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sábado, dezembro 17, 2011

Prêmio Blogueiro Cristão 2011

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PASTOR CARLOS ROBERTO SILVA

PR. CARLOS ROBERTO SILVA
João Cruzué

Em 2007, ano em que se iniciou um processo irreversível de mudança dentro da weblogosfera evangélica, até então pequena e elitista, foi instituído por nós o Prêmio Blogueiro Cristão. Esta distinção tem por objeto a premiação de blogueiros evangélicos que se destacam pela ética, comunicação educada, seriedade, regularidade, interatividade e principalmente pela consciência de levar o máximo de lideranças cristãs a publicar conteúdo cristão genuíno na Internet a começar por um blog.

O Pastor Rubens Teixeira, do Rio de Janeiro, na época coeditor do blog Holofote, foi o primeiro entre nós a receber o Prêmio Blogueiro Cristão, versão 2007. No ano seguinte, coube ao Pastor Altair Germano, do Estado de Pernambuco, o Prêmio Blogueiro Cristão de 2008. Em 2009 não houve consenso e o processo de escolha não foi concluído. Por isso, na versão de 2010, ffoi realizado um concurso de literário, e o vencedor do Prêmio Blogueiro Cristão 2010 foi o jovem cantor evangélico, Ministro do Louvor e pós-doutorando em Direito, Renato Collyer, da Igreja Metodista de Poços de Caldas.


Em 2011 voltamos ao processo de consulta entre os colegas mais antigos e participativos da blogosfera. Apresentamos quatro opções definidas e mais uma quinta opção, em aberto, para indicações pessoais. O resultado saiu bastante apertado e os três mais indicados foram: Valmir Milomem, editor do blog E agora como viveremos; Wilma Rejame, do Blog a Tenda na Rocha e o Pastor Carlos Roberto da Silva, do blog Point Rhema.

Quero anunciar formal e solenemente que a
Academia Brasileira de Blogueiros Evangélicos, instituição responsável pela outorga Prêmio a partir deste ano, concede ao Pastor Carlos Roberto Silva, da Igreja Ev. Assembleia de Deus em Cubatão/SP, o PRÊMIO BLOGUEIRO CRISTÃO 2011, pelo seu trabalho como editor do blog Point Rhema desde 15 de abril de 2007.

Por direito, o blogueiro que recebe este Prêmio, tem assento permanente em uma cadeira desta organização cujo compromisso é, ao mesmo tempo simples e sublime, Apontar referências para promover o crescimento da publicação de conteúdo cristão na Internet, bem como preparar grandes formadores de opinião, comprometidos com a cosmovisão cristã.

Consultado previamente se aceitaria o Prêmio, o Pastor Carlos se manifestou dizendo que estava aquém da distinção, mas que aceitava com humildade a vontade dos irmãos e amigos que apreciam seu trabalho como editor do Point Rhema.

Parabéns Pastor Carlos Roberto!



João Batista Cruzué
Diretor da Academia Brasileira de Blogueiros Evangélicos.
Gestor da Associação de Blogueiros Cristãos e Editor do blog Olhar Cristão







quinta-feira, novembro 25, 2010

segunda-feira, agosto 23, 2010

Cristao reformado, sempre se reformando

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André Sanchez

Esboçando Ideias

Se existe algo que nunca acabamos de fazer em nossas casas são as reformas. Sempre há algo a melhorar, algo novo a implementar, uma nova cor, um novo móvel, uma nova idéia, um sonho que ainda não se realizou, ou um que acabou de nascer. Gostamos de melhorar o nosso lar e, para isso, vamos fazendo reformas.

Uma amiga minha disse certa vez em tom de brincadeira, que: “quando uma pessoa acaba de reformar a casa ela morre”. As reformas têm o poder de nos conferir vida, de nos motivar, de nos trazer sempre a um patamar melhor que o anterior, e isso é algo muito bom.

Toda a disposição que temos e aplicamos no planejamento e realização das reformas em nosso lar deveria servir de exemplo também para as reformas que precisamos planejar e realizar em nossas vidas.

Logo que recebemos Deus em nossa vida, recebemos da parte Dele uma nova “casa”. Essa “casa” não é perfeita, e por isso vai precisar de reformas e manutenção de tempos em tempos. A reforma só deveria acabar quando morremos, mas infelizmente, muitos, bem antes disso, decretam o fim da obra.

É triste ver cristãos que não fazem mais reformas em si mesmos, que não buscam mais algo novo, novas cores, novos sonhos, novas experiências, novas melhorias. Logo se acomodam e suas “casas” vão ficando feias, sem manutenção, velhas, ultrapassadas, e em muitos casos, prestes a desabar.

Precisamos, como cristãos, nunca perder o desejo pela reforma. Precisamos reformar sempre. Enquanto Deus nos permitir morar nesta casa terrestre, haverá algo a reformar. É preciso, então, trazermos para dentro de nós o lema: cristão reformado, sempre se reformando.

E você, está se reformando?


Concurso Literário/Prêmio Blogueiro Cristão 2010.



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sábado, junho 19, 2010

Leila Gabriel

Blog da Leila

Atualmente a Igreja tem vivenciado todo tipo de “cristianismo” em seus corredores. Um deles sugere que você é o Senhor e que como “Filhos de Deus”, não há nada mais natural do que reivindicar toda sorte de bênçãos e oportunidades, onde a fé é comercializada através de inúmeras conquistas armazenadas na prateleira celestial, totalmente a sua disposição, oferecendo um dellivery (entrega rápida), e ainda há um outro, no qual não há muita esperança para seu futuro, afinal ele é incerto a partir do momento que Deus “desconhece” o amanhã. São aspectos extremos de uma mesma enfermidade que nos rodeia e que, se possível, confunde até mesmo os escolhidos.

Esse vergonhoso quadro expressa um coração voluntarioso e cheio de vaidades, de uma vida sem sentido e que nada tem há ver com o Evangelho Genuíno, resultando num ajuntamento de pessoas que não sabem em que crêem e que não sabem responder a razão da sua fé (I Pe 3.15), isso porquê não há razão nenhuma numa “fé” com brilho falso que consiste em ter seus desejos realizados e suas “penitências” amenizadas (Tg 4.3). Essas ideias encontram explicação na famosa Teologia do Cachorro e do Gato.

A Teologia do Cachorro e do Gato consiste no comportamento de dois conhecidos animais de estimação: o cachorro e o gato. Você já os observou? Pense num cãozinho e em seus modos simpáticos ao recebê-lo. Você oferece (gratuitamente) abrigo, comida e aconchego, logo, você é o Senhor. Ele faz festa e abana o rabo a cada encontro e fica ao seu lado quando adoece e nada mais importa se você estiver por perto, eles são ansiosos por um gesto de carinho de sua parte. Agora pense num gatinho; costumam ser bem fofinhos. Você oferece comida e abra toda sua casa para abrigá-lo, afinal, eles costumam ser bem espaçosos, logo, ele é Senhor. Os gatos não abanam o rabo para você, não fazem festa quando você chega, ele é o Senhor da casa.”Nada” parecido com os dias de hoje, não é mesmo?

O reino tem sido reduzido a um “comércio gospel” no qual você paga a bênção que deseja. Quanta mediocridade e engano assolam nossos dias! Sabemos que tanto a oferta como as bênçãos são bíblicas, no entanto, ameaçar o povo de Deus com esse argumento fajuto, é um jugo imposto por pseudo pastores e não passa de “emenda humana” nas leis santas e justas do Reino e qualquer semelhança com o farisaísmo é mera coincidência. O Evangelho tem sido distorcido, confundindo até os mais esclarecidos. Como se não bastassem as lutas internas, temos as lutas contra o reino das trevas, que maliciosamente fazem uso de um símbolo de aliança de Deus com os homens associando suas cores a uma propaganda favorável a imoralidade sexual.

As trevas estão cada vez mais densas e a retina de muitos de nós tem se acostumado com essa escuridão. Poucas lâmpadas ainda estão brilhando apesar de enfraquecidas pelo cansaço e sensação de esforço inútil ainda estão iluminando, no entanto, quando elas forem “recolhidas”, o mundo presenciará um apagão sem medidas.

As hostes malignas estão cada vez mais tangíveis, há lutas dentro e fora da Igreja e muitos de nós continuam ensimesmados e desatentos com a gravidade do fato. A Igreja é bombardeada todos os dias, enquanto isso, somos cada dia mais coniventes com o pecado e implacáveis com o pecador, esquecemos que há diferença entre aborrecer o pecado e aborrecer o pecador.

Precisamos sair da inércia e como bons soldados de Cristo, não nos envolvermos com os negócios desta Terra (II TM. 2.4), o que significa não perder o foco, não se distrair, não ter nada mais importante que nosso Deus Trino e seu Reino singular.


Combates Internos – A Inércia


A inércia paralisa nossa mobilidade e altera nossa perspectiva das coisas. Por definição, inércia é: preguiça, indolência, torpor; propriedade que tem os corpos de persistir no estado de repouso ou de movimento enquanto não intervém uma força que altere esse estado.

Com a alteração da perspectiva a visão fica comprometida; antes se enxergava claramente e reagia-se ao que via, agora é como se estivesse com os olhos cobertos por escamas. Precisamos do colírio receitado para a Igreja de Laodiceia, a mais rica cidade da Frigia. Famosa por seus estabelecimentos bancários, sua medicina avançada e sua próspera indústria têxtil, no entanto, o Senhor a repreendeu: “és miserável, cego e nu” (Ap 3.4). Essa exortação cabe a Igreja Brasileira, nesse começo do século XXI.

Um exemplo clássico de inércia é a vida do sacerdote e juiz Eli e seus dois filhos, também sacerdotes. De acordo com o texto bíblico, estes jovens comentaram erros graves que revelavam um caráter ímpio. Acompanhe a narrativa:

Na versão RCA de I Sm 2.12 diz: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor”. No período intertestamentário, ou seja, o período compreendido entre a época do AT e NT, Belial é um nome associado à figura de Satanás, além disso, o verbo conhecer, nesse texto, significa: comunhão e aceitação do senhorio de Deus. O texto deixa claro que eles não serviam de fato o Senhor Jeová.

A seqüência do verso I Sm 2.13-17, conta-nos, o quão distante, estes jovens estavam do caminho da obediência e do zelo àquilo que lhes fora confiado enquanto sacerdotes. Os sacerdotes administravam o tabernáculo e eram os mediadores entre Deus e os homens para expiação do pecado. Em determinados sacrifícios, parte da gordura do animal era destinada aos sacerdotes, no entanto, estes rapazes exploravam as pessoas que vinham prestar culto ao Senhor e furtavam suas ofertas.Diz o texto, que eles tomavam tudo para si, quando o permitido eram a coxa direita e o peito; leia e compare: I Sm 2.14 com Lv 7.28-38mais adiante em I Sm 2.16, diz que eles tomavam a força, quando a porção do sacerdote deveria ser uma ação voluntária por parte do ofertante, veja em Lv 7.28-36 e Dt 18.3.

Podemos constatar que o pecado de profanação não eram as únicas especialidades de Hofni e Fineias, além destes, eles cometiam imoralidade sexual. Eli repreendeu seus filhos,alertando que concernente aos delitos cometidos contra Deus, não haveria quem pudesse socorrê-los, porém, não os dissuadiu vorazmente para uma mudança, sendo omisso e covarde em não afastá-los do sacerdócio. Não podemos esquecer, que Eli reunia um ministério duplo de juiz e sacerdote, tendo sobre si a responsabilidade, o poder e a liderança para agir.

O desfecho desse quadro lamentável culmina na morte de Hofni, Finéias, de 30 mil homens e ainda a morte de Eli, que não resisti ao choque de receber a notícia de que a arca fora levada pelos filisteus. Em seguida, a esses episódios, o netinho de Eli, que ainda estava para nascer nasce e morre, a este a dado o nome de ICABODE, que significa: “A glória de Deus , se foi de Israel”.

A inércia é um tipo grotesco de omissão e que nesse caso resultou em morte. Não podemos deixar que esse estado de letargia alcance o ânimo de nossos corações, maculando os valores que adquirimos em nossos primeiros passos. A inércia é sutil, é perigosa e tem como objetivo conduzir a acomodação espiritual e conseqüentemente a nos acostumarmos com a desordem ao nosso redor, com a falência da família, com as perversões sexuais e finalmente a completa inversão dos valores bíblicos. Não podemos nos acostumar ou flertar com o pecado, não podemos ser como a rã na panela.

A rã na panela é uma ilustração que comunica muito bem o efeito da inércia. Conta-se, que se jogarmos uma rã numa panela de água fervente, ela pulará para fora, porquê rapidamente seu corpo identificará que aquele ambiente quente não é adequado para seu corpo, no entanto, se a rã for colocada numa panela de água fria e esta for colocada para ferver, a rã não reconhecerá a mudança de temperatura e morrerá cozida.A rã adequou-se ao ambiente. A inércia nos envolve de tal modo que se não vigiarmos, deixaremos de influenciar a sociedade para sermos influenciados por ela.

Não podemos ser presunçosos em nos julgar inatingíveis desse perigo, até porquê essa letargia pode vir em conseqüência de desgastes naturais ou exaustão. Nosso papel é estarmos em constante vigilância e estado de alerta.

Um outro exemplo de apatia foi o comportamento da Igreja de Corinto, que me minha conjectura, deve ter feito o apóstolo Paulo, menear a cabeça em perplexidade e certa frustração. Ao lermos a epístola, notamos que a Igreja em Corinto foi repreendida em vários aspectos, um deles mostra claramente a indiferença para com o pecado. Vejamos I Co 5.1.

Paulo tenta despertar a Igreja para a gravidade da situação, persuadindo os a perceber que quando omissos com o pecado, nos tornamos coniventes e até mesmo participantes e a conveniência seduz nosso orgulho e o orgulho nesse contexto é distorção da liberdade. A liberdade que há em Cristo é liberdade para não pecar (Gl 5.13, I Co 6.12) e não liberdade para permanecer no pecado, pois este não pode mais nos dominar (Rm 6.14) a partir do momento que professamos a fé em cristo, experimentamos o novo nascimento (II Co 5.17; Gl 6.15; Jo 3.3 e 7).

Um equívoco no meio secular, alimentado por muitos de nós evangélicos, é pensarem que nossa vida é apenas um conjunto de regras de pode ou não pode. Na verdade, experimentamos todos os dias a liberdade para não pecar, não depender de subterfúgios que alivie nossa barra e que nos afaste da solidão, afinal, Cristo nos liga novamente ao Pai e essa “conexão” nos completa e nos devolve o sentido da vida (Ec 3.11).Por esse motivo, se acariciarmos nosso ego, através da letargia, estaremos caminhando a passos largos para longe da comunhão.

Atualmente a Igreja tem vivenciado todo tipo de “cristianismo” em seus corredores. Um deles sugere que você é o Senhor e que como “Filhos de Deus”, não há nada mais natural do que reivindicar toda sorte de bênçãos e oportunidades, onde a fé é comercializada através de inúmeras conquistas armazenadas na prateleira celestial, totalmente a sua disposição, oferecendo um dellivery (entrega rápida), e ainda há um outro, no qual não há muita esperança para seu futuro, afinal ele é incerto a partir do momento que Deus “desconhece” o amanhã. São aspectos extremos de uma mesma enfermidade que nos rodeia e que, se possível, confunde até mesmo os escolhidos.

Esse vergonhoso quadro expressa um coração voluntarioso e cheio de vaidades, de uma vida sem sentido e que nada tem há ver com o Evangelho Genuíno, resultando num ajuntamento de pessoas que não sabem em que crêem e que não sabem responder a razão da sua fé (I Pe 3.15), isso porquê não há razão nenhuma numa “fé” com brilho falso que consiste em ter seus desejos realizados e suas “penitências” amenizadas (Tg 4.3). Essas ideias encontram explicação na famosa Teologia do Cachorro e do Gato.

A Teologia do Cachorro e do Gato consiste no comportamento de dois conhecidos animais de estimação: o cachorro e o gato. Você já os observou? Pense num cãozinho e em seus modos simpáticos ao recebê-lo. Você oferece (gratuitamente) abrigo, comida e aconchego, logo, você é o Senhor. Ele faz festa e abana o rabo a cada encontro e fica ao seu lado quando adoece e nada mais importa se você estiver por perto, eles são ansiosos por um gesto de carinho de sua parte. Agora pense num gatinho; costumam ser bem fofinhos. Você oferece comida e abra toda sua casa para abrigá-lo, afinal, eles costumam ser bem espaçosos, logo, ele é Senhor. Os gatos não abanam o rabo para você, não fazem festa quando você chega, ele é o Senhor da casa.”Nada” parecido com os dias de hoje, não é mesmo?

O reino tem sido reduzido a um “comércio gospel” no qual você paga a bênção que deseja. Quanta medíocridade e engano assolam nossos dias! Sabemos que tanto a oferta como as bênçãos são bíblicas, no entanto, ameaçar o povo de Deus com esse argumento fajuto, é um jugo imposto por “pseudo-pastores” e não passa de “emenda humana” nas leis santas e justas do Reino e qualquer semelhança com o farisaísmo é mera coincidência.O Evangelho tem sido distorcido, confundindo até os mais esclarecidos. Como se não bastassem as lutas internas, temos as lutas contra o reino das trevas, que maliciosamente fazem uso de um símbolo de aliança de Deus com os homens associando suas cores a uma propaganda favorável a imoralidade sexual.

As trevas estão cada vez mais densas e a retina de muitos de nós tem se acostumado com essa escuridão. Poucas lâmpadas ainda estão brilhando apesar de enfraquecidas pelo cansaço e sensação de esforço inútil ainda estão iluminando, no entanto, quando elas forem “recolhidas”, o mundo presenciará um apagão sem medidas.

As hostes malignas estão cada vez mais tangíveis, há lutas dentro e fora da Igreja e muitos de nós continuam ensimesmados e desatentos com a gravidade do fato. A Igreja é bombardeada todos os dias, enquanto isso, somos a cada dia mais coniventes com o pecado e implacáveis com o pecador, esquecemos que há diferença entre aborrecer o pecado e aborrecer o pecador.

Precisamos sair da inércia e como bons soldados de Cristo, não nos envolvermos com os negócios desta Terra (II TM 2.4), o que significa não perder o foco, não se distrair, não ter nada mais importante que nosso Deus Trino e seu Reino singular.

Combates Internos – A Inércia

A inércia paralisa nossa mobilidade e altera nossa perspectiva das coisas. Por definição, inércia é: preguiça, indolência, torpor; propriedade que tem os corpos de persistir no estado de repouso ou de movimento enquanto não intervém uma força que altere esse estado.

Com a alteração da perspectiva a visão fica comprometida; antes se enxergava claramente e reagia-se ao que via, agora é como se estivesse com os olhos cobertos por escamas. Precisamos do colírio receitado para a Igreja de Laodicéia, a mais rica cidade da Frigia. Famosa por seus estabelecimentos bancários, sua medicina avançada e sua próspera indústria têxtil, no entanto, o Senhor a repreendeu: “es miserável, cego e nu” (Ap 3.4). Essa exortação cabe a Igreja Brasileira, nesse começo do século XXI.

Um exemplo clássico de inércia é a vida do sacerdote e juiz Eli e seus dois filhos, também sacerdotes. De acordo com o texto bíblico, estes jovens comentaram erros graves que revelavam um caráter ímpio. Acompanhe a narrativa:

Na versão RCA de I Sm 2.12 diz: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor”. No período intertestamentário, ou seja, o período compreendido entre a época do AT e NT, Belial é um nome associado à figura de Satanás, além disso, o verbo conhecer, nesse texto, significa: comunhão e aceitação do senhorio de Deus. O texto deixa claro que eles não serviam de fato o Senhor Jeová.

A seqüência do verso I Sm 2.13-17, conta-nos, o quão distante, estes jovens estavam do caminho da obediência e do zelo àquilo que lhes fora confiado enquanto sacerdotes. Os sacerdotes administravam o tabernáculo e eram os mediadores entre Deus e os homens para expiação do pecado. Em determinados sacrifícios, parte da gordura do animal era destinada aos sacerdotes, no entanto, estes rapazes exploravam as pessoas que vinham prestar culto ao Senhor e furtavam suas ofertas.Diz o texto, que eles tomavam tudo para si, quando o permitido eram a coxa direita e o peito; leia e compare: I Sm 2.14 com Lv 7.28-38mais adiante em I Sm 2.16, diz que eles tomavam a força, quando a porção do sacerdote deveria ser uma ação voluntária por parte do ofertante, veja em Lv 7.28-36 e Dt 18.3.

Podemos constatar que o pecado de profanação não eram as únicas especialidades de Hofni e Fineias, além destes, eles cometiam imoralidade sexual. Eli repreendeu seus filhos,alertando que concernente aos delitos cometidos contra Deus, não haveria quem pudesse socorrê-los, porém, não os dissuadiu vorazmente para uma mudança, sendo omisso e covarde em não afastá-los do sacerdócio. Não podemos esquecer, que Eli reunia um ministério duplo de juiz e sacerdote, tendo sobre si a responsabilidade, o poder e a liderança para agir.

O desfecho desse quadro lamentável culmina na morte de Hofni, Finéias, de 30 mil homens e ainda a morte de Eli, que não resisti ao choque de receber a notícia de que a arca fora levada pelos filisteus. Em seguida, a esses episódios, o netinho de Eli, que ainda estava para nascer nasce e morre, a este a dado o nome de ICABODE, que significa: “A glória de Deus , se foi de Israel”.

A inércia é um tipo grotesco de omissão e que nesse caso resultou em morte. Não podemos deixar que esse estado de letargia alcance o ânimo de nossos corações, maculando os valores que adquirimos em nossos primeiros passos. A inércia é sutil, é perigosa e tem como objetivo conduzir a acomodação espiritual e conseqüentemente a nos acostumarmos com a desordem ao nosso redor, com a falência da família, com as perversões sexuais e finalmente a completa inversão dos valores bíblicos. Não podemos nos acostumar ou flertar com o pecado, não podemos ser como a rã na panela.

A rã na panela é uma ilustração que comunica muito bem o efeito da inércia. Conta-se, que se jogarmos uma rã numa panela de água fervente, ela pulará para fora, porquê rapidamente seu corpo identificará que aquele ambiente quente não é adequado para seu corpo, no entanto, se a rã for colocada numa panela de água fria e esta for colocada para ferver, a rã não reconhecerá a mudança de temperatura e morrerá cozida.A rã adequou-se ao ambiente. A inércia nos envolve de tal modo que se não vigiarmos, deixaremos de influenciar a sociedade para sermos influenciados por ela.

Não podemos ser presunçosos em nos julgar inatingíveis desse perigo, até porquê essa letargia pode vir em conseqüência de desgastes naturais ou exaustão. Nosso papel é estarmos em constante vigilância e estado de alerta.

Um outro exemplo de apatia foi o comportamento da Igreja de Corinto, que me minha conjectura, deve ter feito o apóstolo Paulo, menear a cabeça em perplexidade e certa frustração. Ao lermos a epístola, notamos que a Igreja em Corinto foi repreendida em vários aspectos, um deles mostra claramente a indiferença para com o pecado. Vejamos I Co 5.1.

Paulo tenta despertar a Igreja para a gravidade da situação, persuadindo os a perceber que quando omissos com o pecado, nos tornamos coniventes e até mesmo participantes e a conveniência seduz nosso orgulho e o orgulho nesse contexto é distorção da liberdade. A liberdade que há em Cristo é liberdade para não pecar (Gl 5.13, I Co 6.12) e não liberdade para permanecer no pecado, pois este não pode mais nos dominar (Rm 6.14) a partir do momento que professamos a fé em cristo, experimentamos o novo nascimento (II Co 5.17; Gl 6.15; Jo 3.3 e 7).

Um equívoco no meio secular, alimentado por muitos de nós evangélicos, é pensarem que nossa vida é apenas um conjunto de regras de pode ou não pode. Na verdade, experimentamos todos os dias a liberdade para não pecar, não depender de subterfúgios que alivie nossa barra e que nos afaste da solidão, afinal, Cristo nos liga novamente ao Pai e essa “conexão” nos completa e nos devolve o sentido da vida (Ec 3.11).Por esse motivo, se acariciarmos nosso ego, através da letargia, estaremos caminhando a passos largos para longe da comunhão.

Leila Gabriel é a 9ª Blogueira Inscrita para o Prêmio Blogueiro Cristão 2010.




sábado, junho 12, 2010

Prêmio Blogueiro Evangélico 2010


CONCURSO LITERÁRIO

PARA BLOGUEIROS EVANGÉLICOS

Além do Prêmio + R$500,00 em dinheiro.



e João Cruzué

Caros Leitores,

Em protesto contra aqueles que podem, mas não querem fazer, O Blog Olhar Cristão vai dar início ao primeiro concurso literário do gênero. Nosso objetivo de premiar a originalidade, dar visibilidade a blogueiros iniciantes e incentivar a produção de conteúdo cristão com um Prêmio Literário reforçado por uma pequena quantia em dinheiro.


PROPOSTA:

Se você começou a blogar a partir de 2008 e seu blog ainda não tem visibilidade na busca do Google nem os leitores que gostaria de ter, eu, Irmão João Cruzué, estou disposto a oferecer duas oportunidades: O Prêmio Blogueiro Cristão 2010 e R$500,00 em dinheiro. Veja as Regras.

No mês de novembro de 2010, vou conceder o Prêmio Blogueiro Cristão 2010 ao autor do melhor texto. E para acompanhar o Prêmio Virtual, um cheque no valor de R$500,00 (Quinhentos Reais). Se alguma empresa cristã quiser apoiar a iniciativa e elevar o valor do prêmio, a proposta vai ser analisada.

REGRAS:


I -O prêmio é exclusivo para cristãos de Igrejas Evangélicas, que começaram a blogar a partir de 2008;

II - Para ter direito a participar do prêmio, você precisa enviar 05 (cinco) textos de sua autoria. Um em cada mês, a partir de 12 de julho. Vou conceder uma única tolerância para o mês de julho. O texto de julho, pode ser entregue até 12 de agosto de 2010. Daí em diante, o texto de cada mês deve ser entregue no próprio mês. O de agosto, em agosto, o de setembro, em setembro, o de outubro, em outubor e o último texto - novembro - deve ser entregue, sem atraso, até 20 de novembro de 2010.

III - Não basta apenas enviar o texto. É preciso que ele chegue até a mim e seja publicado no Blog da Associação de Blogueiros Cristãos - www.blogueiroscristaos.blogspot.com .

IV - A premiação é exclusiva para textos de própria autoria - inéditos (ainda não publicados) .Não vale textos copiados ou escritos por outra pessoa da família. O prêmio é para a originalidade.

V - Os dois melhores textos de cada mês serão publicados no blog www.olharcristao.blogspot.com dando o respectivo crédito aos autores e o endereço de seus blogs estarão dispostos nos textos.

VI - No final de novembro farei a escolha do melhor texto, entre os textos de todos os meses, e com a graça de Deus, comunicarei o prêmio e farei o depósito dos R$500,00 na conta do premiado, com sugestão de que aplique uma parte em oferta de missões.

VII - O critério da classificação dos textos é subjetivo e objetivo. Subjetivo porque vai levar em conta meus seis anos de blogagem. Objetivo, porque vai levar em conta o assunto, o contexto e a Língua Portuguesa.

VIII - Faça seu cadastro enviando um email com: 1) seu nome completo, 2) endereço, 3) Igreja onde congrega, 4) Data de seu primeiro blog, 5) E digite o texto no final do email: "CONHEÇO E CONCORDO COM AS REGRAS DO PRÊMIO BLOGUEIRO CRISTÃO 2010"


IX - O Concurso não será levado adiante se a quantidade de participantes for inferior a 50 participantes.

X - TRANSPARÊNCIA: O nome dos participantes e outras informações importantes serão publicados, abaixo, nesta mesma postagem, que pode ser acessada do menu "Concurso" no cabeçalho deste Blog.


Patrocinador
:
João Batista Cruzué
Blog Olhar Cristão/ Associação de Blogueiros Cristãos
Prêmio Blogueiro Cristão 2010.

Comunicação:

email para tirar dúvidas e enviar textos: cruzue@gmail.com




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