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sábado, abril 14, 2012

O Pl 122 e a imunidade tributária da Igreja evangélica


João Cruzué

Há cinco anos venho escrevendo sobre as consequências da aprovação de uma Lei da "homofobia" no Brasil. Durante este tempo, venho me deparando com sofismas e verdades e a extensão do prejuízo do Pl 122/06 sobre a liberdade de evangelização da Igreja,  é bem mais profunda do que você e eu imaginamos.

Antes que o ex-ministro Fernando Haddad decidisse distribuir o kit gay para os adolescentes de todas as escolas do Brasil, o Blog Olhar Cristão já alertava sobre o que tinha acontecido no Chile cujo "Ministério da Educação" fez exatamente isso e eu publiquei em 2009  a tradução da carta, indignada e esclarecedora  do Pastor Hector Muñoz Uribe , de Concepción/Chile.

Também já escrevi sobre a decisão do conselho de Igrejas da Suécia, berço da Assembleia de Deus Brasileira, ajustando a liturgia evangélica de lá para as celebrações do casamento homossexual.

Hoje, venho fazer um alerta muito maior.  

A potencial perda de imunidade  tributária da Igreja brasileira (evangélica ou católica) perante a Receita Federal. Insanidade minha? Não! Depois que a lei de "homofobia" foi promulgada no Canadá, se a Igreja local for denunciada por qualquer ato "homofobico" (pregar a verdade bíblica sobre o comportamento homossexual, deixar de realizar cerimônia religiosa de "matrimônio" gay) ela está ameaçada de perder a imunidade tributária por "discriminação", perante a CRA - Canadian Revenue Agency, a receita federal canadense. Diante disso, algumas Igrejas daquele país estão levando em consideração ficar sem a imunidade em lugar de falsear a verdade bíblica.

Dedico esta denúncia aos líderes evangélicos brasileiros que, de forma recorrente, têm ficado "quietinhos" enquanto as hostes espirituais da maldade estão organizando seus exércitos para desmoralizar a palavra de Deus escrita na  Bíblia Sagrada. Na verdade não estamos lutando apenas contra as ideias de ativistas do gayzismo, pois eles são apenas a ponta do iceberg neste mundo temporal. O momento de tomar posição é agora, antes que o sagrado se torne sal velho.

Posso descrever hoje  o comportamento das  lideranças indiferentes da Igreja evangélica brasileira, como a do comandante do poderoso Titanic, navegando presunçosamente em rota de colisão contra um insignificante "Pl.122" achando que estão seguros em um barco que  Deus não deixará afundar.

A Igreja (Presbiteriana) do Canadá já está fazendo água. Para não perder a imunidade do Imposto de Renda, mudou sua liturgia para "engolir" o casamento gay e baniu o livro de Romanos do púlpito. 


Nota: Aos céticos, recomendo fazer uma simples pesquisa (em inglês) nos sites de busca, para tomar conhecimento  desta triste verdade.


Reportagem original de João Cruzué para o Blog Olhar Cristão



sexta-feira, dezembro 02, 2011

PL 122 vai ser votado em 08 dezembro 2011

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Plenário da Audiência Pública Senado/CDH
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João Cruzué

Assisti a toda audiência pública do PL 122 , realizada em 29.11.11 e transmitida hoje pela TV Senado, entre as 18:00 e 20:20 h.

O Senador Paulo Paim, PT/RS, Presidente da CDH - Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, sugeriu no final da audiência que, se a Senadora Marta Suplicy (relatora ) estiver de acordo, na próxima quarta-feira, dia 07.12.2011, a matéria poderá ser votada definitivamente no Senado, encerrando uma "novela" de 10 anos.

No site da Senadora Marta a votação foi confirmada para o8.12.11, a partir das 09:00 h.

Veja agora os detalhes do que aconteceu na audiência :


Resumo de João Cruzué

Desde as 18:00 h a TV Senado está transmitindo a audiência pública do PLC 122/2006 acontecida no dia 29/11/11. Presentes à mesa: Senador Paulo Paim, Presidente da CDH - Comissão de Direitos Humanos e Cidadania.

Nenhum representante dos homossexuais compareceu para debater na audiência.

Ao lado direito do Presidente estão presentes dois convidados especiais: o deputado Federal Wilton Acosta, e do lado direito, o Pastor Silas Malafaia. Os dois foram convidados para debater e usaram a palavra.

No plenário da CDH estão: Senador Marcelo Crivela, Senador Magno Malta, Deputado Marco Feliciano e eles usaram a palavra.

O Senador Malta disse que o PL 122 não passa na Comissão. E apresentou seus argumentos: 16 votos contrários e apenas 3 a favor.

Pr. Silas Malafaia

O Pastor Silas repetiu seus argumentos e acrescentou que representantes do movimento gay editaram um fala do Pastor distorcendo seu conteúdo ao ponto de concitar violência contra homossexuais - o que classificou com maucaratismo. Também disse que o movimento homossexual se utiliza de repasses (milhões) de recursos financeiros públicos para advogar a agenda gay.

O Senador Crivela disse que a veemência na defesa da posição evangélica não significa de modo algum evidência de ódio.

O Senador Paulo Paim assegurou na audiência que de modo algum a votação do Pl 122 não será votado na "calada da noite", longe dos olhos da sociedade e dos evangélicos.

O Deputado Marco Feliciano abordou um aspecto interessante do debate: Muitas lideranças evangélicas evitam tomar uma posição pública - via imprensa - porque isso viria atrair o ódio do movimento gay.

O Deputado Feliciano elogiou a valentia do Pr. Silas Malafaia, pois ele é o único líder Cristão que se contrapõe.

A Deputada Liliam Sá elogiou a atuação do Pr. Silas Malafaia e citou também a presença constante do Pr. Abner Ferreira nas audiências e eventos no Senado onde é tratado assuntos relativos ao Pl 122.

Em seguia falou o Deputado Federal Ronaldo Nogueira de Oliveira.

O Deputado Federal Pr. Eurico afirmou que não há testemunho de evangélicos espancando homossexuais. Lembrou que as passeatas estão sendo vitrines para ataques à família e agressões às crenças católica e evangélica.

O ex-deputado Benedito Domingos também recebeu a oportunidade dada pelo Senador Paulo Paim. Ele disse uma frase muito importante: Que os cristãos se casam para constituir família e não para fazer sexo.

O Presidente da Comissão, Senador Paulo Paim encerrou a participação dos presentes concedendo o restante da audiência para as considerações finais dos convidados: Deputado Federal Wilton Acosta e o Pastor Silas Malafaia.

O Deputado Wilton considerou que o movimento gay nunca quis debater abertamente o Pl 122. Que não apareceram no passado, não apareceram nesta audiência, e provavelmente não vão comparecer em qualquer outra, porque sabem que a sociedade brasileira rejeita a matéria.

Nas considerações do Pr. Silas ele disse que o movimento gay se utiliza de um sofisma ao ficar repetindo a mentira de que o Brasil é um país homofóbico, pois, dizem no ano passado foram assassinados 260 gays.

Pr. Malafaia contra-argumentou que isso não é verdade, pois entre as 50.000 pessoas que foram mortas no ano passado (2010) 300 mulheres forma mortas por violência doméstica e no mesmo ano foram mortas mais de 1.000 crianças. E por fim lembrou que muitas das mortes entre homossexuais são causadas por "briga de amor" por traição entre eles.

Não vou continuar na fala do pastor, porque tenho certeza de que ele vai colocar isso no ar no seu próximo programa de sábado.

Foi aberto uma exceção no final do programa. O Senador católico Sérgio Petecão, do estado do Acre. O Senador trouxe um fato lamentável. Ele informou que na semana passada foi realizada a parada gay no Acre e o que se viu foi uma afronta aos evangélicos quando no início da parada foi cantada uma canção evangélica. O Senador elogiou por duas vezes a coragem do Pr. Silas Malafaia que ainda não conhecia pessoalmente. Petecão pediu para que se votasse o mais breve possível o Pl 122, para desarmar os ânimos e acabar com a possibilidade de confronto.

O Senador Paim está propenso a levar a cabo a votação do PL 122 na semana que vem na próxima quarta-feira, caso a relatora, Senadora Marta Suplicy concorde.





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sábado, novembro 12, 2011

Fernando Haddad e o voto dos evangélicos de São Paulo

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João Cruzué

As estradas das candidaturas à Prefeitura da maior cidade brasileira estão em fase de pavimentação. A primeira vítima foi a senadora Marta Suplicy. Sempre forte na largada, mas devido a seu crescente contencioso com os evangélicos, não tinha chances de vitória em segundo turno. Sem dúvida, este é um blog religioso, no entanto seu escritor tem plena cidadania e liberdade para expressar sua opinião sobre política. E é isso que vou fazê-lo, com o foco em Fernando Haddad, o candidato ungido pelo ex-presidente Lula, para disputar a alcadia da antiga Vila de São Paulo de Piratininga, hoje a cidade 10ª cidade com o maior PIB entre as cidades do mundo.

A senadora Marta não tem nenhum compromisso com o pensamento evangélico. É direito dela, como também é o nosso de criticá-la por ter desengavetado o famigerado PLC 122/2006¹ do Senado na primeira iniciativa de seu mandato. Para a senadora os crentes são o atraso da nação e os homossexuais o moderno. Tudo bem, é o pensamento dela. Da mesma forma, pensa o prefeito Gilberto Kassab, que para quem não sabe, retirou os sindicatos e a Marcha para Jesus da Avenida Paulista, mas insistiu para que a parada gay permanecesse por lá. Também eu respeito a opinião dele.

O Presidente Lula, um político muito experiente, não gosta de ser um perdedor. Ele sabe que 25% do eleitorado paulistano é evangélico. Sabe também que a cada eleição esses crentes estão mais politizados, esclarecidos e conscientes do poder que têm nas urnas. Marta não passaria no crivo das lideranças evangélicas pela apologia explícita em favor dos homossexuais. Lula sabia disso e a afastou com convicção do caminho. Eu não vou dizer "bem feito!', mas foi o troco que recebeu pelo desengavetamento do Pl 122/2006. Ou respeita o voto evangélico ou fica fora da eleição.

Site do Senado Federal

Fernando Haddad nunca foi amigo nem simpatizante de evangélicos. Sua militância e seus livros revelam um militante do socialismo. Sua insistência em distribuir o "kit Gay" para todas as escolas públicas do Brasil (à revelia) pode ser um compromisso com a "modernidade" mas por outro lado é um desprezo à família cristã. Só não foi adiante, porque levou um tremendo pito da Presidente Dilma, que já aprendeu com o Presidente Lula a ter respeito pelo voto evangélico, sem o qual não se conquista um cargo majoritário.

Abril/Veja/Educação

Por força voto evangélico aqui, não estou me referindo a falta de escrúpulos do ex-governador Antony Garotinho que, vez ou outra, se utiliza deste argumento para fisiologismo. Ele não nos representa. Refiro-me a força dos pastores evangélicos - principalmente - da Igreja que pertenço, Igreja Evangélica Assembleia de Deus, que possui mais da metade dos evangélicos brasileiros.

À semelhança das últimas eleições, uma fila de candidatos vai caminhar pelos púlpitos da Igreja Assembleia de Deus, dissimulando que aprecia muito a conduta evangélica (principalmente o voto), fazendo citações bíblicas, enfim... mostrando o rosto a convite de autoridades da Igreja.

O que me preocupa não é o aparecimento desses candidatos na Igreja, mas o que pode acontecer antes disso. Qual vai ser o preço do assédio, dos acordos, dos conchavos, dos conluios, feitos por baixo dos panos - a revelia dos membros da Igreja, para que o candidato A ou B tenha o apoio do pastorzão fulano ou bispão cicrano?

Sim. Como mestre no jogo sindical, o presidente Lula já tem na ponta da língua o nome dos pastores a quem Haddad deve procurar apoio e oferecer "contrapartidas". Prestem bem atenção de onde vão partir as ordens das lideranças tanto da Casa de Madureira quanto da Casa do Belenzinho.

Belisquem-me, se estiver dizendo bobagem: Por que a Igreja Assembleia de Deus fecharia os olhos para um ministro que, decididamente, tem mais compromisso com a difusão da homoafetividade nas escolas públicas - onde estudam a maioria dos filhos dos crentes - do que com a defesa da família brasileira?

--Irmão João será possível que o voto dos crentes pode ser "comprado" em acordos de "toma-lá-dá-cá" feitos longe dos olhos dos membros da Igreja? Minha reposta não vai consistir de palavras, mas de uma observação: Se de repente você perceber o ministro Haddad sendo paparicado e recebido como amigo íntimo da liderança da sua Igreja, andando como muita desenvoltura por ali, desconfie de "promessa de mensalão".

Ou Fernando Haddad começa a pensaar seriamente em se desculpar, e faça um compromisso público com a família cristã paulistana, ou não vai ver a cor do meu voto nem o de millhões de crentes paulistanos.

E tem mais: A Avenida Paulista precisa voltar a ser o local de início da Marcha para Jesus como no passado. Simples isonomia constitucional.

A eleição do próximo prefeito da Cidade de São Paulo passa, sem dúvida, pelo crivo das lideranças e pelo voto evangélico. Sem estes 25% - nenhum candidato se elege. Se metade deles vêm da Igreja Assembleia de Deus, que suas lideranças tenham juízo e não se deixem "engambelar" com propostas indecentes de cargos para filhos de pastores - para enfraquecê-la. Só assim crentes deixarão de ser inferiores a um gay na opinião dos políticos: fazendo-se respeitar. A Igreja tem muito mais a ganhar com atitudes cristãs que aceitando aquela fisolofia podre do "É dando, que se recebe".

Fique de olho!



1 Pl 122/2006 - último andamento




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sábado, maio 14, 2011

Senadora Marta Suplicy retira PL 122 da pauta do Senado

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João Cruzué


Irmãos,

Depois de uma surpreendente reação das excelências evangélicas na Comissão de Direitos Humanos do Senado, a senadora do PT paulista, Marta Suplicy, relatora da matéria, retirou de pauta o polêmico projeto de lei PLC 122/2006 que anda tirando o sono das famílias evangélicas brasileiras.

A razão da insatisfação vem do fato de que as mudanças propostas na Costituição e no Código Cívil, são de fato uma mordaça ao direito livre expressão de opinião cristã garantido pela constituição. Lideranças homossexuais dizem abertamente que a Bíblia é um livro homofóbico. E isto é ignorância e desrespeito. Ignorância, porque não há uma linha sequer no Novo Testamento - a Costituição Cristã em vigência - que mande matar ou ferir ou discriminar gays. Desrespeito, porque não se resolve um problema criando outro. E não são evangélicos que andam matando e machucando gays neste país.

Se acontecer a mudança proposta, pastores e chefes de família não poderão mais criticar o homossexualismo, sob pena de serem processados e pressos, com penas de reclusão que variam de dois a cinco anos.

Se o PLC 122 se converter em lei do jeito que foi relatada, estará criada uma casta no Brasil com privilégios especiais que nem a Presidente Dilma tem - imunidade constitucional contra críticas e opiniões divergentes.

O pensamento abaixo não é evangélico, mas resume bem a situação atual:


"Antigamente o homossexualismo era proibido no Brasil.

Depois passou a ser tolerado.

Hoje é aceito como coisa normal.

Eu vou-me embora antes que passe a ser obrigatório."

Arnaldo Jabour



Última Tramitação do PLC 122 no Senado:

12/05/2011

CDH - Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa

Situação: MATÉRIA COM A RELATORIA

Ação:Reunida a Comissão, a matéria é retirada da pauta a pedido da Relatora, Senadora Marta Suplicy, para o reexame.
Juntei o Relatório fls. 31-36.
Ao Gabinete da Senadora Marta Suplicy para o reexame da matéria.


ACOMPANHAMENTO DO PLC 122

Para ver todas as tramitações deste Projeto no Senado, em qualquer tempo, acesse este link: Tramitação.




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quarta-feira, maio 11, 2011

Relatório PL 122 vai ser votado amanhã no Senado



Compilado por João Cruzué.


RELATORA: Senadora Marta Suplicy


Vai ser votado no Senado amanhã, quinta-feira - 12.maio.2011



I – RELATÓRIO

Vem ao exame da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) o Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 122, de 2006 (Projeto de Lei nº 5.003, de 2001, na Câmara dos Deputados), de autoria da Deputada Iara Bernardi. Essa proposição visa alterar a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que trata da punição de crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

O projeto aprovado pela Câmara e encaminhado ao Senado Federal para revisão, de início, amplia a abrangência da Lei nº 7.716, de 1989, acrescentando-lhe à ementa e ao art. 1º da lei as motivações de “gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero”.

Além dessa providência, o projeto altera os demais artigos da referida lei para que, em todos os tipos penais ali previstos, seja também considerada a motivação da discriminação ou preconceito de “gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero”.

No que respeita à discriminação no âmbito do trabalho, o projeto acrescenta dispositivo que tipifica como conduta criminosa a de motivação preconceituosa que resulte em “praticar, o empregador ou seu preposto, atos de dispensa direta ou indireta”.

Também é acrescentado como crime “recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador”, para “impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento, público ou privado, aberto ao público”.

No âmbito educacional, a proposição amplia a tipificação definindo como crime “recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional”.

Também, o projeto trata das relações de locação e compra de imóveis, acrescentando, à lei, o crime de “sobretaxar, recusar, preterir ou impedir a locação, a compra, a aquisição, o arrendamento ou o empréstimo de bens móveis ou imóveis de qualquer finalidade”.

Por fim, entre outras modificações feitas na Lei nº 7.716, de 1989, são acrescentados dois artigos que definem como crime “Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público”, em virtude de discriminação; e “Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs”.

No que se refere às alterações do Código Penal, o projeto de lei sob exame acrescenta à denominada “injúria racial” as motivações decorrentes de “gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero, ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.

Quanto à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o projeto acrescenta-lhe dispositivo com a seguinte redação: “Fica proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso a relação de emprego ou sua manutenção, por motivo de sexo, orientação sexual e identidade de gênero, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade, ressalvadas, neste caso, as hipóteses de proteção ao menor previstas no inciso XXXIII do caput do art. 7º da Constituição Federal”.

A Deputada Iara Bernardi, [de Sorocaba] autora do projeto, argumenta que o objetivo da proposta é o “fim da discriminação de pessoas que pagam impostos como todos nós”. É, também, a “garantia de que não serão molestados em seus direitos de cidadania”, prevalecendo o que determina o art. 5º da Constituição Federal, segundo o qual “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.

Inicialmente distribuído a esta Comissão e, também, à deConstituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o PLC nº 122, de 2006, por força da aprovação de requerimento, foi encaminhado à apreciação da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde recebeu parecer favorável nos termos de substitutivo apresentado pela relatora, Senadora Fátima Cleide.

Em seu substitutivo, a Senadora Fátima Cleide considerou quatro pressupostos:

· Não discriminação: a Constituição Federal em seu art. 3º, IV, estabelece que constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil promover o bem de todos, sem preconceitos de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;

· Intervenção mínima para um direito penal eficaz: na contramão das correntes conservadoras que pregam um direito penal máximo, um Estado Penal, o substitutivo partiu da idéia de que o direito penal, por ser o mais gravoso meio de controle social, deve ser usado sempre em último caso e visando tão somente ao interesse social; nesse sentido, as condutas a serem criminalizadas devem ser apenas aquelas tidas como fundamentais;

· Simplicidade e clareza: o substitutivo faz a nítida opção por uma redação simples, clara e direta, com pequenas modificações na Lei nº 7.716, de 1989, e no Código Penal;

· Ampliação do rol dos beneficiários da Lei nº 7.716, de 1989, que pune os crimes resultantes de preconceito e discriminação. É importante ressaltar que, além da criminalização da homofobia e machismo, inscrita no texto aprovado pela Câmara dos Deputados, o substitutivo tipifica como crime a discriminação e o ls2011-00994 preconceito de condição de pessoa idosa ou com deficiência.

De fato, a inovação do substitutivo foi trazer para a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, esses dois segmentos sociais, já beneficiados pelo § 3º do art. 140 do Código Penal.

Após análise desta Comissão, O PLC nº 122, de 2006, deverá seguir para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde será avaliado. Nesta comissão, não foram apresentadas emendas.


II – ANÁLISE

Veja o restante Senado 89821.pdf

Toda tramitação do Projeto até 11.05.2011: Tramitação PLC -79604





quarta-feira, março 02, 2011

Boicote Evangélico aos manuais de homoafetividade



JOÃO CRUZUÉ

Graças a Deus nosso país vive plenamente as liberdades democráticas. Nossos representantes políticos atuam livremente sob as pressões populares, um cabo de guerra em que a maioria aprova leis, que depois de promulgadas pelo Executivo precisam ser obedecidas por todos. Mas há meios efetivos e legais de resistir.

Por exemplo, a senadora Marta Suplicy colheu 27 assinaturas no Senado e vai desarquivar o PLC 122/2006. É direito dela. Como também é direito nosso de discordar e espernear. Um fato é certo: a minoria organizada, domina sobre uma maioria desorganizada e mal representada.

Com muita sinceridade vou dizer que há sim 50% de probabilidades, de que o projeto 122/2006 possa ser aprovado no Senado e mais tarde ser convertido em lei. A senadora Marta Suplicy já fez o primeiro movimento no xadrez em 2011, colhendo 27 assinaturas entre seus pares e desarquivou tal projeto.

Eu não estou sonhando. Basta ver o que tem se passado nos países que já aprovaram esta lei. Precisamos estar preparados e conscientes de como combater com inteligência qualquer ameça à nossa família cristã.

Só um cego não vai perceber que o nosso cheiro cristão só é apreciado quando estamos em época eleitoral. Fora disso, somos rotulados na primeira oportunidade como o atraso da sociedade, em lugar do sal que a conserva. E nós, da Igreja Protestante, não podemos ser confundidos com o Romanismo, pela nossa contribuição positiva de nossos reverendos pastores e bispos desde o século XIV.

Se o PLC for convertido em lei, saiba você, que uma das primeiras ações que os grupos homossexuais vão executar é usar o MEC - Ministério da Educação para distribuir manuais de homoafetividade dentro das escolas públicas. Sobre o pretexto de "combater" a discriminação e o preconceito, na verdade vão fazer ativismo político e apologia da conduta gay diante de nossos filhos e netos.

Há tempos venho martelado esta denúncia e pouca gente está prestando atenção.

Agora quero falar de boicote. Um plano B para pensar e desenvolver com calma.

Se o MEC for obrigado a patrocinar esses manuais. Se os professores forem obrigados a distribuí-los a alunos adolescentes nas escolas. Resta-nos fazer isto: avisar, conscientizar (vacinar) nossa família, nossos filhos e netos adolescentes, se RECUSAREM a pegar esses manuais - porque não são obrigados a aceitá-los.

Não são obrigados porque têm o direito de serem cristãos, diferentes , e não podem ser discriminados por isso. Se forem forçados a levar estes livros, estará tipificado crime de preconceito religioso.

E se estes manuais forem boicotados, vão ficar encalhados nas escolas.

O boicote é justo, democrático, legal e efetivo.


cruzue@gmail.com