quinta-feira, outubro 23, 2014

"O POVO SABE O QUE QUER, MAS TAMBÉM QUER O QUE NÃO SABE." (Gilberto Gil)

Isabel Lima - Textos Versáteis

BOLSA FAMILIA, EDUCAÇÃO E ASSISTENCIALISMO

Durante o Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, já havia no Brasil um série de programas sociais que beneficiavam as famílias carentes,  tais como:  o Bolsa Escola, Auxílio Gás,  e o Cartão Alimentação. Cada um desses veiculados a Ministérios diferentes, tais como: Ministério da Educação, das Minas e Energia e da Saúde. 

No Governo do Presidente Lula foi unificado e “ampliado” esses programas num único programa social chamado “Bolsa Família”, com a grande diferença que não tinha a mesma exigência e fiscalização do Governo anterior.

Na área da educação no primeiro bimestre de funcionamento do programa , a informação das escolas sobre o acompanhamento dos alunos incluídos no programa caiu 13%.

Ao retirar a palavra  "escola" do programa, retirou-se também da cabeça da população pobre que a escola era algo importante e que ela ganharia dinheiro para o filho estudar. O Governo Lula tirou a ênfase dada a educação e ele ainda declarou: “A pobreza é uma coisa tão preocupante que você vai ganhar um benefício por ser pobre”.

O Programa “Bolsa Escola” que era vinculado ao Ministério da Educação, foi transferido para o "Ministerio Social e Combate à Fome", descaraterizando, assim, o seu objetivo principal que era: educar!!  Hoje, temos o Programa "Bolsa Familia" que se tornou um “Assistencialismo à famílias "pobres"

Não sou contra programas sociais  "'sérios" de assistência aos realmente necessitados, mas é inadmissível  "a educação ser a preterida enquanto a "pobreza" foi a preferida, nesta forma de Programa e de Governo.

O censo de 2010 mostrou que “um” entre “‘quatro” pessoas são analfabetas funcionais. Na região Nordeste, esta taxa chega a 30,8% e entre os  estudantes universitarios 38% são analfabeto funcionais, isto é, não desenvolvem habilidade de interpretação de textos e de fazer operações matemáticas.

Pois bem,, como cidadã e, principalmente, como educadora neste País, digo: “Tenho Vergonha"..., e são “muitas as vergonhas” ou quem sabe “muitas são as poucas vergonhas”...

"Um País se faz com homens e livros.". (Monteiro Lobato)

"Quando os justos triunfam há grande alegria, mas quando os ímpios sobem, escondem-se os homens. " (pv 28.13)

Abraços amigos

(Isabel Lma)
Texto adaptado da Wikpédia





Um comentário:

Mateus Emilio Mazzochi disse...

Paz do Senhor, lendo este texto vejo o quão longe estamos de ser um país que efetivamente luta pela erradicação das misérias sociais. Enquanto tivermos no governo pessoas que pensam primeiro em se perpetuar por lá, ao custo de relegar pelo menos 51% da população à miséria e por consequência à dependência do assistencialismo sem compromisso com a melhoria das condições de vida, ficaremos condicionados ao terceiro mundo (se é que existe ainda esta expressão). Deus tenha misericórdia de nós.