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quarta-feira, novembro 28, 2012

NATAL! PAGÃO OU CRISTÃO?


Isabel Lima - Textos Versáteis

Natal, já foi natalis no latim, que tem o sentido de nascimento. Hoje, o mundo ocidental cristão, comemora o Natal como a celebração do nascimento de Jesus Cristo.

Há milhares de anos a humanidade já comemorava o nascimento do sol.
“solstício de inverno” era uma data festejada pelos povos por se tratar do nascimento do novo ciclo sobre a terra, que acontece anualmente no período entre de 17 a 25 de dezembro no hemisfério Norte.

Entre os romanos este período marcava a saturnália, em homenagem ao deus “saturno”, também o deus persa “mitra”, cultuado por muitos romanos, teria nascido durante o solstício de inverno. Divindades ligadas ao sol eram celebradas também durante este período. Especificamente, o dia 25 de dezembro celebrava o solstício da luz, em adoração as divindades que eram  ligadas ao sol,

Com a introdução do cristianismo no Império Romano, a Igreja católica cristianizou os festivais pagãos.
Porém, um decreto do Papa Júlio I no de 350 de nossa era, foi determinado a substituição da veneração do deus sol pela data que teria nascido o Salvador.

O Imperador Justiniano, em 529, declarou ferido nacional e muitos costumes populares associados ao natal desenvolveram-se de forma independente da comemoração do nascimento de Jesus.

A Bíblia não especifica uma data sobre o nascimento de Jesus
Porém, há evidencia nos evangelhos de que Jesus não nasceu durante o inverno, pois “havia naquela mesma região pastores que viviam nos campos, e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite”. (Lc 2.8)

Mas, independente da data de seu nascimento, assim como comemoramos o aniversário de pessoas queridas,  é de bom tom, ainda que este dia seja simbólico, nós, cristãos comemorarmos o aniversario do nosso querido Jesus!

Pastores não podem interferir em algo pessoal de cada família
“Jesus, morreu  na cruz do meio”.(Pr Maurillo G. de Freitas), penso que neste caso deve haver o  “equilíbrio do cristão” e não o radicalismo, o fundamentalismo. O crente tem a liberdade para comemorar ou não o Natal com os seus familiares, “Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro,... come legumes. O que come não despreze o que não come; e o que não come não julgues o que come; porque Deus o recebeu por seu. Quem és tu que julgas o servo alheio? Para seu próprio Senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar”. (Rm 14.2-4). Analisando as sábias palavras do equilibrado Apóstolo Paulo, durante a nossa peregrinação aqui na  terra,  muitas vezes teremos que fazer uso do que ele ensinou para os  romanos.  Paulo, não era um aprendiz de Apóstolo, disse ele: “porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo”. (Gl 1.12).

Natal é família, Natal é amor, Natal é união, Natal é Vida, Natal é Salvação!!!
Portanto,  cada família tem o direito de comemorar ou não este dia.  Comemoremos com júbilo, exultantes, não com temor, pelo que este dia representava para outras religiões,  mas com alegria, pelo que este dia representa para toda a humanidade. Este foi um dia de boas novas, rememoremos que tal acontecimento foi inédito, singular, extraordinário! “pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo o Senhor.” (Lc 2.10).

Neste simbólico dia, 25 de dezembro, comemoramos a “vida” e a “vinda” do Filho de Deus ao mundo, comemoramos o nascimento do Sol...,  do SOL DA JUSTIÇA! O nascimento de uma nova  esperança aos homens. “Foi o Senhor que fez isso, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos. Este é o dia que fez o Senhor; regozijemos-nos e alegremos-nos nele. (Sl 118.23,24).

Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o SOL DA JUSTIÇA e SALVAÇÃO trará debaixo das suas asas” (Ml 4.2).



Maria Isabel da Silva Lima
Copyright
Fonte: Internet:
Revista: Defesa da Fé. ICP. ano 4. nr. 29. dez. 2000
http://pt.wikipedia.org/wiki/Natal, acesso em 23/11/2012.