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sábado, setembro 10, 2011

Dez anos depois de 11 setembro 2001

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João Cruzué

As Torres Gêmeas eram o jardim suspenso dos Estados Unidos. O lugar onde a águia americana pousava, inabalável, para fazer seu ninho em completa segurança. Elas faziam parte de um complexo de sete edifícios, que constituíam o World Trade Center, em Manhattan - o coração financeiro de Nova York. Em 04 de abril de 1973, quando foram inauguradas, eram os mais altos edifícios do planeta. Sua magnificência durou menos de uma geração: 28 anos, cinco meses, 11 dias e 10 horas. Amanhã fará 10 anos que elas foram derrubadas por um ataque terrorista de radicais islâmicos financiados pela Al Qaeda do árabe, Osama bin Laden. Milhões de entrevistas e opiniões serão dadas. Quero refletir um pouco com você, sob o ponto de vista espiritual, sobre causas e consequências de sua construção e queda.

A Torre Sul, ou Torre 2, tinha 415 metros e 110 andares; um deck de observação da cidade de Nova York; olhando as fotos do passado sua identificação é simples, pois não tinha uma antena de TV no topo, como a Torre Norte. Foi a segunda a ser atingida, às 9:03 h da manhã e a primeira a ruir, às 09:59. Não sei em quanto tempo ela foi construída, mas levou apenas 56 minutos para se tornar um monte de entulhos e produzir uma nuvem de pó que podia ser vista a muitos quilômetros de distância. A Torre Norte ainda estava fumegando, quando a televisão mostrou, ao vivo, o piloto terrorista jogar um Boeing 767, com as asas inclinadas a 45º, contra a Torre Sul. Eu estava no quarto de minha filha, assistindo à TV, e posso confirmar que Deus permitiu que em plena luz do dia (Greenwich: 14:03 - 14:59) o coração dos americanos fosse abalado, porque o ninho da Águia fora derrubado e se fez pó.

Há uma grande polêmica rondando as conversas dos americanos desde o ano passado. O povo muçulmano, principalmente os que congregam em NY, querem uma licença da "City Hall" para a construção de uma grande mesquita bem próxima ao local do colapso das duas Torres. Uma parte da população acha que não há lugar para preconceito na terra da oportunidade. A maioria não concorda. Não sou americano, mas posso dar minha opinião: Na terra de Maomé, nas proximidades da mesquita sagrada de
Al Masjid Al-Haram, em Meca, é possível obter uma licença da Prefeitura para se construir um grande templo evangélico ou católico? Quando as duas torres caíram em Nova York, o sentimento e as manifestações do povo muçulmano foram de pesar? Seguindo o princípio da reciprocidade, sou compelido a opinar que a construção de uma grande mesquita, próxima ao "Ground Zero" não deveria receber tal licença.

Analisando espiritualmente a questão, há um fato interessante a comentar. A inauguração das duas maiores torres do mundo - em 1973 - se deu no dia 04 de abril. Exatamente a 05 anos do assassinato do Pastor Martin Luther King em 04 de abril de 1968. Um dia de luto nacional foi escolhido (intencionalmente ou não) para inaugurar duas torres de babel. Babel de fato, pois eram de 70 países, as 2.996 pessoas mortas pelos ataques dos 19 terroristas mulçumanos radicais. Na minha opinião a escolha da data de sua inauguração das duas Torres profanou a memória do grande pastor evangélico. Um profeta de Deus, que foi muito bem sucedido em seu ministério, de mostrar ao mundo e ao povo americano que a cor da pele não deve ser pretexto para o ódio, preconceito e injustiça contra uma pessoa. O orgulho e a loucura expressos ostensivamente em 04 de abril de 1973, não subsistiram à ação de outra forma de preconceito - 28 anos mais tarde.

E, o que vai acontecer com a combalida nação americana? Em postagens anteriores, eu achei que a Águia estaria enferma e depauperada. Depois de mais análises, mudei de opinião. Sob o ponto de vista bíblico, é no vale que as orações se multiplicam e os corações se humilham. É no vale que podemos ver que somos pó e que só a UM que pode nos colocar sobre os montes - o Senhor JEOVAH dos exércitos. Deus permitiu que os EUA fossem humilhados diante do mundo, para mostrar que não se deve confiar no próprio braço e na força do próprio poder, mas no SENHOR, sob cuja bandeira os peregrinos ingleses deram início à grande nação americana. A Águia vai continuar voando mais alto e voltará para construir seu ninho no alto de outra torre, no mesmo lugar, e ainda mais alta. Às vezes, para subir mais alto, é preciso descer ao pó.

Quem mais perdeu com os ataques terroristas de "911" não foram os Estados Unidos, mas a religião muçulmana que ficou associada como berço do terrorismo internacional. Os mesmos boeings 767 que foram atirados contra os edifícios americanos, explodiram também a imagem do Islã como religião
intolerante. O radicalismo contra Israel foi universalisado em 11 de setembro, e isso é uma mancha que não se pode apagar. Desde quando é preciso matar, em nome da pureza de uma religião? As informações que reuni mostram, smj., que Osama bin Laden recebia grandes contribuições de "despretensiosos" milionários sauditas, no fundo também adeptos da destruição do "grande satã". Pesoalmente fiquei chocado com as imagens veiculadas na TV de mulheres muçulmanas jubilando pelas ruas de vários paízes árabes, ao saber da grande "proeza" da "Al Qaeda". E debaixo dos dois monturos, jaziam corpos e pedaços de corpos de quase 3.000 pessoas, inclusive muçumas. Ignorância e maldade.

George W. Bush foi demonizado, como o grande idiota que levou os Estados Unidos a duas guerras e 10 trilhões de dólares em dívidas. Eu não penso assim. Para cada Torre os Estados Unidos derrubaram uma nação. Assim como em um passado não muito distante derrubaram outras duas. Eu prefiro ainda ficar com eles, pois sua missão é ser o Guardião de Israel. Se é Deus quem estabeleceu assim, por que vou me posicionar contra? Não tenho idolatria por Israel, mas a existência de um povo tão pequeno ao longo de três milênios não é um fato do acaso, para mim.

Vou terminar, deixando mais este comentário: Deus é um ser perfeito. A perfeição vem da soma dos detalhes. Não se deve pisar sobre o túmulo de um profeta para construir uma torre nem derrubá-la perante os olhos do mundo para fazer apologia (intolerância) religiosa. As duas atitudes não ficam sem Sua resposta.




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