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domingo, novembro 16, 2014

Em favor de uma vida...


Foto: Angela Bacon-Kidwell. Disponível na Internet.

Por ELAINE CÂNDIDA
Publicação original: Experimente Jesus!


“Elias era tão inteiramente humano quanto nós...”
Tiago 5:17 - Viva


Betty Anne Waters (1955), casada, mãe de dois filhos, tinha 25 anos de idade e ainda não tinha terminado o primário, quando seu irmão foi preso, acusado de assassinar brutalmente a Sra. Katherine Brow, na pequeníssima cidade de Ayer, Massachusetts, EUA. Apesar de alegar inocência e de nenhuma prova apontar para Kenny Waters, irmão de Betty, como o autor do crime, ele foi condenado à prisão perpétua sem direito à condicional. O júri baseou-se nas falas de Brenda Marsh, a ex-mulher do acusado e mãe de sua filha, e também de Roseanna Perry, outra ex-namorada de Waters. Ambas testemunharam contra Kenny no tribunal, inclusive declarando que ele havia lhes confessado ter cometido aquele homicídio.

Embora Kenny já tivesse várias passagens na delegacia da cidade por causa de pequenos delitos, como roubar maçãs nos pomares dos vizinhos, envolver-se em pequenas brigas no bar, e desacatar policiais, no momento do crime Kenny estava trabalhando numa lanchonete, conforme comprovava o seu cartão de ponto e, saindo de lá, foi direto para o tribunal, para enfrentar acusações de agressão a um policial. Acontece que esse cartão foi extraviado pela polícia local, e as testemunhas – falsas – estavam fazendo declarações forjadas, sob ameaça dos mesmos policiais que queriam incriminar o Sr. Waters e manter a aparência de uma polícia competente, que jamais deixou de desvendar um crime naquela cidadezinha.

Na cadeia, Kenny tentou suicidar-se, mas não conseguiu. Em troca de não mais tentar contra a própria vida, sua irmã, Betty Anne, prometeu estudar Direito e tornar-se sua advogada, para provar que ele era inocente. E, de fato, Anne voltou para a escola, concluiu o primeiro grau (que, no Brasil, equivale ao Ensino Fundamental), fez o colegial, foi para uma faculdade de Direito e trabalhava num pub à noite para sustentar os estudos.

Mas essa escolha de Betty custar-lhe-ia muitas renúncias. Seu esposo, saturado pela dedicação quase exclusiva da mulher aos estudos em prol de um novo julgamento para o seu irmão, decidiu divorciar-se. Pouco tempo depois, os dois filhos também escolheram ir morar com o pai. Nesse momento, Betty entrou numa depressão, chegando a abandonar a faculdade por alguns dias. Contudo, foi auxiliada por uma amiga de turma, Abra Rice, recobrou o ânimo e retomou sua luta pela diplomação que poderia mudar a história da vida de seu único irmão.

Quando Kenny Waters foi julgado em 1983, ainda não havia teste de DNA. Mas durante a faculdade de Direito, Betty Anny aprendeu novas descobertas científicas – inclusive esta – que poderiam ser usadas como provas para inocentar acusados, como no caso do seu irmão. Então, Anny buscou a ajuda do Innocence Project, uma ONG americana dedicada a denunciar erros judiciários que incriminaram inocentes, e que era coordenada por Barry Scheck, um advogado que batalhava ferrenhamente contra a pena de morte.

Depois de formada e somente mediante muita insistência junto ao tribunal que julgou Kenny, a então advogada Betty Anny Waters, finalmente conseguiu encontrar e acessar as provas de que necessitava para solicitar o exame de DNA, o qual comprovou a inocência do seu irmão. Contudo, baseada nas provas que todos pensavam ser verdadeiras, a juíza responsável pelo caso entendeu que ainda havia provas suficientes para colocar Kenny na cena do crime, o que lhe manteria com a condenação por cumplicidade naquele assassinato.

Começa uma nova batalha para conseguir a confissão escrita das testemunhas, declarando a verdade sobre os fatos, e assim ficou provado tanto que Kenny jamais havia estado na cena do crime, quanto que houve alteração das provas por parte da polícia local, e ainda que esta havia ameaçado as duas ex-mulheres do acusado, de forma a forçá-las a mentir diante do júri. Por fim, depois que seu irmão foi, finalmente liberto, Betty moveu uma ação contra o Estado, o que rendeu a Kenny a indenização de U$ 3,4 milhões, por todos os anos que ele ficou preso injustamente. Foi uma luta de 18 anos, mas Betty chegou aonde o seu coração havia determinado.

Essa história real, cujo final ainda não acontece aqui, mexe com nossas concepções acerca de altruísmo. Vemos Jesus, o maior exemplo de amor altruísta, e nos encantamos com Ele, cantamos louvores em que declaramos nosso desejo de sermos como Ele, de fazermos o que Ele faria, de pensarmos e dizermos o que Ele pensa e diria. Mas nossas atitudes não condizem muito com essas declarações, e nós nem nos damos conta de quanto isso é sério, porque nos refugiamos no argumento que Jesus é Deus e, nós, não.

Contudo, a história de Betty Anne Waters nos conta de alguém que fez algo muito parecido com o que Jesus fez por nós, mas de alguém bem próximo de nós, tão próximo que ainda está vivo até hoje. Alguém de carne e osso, com uma família, com um emprego num pub, com uma depressão a vencer. Alguém cheio de paixões, tal como eu e você, tal como o grande, ousado e dedicado profeta Elias, que "era tão inteiramente humano como nós..." [1]

Não estamos falando de alguém que tenha agido impulsivamente, mas de alguém que, mesmo tendo medido todas as consequências, entendeu que tal sacrifício valeria à pena para reaver uma vida ceifada pela maldade que habitava em algumas pessoas usando um distintivo. E, simplesmente, partiu em direção ao alvo.

A Bíblia mostra que Jesus também mediu as consequências da Sua entrega. No horto das oliveiras, apenas em pensar sobre todo sofrimento a que seria exposto dentro das próximas horas, o Senhor transpirava sangue[2]. Contudo, Jesus prosseguiu em Sua escolha de fazer o que era necessário para nos salvar, ainda que aquilo não parecesse ser certo.

Essa graça repetiu-se sobre a vida de Kenny através da vida de sua irmã Betty Anne. Aquela mulher heroína poderia ter olhado para as dificuldades possíveis e para as que, de fato, se levantaram ao seu redor, tornando as circunstâncias ainda mais difíceis para ela. Penso em quanta tristeza e solidão Betty sentiu quando teve de escolher entre a impaciência do seu esposo e a liberdade do seu irmão, quando viu seus filhos desocupando a casa e indo morar com o pai, simplesmente por não compreenderem aquela situação.

Porém, Betty foi a única pessoa que sustentou a esperança de Kenny naquela prisão, durante todos esses anos. Esse altruísmo que dirigiu determinante a vida de Betty por quase duas décadas é apenas uma amostra do que Cristo foi capaz de fazer por nós. Seu amor superou qualquer outra demonstração de sentimento vinda de qualquer outra parte acerca de nós. Sua graça foi capaz de realizar a obra mais extravagante que alguém jamais pensou em fazer em nosso favor. E em nenhum momento Jesus pensou em renunciar essa missão, bastando olhar para nós para novamente concluir que somente Ele poderia mesmo trazer de volta nossa esperança e a possibilidade de um futuro melhor.

O fato triste depois de toda a luta de Betty por seu irmão não foi apresentado no filme A condenação (Conviction, original)[3], que narrou esse drama verídico. A produção de Andrew Sugerman, Andrew S. Karsch e Tony Goldwyn (2010), termina com Kenny e Betty sentados à beira de um lago, observando a beleza da vida, na sua primeira manhã do resto de suas vidas. Mas, na realidade, uma nova tragédia veio marcar essa família mais uma vez e para sempre. É que, somente após 6 meses de liberdade, Kenny (o condenado injustamente) sofreu uma queda ao pular uma cerca, o que o deixou 13 dias em coma e, depois, o levou a óbito.[4]

Contudo, sua irmã afirmava que Kenny aproveitou intensamente cada minuto da sua liberdade. E aqui é onde essa história termina, pelo menos para Kenny que, embora tenha morrido, partiu deixando a certeza que ele morreu livre e inocente, e o mundo inteiro soube disso.

Sem muito esforço vemos a grandeza da obra redentora que Cristo fez por nós, representada também pela morte de Kenny. Pessoas cujas vidas são guardadas por Ele, foram libertas por Seu sacrifício e podem partir desta vida – seja pela morte, seja pelo arrebatamento – deixando a certeza da sua libertação e absolvição, da sua nova vida livre das condenações do pecado por causa da inocência que nos foi dada por Jesus.

Talvez, muitos de nós olhem para seus futuros despretensiosa, serena e agradecidamente, como Kenny olhava para a vida diante daquele lago. Talvez, outros já conseguiram ver o Céu além das circunstâncias conhecidas e daquelas ainda estranhas pra nós. Seja como for, importa estarmos prontos para reencontrarmos nosso Salvador. Importa guardarmos nossa esperança e devoção Naquele Homem que, por amor, fez o improvável e consumou o impossível para nos tornar eternamente livres.

Pessoas que foram verdadeiramente livres em Cristo, não vivem da mesma maneira, mas desfrutam cada segundo da sua liberdade com intensidade. E quando forem chamadas por Ele, partirão livres, e o mundo ao seu redor estará consciente de que a salvação habitava as suas almas.





[1] Tiago 5:17 - Viva
[2] Lucas 22:40-46
[3] Ver chamada do filme A Condenação (Exibido no Brasil em 2011). CONVICTION (Original). Produção de Tony Goldwin. EUA: Vinny Filmes, 2010.

segunda-feira, janeiro 06, 2014

As correntes do Sul do Salmo 126




Wilma Rejane


Os que semeiam em lágrimas, com cânticos de júbilo segarão. Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de júbilo, trazendo consigo os seus molhos. Salmo 126:5-6 


Como você acordou hoje? Sorrindo ou chorando? Se acordou sorrindo: Lembra que tempos atrás seu choro parecia uma eternidade? Se acordou com os olhos marejados de lágrimas , molhou o travesseiro e escondeu o gemido para não perceberem sua dor: Lembra que já passou por situações bem piores? Graças a Deus pelas lágrimas que nos lavam a alma. “Chorar é diminuir a profundidade da dor”, escreveu Shakespeare.

"Faze-nos regressar outra vez do cativeiro, Senhor, como as correntes do Sul" Salmo 126:4

Prosseguir chorando e voltar sorrindo diz respeito a um cativeiro. Lugar de privação e provação, mas também de quebrantamento na presença do Senhor. Caminha-se enquanto chora, mas ainda assim, preserva-se a esperança e fé (sementes). O regresso jubiloso, é comparado as correntes do Sul, e que lugar é esse? Se refere as torrentes no deserto de Neguebe, um lugar inóspito ao Sul de Jerusalém. Ali existe um leito de rio vazio e seco em alguns períodos do ano, mas de repente, e sem haver chuva ou explicação, o lugar é inundado por torrentes de águas, e o lugar então, faz jus a indicação: "correntes do Sul" ou "torrentes do Sul" que transbordam como em um fenômeno.
Essa explicação cabe muito bem no significado da palavra alegria, encontrada em muitos versos Bíblicos:


Alegria- Rinnah (Stong 07440) significa “dar brados de júbilo, aclamar, aplaudir fortemente com triunfo; cantar”. Rinnah transmite uma grande vitória assim como redimidos retornando do cativeiro para Sião. No livro do profeta Sofonias 3:17 diz: “O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para te salvar, Ele se deleitará em ti com alegria, calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo”, literalmente: Deus dançara sobre o seu povo, jubilara, dará brados de vitória com alegria. Onde mais encontraríamos um amor assim? Para nos alegrar com tamanha intensidade? Quem compreenderia tão bem o motivo de nossas lágrimas?

Há momentos na vida em que o choro parece consumir nossos sonhos e riso. Lágrimas, porém são necessárias para nosso crescimento espiritual. Lembro de quão doloroso foi para Sara e Abraão, prosseguirem na caminhada pelo deserto, carregando os molhos e as sementes de fé. Eles queriam filhos, mas a esterilidade era como um cativeiro. E um dia, das lágrimas e molhos, chega Isaque, o riso. O que dizer do choro de Jacó, de José, de Ana? Do choro de Jesus. A vida é mesmo como esse Rio ao Sul de Jerusalém, no deserto de Neguebe. Mas temos a graça e o Cristo que conta nossas lágrimas.

A vida é assim, repleta de lutas e se choramos com Deus, Ele nos consola. Sim, mesmo no cativeiro. Nesse momento, temos em diversas partes do mundo, servos fiéis  passando por cativeiros: missionários em prisão, mulheres em decepção por causa de um relacionamento, homens desempregados, quem sabe doenças, morte. Todos esses cativeiros são reais, mas não podemos soltar as sementes das promessas de Deus, não podemos perder jamais a alegria de ter o Reino de Deus em nós. As torrentes do Sul, podem jorrar como um despertar espiritual nos proporcionando crescimento que não alcançaríamos, de outra forma, que não através do choro de arrependimento, decepção, tristeza e outros.

Deus o abençoe

segunda-feira, janeiro 30, 2012

Olhai Os Lírios - Descanse em Deus



”Olhai para os lírios do campo..." Mt 6:28




Por Wilma Rejane
A Tenda Na Rocha

Essa passagem me causa conforto, pela sua essência, suavidade e todo o contexto em que foi transmitida. Fecho os olhos e me imagino com Jesus, naquele momento, sentada aos seus pés, ouvindo-o falar das coisas simples e de como a vida é bela e segura sob seus cuidados. Posso sentir o silênciar de vozes humanas e o pulsar da natureza orquestrado pelos céus. Jesus andando entre os discípulos, e sua mensagem penetrando como um bálsamo suave nos corações. : ...”Olhai para os lírios do campo como eles crescem, não trabalham nem fiam... se Deus assim veste a erva do campo que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós homens de pouca fé?” Mt 6:28-30.

Os Lírios em Israel

A palavra grega para "lírios" significa "flores silvestres". O biólogo Israelense Ori Fragman-Sapir, cientista chefe da Universidade de Jerusalém Botanical Gardens, escreveu um artigo intitulado "Wild Allium Espécie em Israel". Nele relata que existem 250 espécies de lírios  desde Israel, ao Irã e Turquia. Nos campos de Israel , especificamente, foram catalogados 39 tipos de allium florescendo pelos campos.


Jesus poderia esta se referindo a qualquer uma dessas espécies, ou a todas elas. Alguns tipos de lírios não possuem raiz, secam rapidamente. Dessa forma, era costume da época reunir as flores secas e usa-las para queimar nos fornos a fim de aquecer a temperatura. Talvez isto explique a fala de Jesus: "a erva do campo que hoje existe e amanhã é lançada ao forno" Mt 6:10

Provavelmente, ao proferir o sermão não houvesse lírio algum a sua volta, segundo pesquisadores, era  verão. Não importa. Creio que todos entenderam perfeitamente o que Jesus falou. Assim como penso que cada vez que um daqueles discípulos contemplava um lírio, a mensagem transbordava no coração.

Olhai os Lírios

Aqui estão apenas algumas das espécies de lirios que embelezam os campos de Israel. São perfeitos!

Que bordadeira conseguiria produzir pétalas tão harmoniosas? E as tonalidades da cor?

Olhai os lírios... Vejam como eles se unem em um mesmo ritmo. O cacho protege a unidade. Me faz lembrar da família, da igreja: "Quão bom e suave é a união...que perfume...


Jesus quer que paremos um pouco para contemplar os liríos, as hastes que os sustentam, as pétalas que abrem e fecham em tempo determinado (há tempo para todas as coisas), a textura, perfeita que dura enquanto vive a flor, transmitindo beleza ímpar. Um tecido que nenhuma sofisticada fábrica consegue imitar.

 Um inseto procurou comida em um Lirio, provavelmente a docura da flor o atraiu. Isso lhe diz algo? Lirios, além de beleza, também doam alimento. Olhai os lirios...

Lirios alvos como a neve, em diferentes fases: abertos, fechados, entreabertos...somos assim, como esse buquê, diferentes porém iguais.  Olhai os lirios...


Se você, assim como eu, foi edificado através da mensagem de Jesus sobre os lirios, guarde-a no mais intímo do coração. Quando estiver afadigado, resmungando ou se achando desprezivel, "olhai os lirios". Deus cuidou de cada detalhe dessas flores, com muito amor. Todas tem suas particularidades, suas estações. Ele não cuidaria de nós, feitos a Sua imagem e semelhança?

Deus os abençoe.

segunda-feira, julho 11, 2011

A graça de Jesus Cristo salvando homossexuais


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M. Moreira

Irmãos, consegui largar esta vıda de homossexual, graças a Jesus e o poder libertador da verdade.

Hoje eu dıgo sem medo, e com todas as letras, que ısso é coisa condenada por Deus, e apesar das tentações e dos constantes ataques de um mundo corrupto, sou felız por me ver lıvre de tamanha desgraça.

Fiınalmente percebo o tamanho da maldade que exıstıa em mınha vıda. Sei que aında vou ter que lutar muıto, mas tenho total conscıêncıa de quão vıtorıoso sou em Crısto Jesus.

Sou totalmente contra taıs leıs que fazem da ımoralıdade uma coısa normal e me entrıstece profundamente se tal lei for aprovada, poıs ao mesmo tempo acabará com a lıberdade dos crıstãos, que não sao homofóbıcos, mas apenas querem fazer a sua parte em salvar almas da perdıção eterna.

Fıca aquı o meu depoımento.

Infelızmente, não pude partıcıpar da manıfestação [IIº Protesto Evangélico em Brasília], poıs me encontro longe do meu país, mas teria ıdo com muıto prazer.



Nota: Comentário recebido na postagem "II Protesto Evangélico em Brasília"

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