normal das coisas, usei toda a sabedoria recebida para romper todas as barreiras, ultrapassar obstáculos. Era recompensador poder chegar tão alto. As dificuldades de antes viraram apenas lembranças. Consegui vencer tudo. Mas ainda não era o fim, como cheguei a pensar por um momento. Descobri que ainda havia muito a caminhar para receber a minha estrela final. Mas não tem problema. Vou seguir por aí, dando meus pulos, até completar minha carreira e vencer o mundo de vez.