Jean Corrêa
Em visita ao site Portas Abertas, vi informações sobre a situação da igreja cristã na Colômbia. Segundo diz lá, pastores têm sido ameaçados e advertidos a não pregar em determinadas regiões. Na região sul do país, a guerrilha aumentou a força de opressão contra a igreja. Recentemente um pregador que atua lá se enforcou. As crianças colombianas são instruídas na idolatria na própria escola. Cerca de 3.000 indígenas cristãos são perseguidos no departamento de Cauca. Pessoas são mortas, casas são incendiadas, cristãos são impedidos de se beneficiar de serviços de saúde e educação, fazendas são destruídas.
Veja bem. Estou falando de Colômbia, um dos nossos países vizinhos. Porque quando a gente pensa (se é que pensa) em Igreja Perseguida, sempre lembramos dos países muçulmanos e do extremo asiático, como Coreia do Norte, Indonésia, etc. Lá, realmente, a perseguição é expressa e muito mais grave. Mas aqui, pertinho de nós, há irmãos nossos sofrendo por levar as boas novas do Evangelho e por buscar viver uma vida que honre a Cristo. No mínimo, merecem nossas orações.
Saber dessa situação nos deixa apreensivos quanto a vida desses nossos irmãos em Cristo. Mas eu, além de preocupado, fico orgulhoso. Orgulhoso de fazer parte de uma família que enfrenta tantos perigos, tantas ameaças, apenas para levar a mensagem que arde em seus corações, para fazer conhecido a pessoa que eles mais amam, Jesus Cristo. Sim, porque só mesmo um amor retumbante por Cristo e pelas almas pode explicar uma atitude dessas. Viver perigosamente para espalhar uma mensagem que, infelizmente, o mundo parece não querer ouvir. Que Deus fortaleça e abençoe esses bravos irmãos!
Falando nisso, é inevitável fazer esse questionamento: o que nós temos feito?
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