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sábado, setembro 16, 2017

A podridão do comunismo e a podridão do capitalismo, em dois filmes


Assisti nesta semana a dois filmes bem diferentes, dois filmes (na Netflix) para você aprender sobre SORDIDEZ.

 Em First They Killed My Father vemos a colheita maldita que foi a implantação do comunismo no Camboja, pela história real de uma família desfeita nas fazendas coletivas, alistamentos compulsórios e outras fornalhas marxistas.

Já em Capitalismo: Uma História de Amor, de Michael Moore, o alcagueta-mor do Império, vemos a sordidez inacreditável do capitalismo e seus mecanismos de vampirização e prostituição daquele que foi feito à imagem e semelhança de Deus.

Dois filmes para aprendermos sobre SORDIDEZ, sobre sistemas que em suas raízes e processos (práxis, práticas) negam o cristianismo ensinado no Sermão do Monte; para aprendermos que um outro caminho precisa ser tomado.

Recomendo que você os assista. Como gosto de provocar, são filmes para serem exibidos nas EBDs das igrejas.

Construir a justiça e viver o Sermão não são tarefas fáceis ou redutíveis a maniqueísmos; pelo contrário, são as cargas mais pesadas já dadas, a longa porta estreita que indica que, sim, um outro mundo é possível, mesmo neste rascunho traçado em pus (nosso mundo), mesmo enquanto esperamos pela nossa Pátria Celeste.

Sammis Reachers

quinta-feira, março 15, 2012

Sobre a retirada dos crucifixos nos tribunais

De todos os argumentos em prol da manutenção dos crucifixos em repartições públicas, este eu ainda não conhecia. E, de longe, achei o melhor, principalmente no contexto histórico da decisão da retirada de crucifixo pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Uma verdadeira aula de história e coerência.

Às vezes, eu me pergunto: o que alguém poderia temer se fosse julgado pelos critérios bíblicos? Deveria temer que a justiça fosse feita, se ele fosse culpado! Em um país enlameado permeado pela impunidade, isso é algo que traz arrepios a muitos.

Rir-dícula a nossa in-justiça...

Tempos apocalípticos

Por Paulo Brossard, ex-ministro do STF, no Jornal Zero Hora.

Minha filha Magda me advertiu de que estamos a viver tempos do Apocalipse sem nos darmos conta; semana passada, certifiquei-me do acerto da sua observação, ao ler a notícia de que o douto Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado, atendendo postulação de ONG representante de opção sexual minoritária, em decisão administrativa, unânime, resolvera determinar a retirada de crucifixos porventura existentes em prédios do Poder Judiciário estadual, decisão essa que seria homologada pelo Tribunal. Seria este “o caminho que responde aos princípios constitucionais republicanos de Estado laico” e da separação entre Igreja e Estado.

Tenho para mim tratar-se de um equívoco, pois desde a adoção da República o Estado é laico e a separação entre Igreja e Estado não é novidade da Constituição de 1988, data de 7 de janeiro de 1890, Decreto 119-A, da lavra do ministro Rui Barbosa, que, de longa data, se batia pela liberdade dos cultos. Desde então, sem solução de continuidade, todas as Constituições, inclusive as bastardas, têm reiterado o princípio hoje centenário, o que não impediu que o histórico defensor da liberdade dos cultos e da separação entre Igreja e Estado sustentasse que “a nossa lei constitucional não é antirreligiosa, nem irreligiosa”.

É hora de voltar ao assunto. Disse há pouco que estava a ocorrer um engano. A meu juízo, os crucifixos existentes nas salas de julgamento do Tribunal lá não se encontram em reverência a uma das pessoas da Santíssima Trindade, segundo a teologia cristã, mas a alguém que foi acusado, processado, julgado, condenado e executado, enfim justiçado até sua crucificação, com ofensa às regras legais históricas, e, por fim, ainda vítima de pusilanimidade de Pilatos, que tendo consciência da inocência do perseguido, preferiu lavar as mãos, e com isso passar à História.

Em todas as salas onde existe a figura de Cristo, é sempre como o injustiçado que aparece, e nunca em outra postura, fosse nas bodas de Caná, entre os sacerdotes no templo, ou com seus discípulos na ceia que Leonardo Da Vinci imortalizou. No seu artigo “O justo e a justiça política”, publicado na Sexta-feira Santa de 1899, Rui Barbosa salienta que “por seis julgamentos passou Cristo, três às mãos dos judeus, três às dos romanos, e em nenhum teve um juiz”… e, adiante, “não há tribunais, que bastem, para abrigar o direito, quando o dever se ausenta da consciência dos magistrados”.

Em todas as fases do processo, ocorreu sempre a preterição das formalidades legais. Em outras palavras, o processo, do início ao fim, infringiu o que em linguagem atual se denomina o devido processo legal. O crucifixo está nos tribunais não porque Jesus fosse uma divindade, mas porque foi vítima da maior das falsidades de justiça pervertida.

Não é tudo. Pilatos ficou na história como o protótipo do juiz covarde. É deste modo que, há mais de cem anos, Rui concluiu seu artigo, “como quer te chames, prevaricação judiciária, não escaparás ao ferrete de Pilatos! O bom ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde”.

Faz mais de 60 anos que frequento o Tribunal gaúcho, dele recebi a distinção de fazer-me uma vez seu advogado perante o STF, e em seu seio encontrei juízes notáveis. Um deles chamava-se Isaac Soibelman Melzer. Não era cristão e, ao que sei, o crucifixo não o impediu de ser o modelar juiz que foi e que me apraz lembrar em homenagem à sua memória. Outrossim, não sei se a retirada do crucifixo vai melhorar o quilate de algum dos menos bons.

Por derradeiro, confesso que me surpreende a circunstância de ter sido uma ONG de lésbicas que tenha obtido a escarninha medida em causa. A propósito, alguém lembrou se a mesma entidade não iria propor a retirada de “Deus” do preâmbulo da Constituição nem a demolição do Cristo que domina os céus do Rio de Janeiro durante os dias e todas as noites.


Postou wally, do blog Desafiando Limites.

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sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Uma análise da 14ª VINACC 2012


VINACC 2012 - Análise e Avaliação do Evento

Participar da VINACC era um desejo que eu acalentava desde que fiquei conhecendo o evento. Mas, por fatores alheios a minha vontade, nunca tinha tido a possibilidade de fazê-lo. Mas, este ano, Deus me abriu as portas e pude conhecer de perto o evento, e não ficar apenas no "ouvir falar". A forma como Ele providenciou para que fôssemos à VINACC também nos mostrou que estávamos dentro de Sua vontade para nós.

Eu já participei de outros eventos de porte, embora localizados, como por exemplo a UMADECRE (em Cuiabá/MT) e a UMADEB (em Brasília/DF), então tenho algum parâmetro de comparação de grandes eventos, com programação variada e extensa. Coincidentemente, todos esses eventos ocorrem em paralelo, ou seja, na época do Carnaval, então é virtualmente impossível você participar dos três em um mesmo ano.

Dito isso, é importante esclarecer o seguinte: não vou comparar os eventos, mesmo porque seria injusto e incoerente, já que os objetivos, públicos e propostas são diferentes entre si. Mencionei-os apenas a título de comparação de TAMANHO e ALCANCE DE PÚBLICO PRESENTE, que fique claro aos leitores. Agora, para os leitores antigos de meus posts do blog Desafiando Limites, que já me conhecem, pela qualidade dos textos quantidade de palavras que escrevo (risos), se você não tiver paciência para ler até o fim vou resumir: vale a pena participar da VINACC? Sim.

Ué, está reclamando de quê? Você não queria que eu fosse direto ao ponto? Então, mais direto que isso, impossível né! Viu Wilma, as pessoas (ou melhor, as Wilmas Rejanes da vida... risos) dizem que escrevo muito (de quantidade), e com razão, mas quando eu escrevo pouco, reclamam... Oxente! Ok, ok, vou dar a mão à palmatória: eu não sei escrever pouco, porque quando eu escrevo pouco, escrevo pouco e ruim. Oh, vida, oh azar...

Então, para os leitores que ainda não me abandonaram (alguém, please?) e que o "SIM" não satisfez, vamos a algumas considerações sobre minha participação na VINACC, sobre o porquê de ter valido a pena participar desse grandioso evento, bem como algumas críticas construtivas que, espero, possam servir de base para melhorias por parte da organização, de modo que a 15ª VINACC, em 2013, possa ser melhor do que a de 2012 e que, se Deus permitir, quero estar lá.

Por que valeu a pena participar da 14ª VINACC?

Primeiro motivo: Conheci novas pessoas, fiz novas amizades e até mesmo conheci a aprazível cidade de Campina Grande/PB. Infelizmente, quase fui assaltado (um pouco de falta de vigilância de minha parte) na calçada da casa em que estava hospedado, mas Deus me guardou. Embora não seja a razão mais importante para ter participado da VINACC, sempre considero agradável conhecer pessoas novas, ainda mais se forem agradáveis de se conhecer. Hum... quando digo pessoas novas não quer dizer que eu não goste de conhecer pessoas velhas, ok? risos

Segundo motivo: A impressão que eu tive da organização do evento em si, da coordenação da programação, dedicação e abnegação dos voluntários, da qualidade das palestras e capacidade dos palestrantes, além da grandiosidade da infra-estrutura foi muito boa. De verdade. Qualquer pessoa que for pela primeira vez na VINACC vai ficar bem-bem (muito & positivamente) impressionado.

Terceiro motivo: A participação na Ceia da Unidade, quando os crentes das várias denominações presentes (presbiterianos, batistas, congregacionais, assembleianos, etc.) se reuniram para tomar a ceia do Senhor conjuntamente. Foi um momento especial e marcante, capaz de nos dar um vislumbre da Igreja que vai subir (no linguajar arrebatês... risos). A VINACC me proporcionou isso: participar de um verdadeiro culto onde estava presente o Corpo de Cristo, formado de pessoas de todos os povos, raças, tribos, línguas e nações.

Quarto motivo: A qualidade do binômio Palestras & Palestrantes merece um tópico à parte, mas para não deixar o post ainda maior, vou tecer breves considerações sobre o que me chamou atenção.
  1. as palestras sobre Apostasia foram muito boas. Embora eu seja dispensacionalista (eu tinha de ter um defeito, né? não se desespere, porque eu tenho outros guardados na manga... rá!), e a linha predominante seja um pouco diferente da pré-milenista, os pontos discutidos foram muito interessantes. Os palestrantes eram do gabarito de Augustus Nicodemus e Mauro Meister (O Tempo, O Mores), Dr. Russel Shedd (dispensa apresentações), Professores Uziel Santana e Norma Braga.
  2. tive a honra de participar das palestras sobre Apologética, sob a batuta do Dr. Norman Geisler (que também falou na de Apostasia). Se você não sabe quem é o dr. Norman, talvez conheça um de seus alunos: Ravi Zacharias ou William Lane Craig (ouch!). Pessoalmente, ouvir sua fala mansa, porém convicta, acerca da confiabilidade da mensagem do cristianismo foi revificador. Exposições de alto nível intelectual e filosófico.
  3. as palestras com o prof. Adauto Lourenço, sobre Fé & Ciência (cosmovisão), além de temas palpitantes sobre o Criacionismo (científico e bíblico) também foram muito proveitosas, em parte porque ele tem uma presença de palco e de espírito fantástica: era impossível ficar alheio quando ele soltava uma tirada engraçada! O que mais me chamou a atenção foi que o teatro ficava lotado ANTES de a palestra começar! Somente consegui ficar sentado no primeiro dia! Sentado no chão, frise-se... Quase metade da platéia era composta de jovens e adolescentes, e alguns professores de ciências também.
  4. minha esposa participou do I Encontro de Mulheres para um Consciência Cristã e saiu das palestras ma-ra-vi-lha-da! O engraçado é que eu tive que quase brigar com ela para que ela participasse do evento (estilo "você vai. Você vai! VOCÊ VAI!"). As palestras todas foram boas, mas ela ficou muito impressionada com a dra. Joyce Clayton (um amor de pessoa) e a esposa do pr. Euder (irmã Janeide, pense numa baixinha arretada!), que lançou o livro A Mulher e o Padrão Bíblico da feminilidade. Eram esperadas 300 mulheres, no máximo, mas su-per-lo-tou e tiveram que colocar mais cadeiras no auditório! Foi 10! (palavras de minha esposa)
Quinto motivo: Conseguimos falar com o pr. Euder (presidente da VINACC: pense numa pessoa dinâmica, elétrica, que não para) para entabular uma conversa inicial e aventar a possibilidade de realizar o I Encontro Nacional de Blogueiros Evangélicos dentro da programação da 15ª VINACC. Eu e os demais editores da UBE (Eliseu, Luís, Valmir e Wilma. Menos a Cíntia, que está no Canadá, ops! no Japão... risos, vai ficar só orando e torcendo) estamos incumbidos de formatar um esboço (pré-projeto) desse I Encontro e encaminhar, nos próximos dias, ao pr. Euder para analisar a viabilidade da proposta.

Para possibilitar esse Encontro Nacional, estamos avaliando a viabilidade de promover pequenos Encontros Regionais que nos darão as pistas das coisas que funcionam e das que não funcionam (o que devemos fazer e o que devemos evitar), para termos uma prévia do que esperar no Nacional. Peço que orem por nós, e que Deus nos dê sabedoria para transformar essa idéia em realidade.

O que falhou ou o que pode ser melhorado na 15ª VINACC?

Bem, falei dos acertos (que foram muitos), mas não poderia deixar de falar dos erros, que não foram muitos (em minha opinião, claro), mas que aconteceram. Todavia, diferentemente de alguns, minha crítica será construtiva e não um mero pretexto para alavancar a audiência do blog, em parte porque meu blog nem audiência tem (audiência, o que é isso? risos). Acho que meu blog atendeu um chamado parecido com Atos 1.8 (tereis testemunhas) ou levou muito a sério quando Jesus falou que onde estivessem 2 ou 3, ali estaria Ele. É... talvez meu blog seja meio messiânico mesmo: onde estiverem 2 ou 3 leitores, ali estará meu blog também... oh vida...

Bem, as coisas que tenho a criticar são: a ênfase nos pedidos de oferta e o horário de término dos cultos.

Sobre a insistência nos pedidos de ofertas: eu não me sinto desconfortável em fazer essa crítica porque eu ofertei (e bem) para o evento. Ofertei em valores (2x), comprei material do evento (2x), participamos de 3 palestras pagas (restritas aos inscritos), ou seja, não estou criticando por criticar. Ouvi de alguém saindo do evento a seguinte frase: "eles criticam tanto as igrejas neopentecostais que pedem dinheiro, e depois fazem a mesma coisa". Não é verdade. Essas igrejas não pedem, elas constrangem, coagem e oferecem uma barganha: dê uma oferta para nós que Deus vai te abençoar.

Outra diferença importante: as igrejas que pregam a famigerada teologia da prosperidade oferecem algo ilusório e futuro, em troca de uma oferta imediata, não raras vezes sacrificial (extorsiva, abusiva). Já a VINACC estava tentando levantar fundos para algo que já havia ocorrido. Todos viam a tenda montada e usufruíram das palestras e cultos. Além disso, ficamos sabendo quanto custou para montar toda aquela estrutura. O pedido era justificado: saldar as dívidas da 14ª VINACC. A forma como foi feito talvez mereça reparos, em minha opinião.

E disso eu tiro 2 lições: a igreja, se de um lado, fica desconfiada em doar generosamente por conta dos estelionatários da fé, também acaba fechando a mão aos pedidos justos. Segundo: a igreja não pode depender do poder público para viabilizar seus eventos, pois quando eles falham, o evento fica comprometido. Aqui cabe uma crítica à própria igreja, que precisa aprender a investir mais e melhor no que é digno de se investir. Quem sabe se fosse um charlatão da prosperidade lá na frente, chorando por dinheiro, prometendo mundos e fundos, um bocado de néscios iria lá dar "seu tudo", em troca de retribuições divinas... #triste

A VINACC precisa ser criativa e descobrir outras formas de viabilizar o evento, preferencialmente ANTES de o evento ter início, porque querer pagar as contas com as ofertas tiradas no evento já se viu que não funciona. É preciso também repensar a forma como se pede, ou variar as pessoas que pedem, criar novas formas de contribuição, não sei... estou apenas elucubrando, não sei a resposta para essa difícil questão.

Sobre o horário de término dos cultos: a Ceia da Unidade terminou quase 23h! Não que eu esteja arrependido em ter participado ou ficado até o fim, mas vários irmãos saíram antes de a Ceia começar e não puderam desfrutar da mesma bênção que eu (a Ceia teve início bem depois das 22h). Pessoas que moram distante, que dependem de transporte público, que têm crianças pequenas, etc., todas essas são prejudicadas por cultos que ultrapassam o horário das 22h. Isso não é bom. Para ninguém: nem para quem vai ao culto, nem para quem organiza o culto, nem para quem prega no culto, enfim...

E uma boa parte dessa culpa reside no tempo gasto com pedidos de ofertas, sendo que alguns duraram 30 a 40 minutos ou mais. Percebe que as 2 coisas estão meio que interligadas? Atacando uma causa, pode-se debelar (em parte, claro, pois não quero ser ingênuo) a outra. Apesar de estarmos em pleno feriado de carnaval quando da realização da VINACC, também não precisamos esticar a corda até ao ponto de quase arrebentar, não é mesmo?

Bem, já falei demais, agora que tal um pouco de fotos do evento?

Dr. Norman Geisler, no Seminário de Apologética
norman geisler

Palestra sobre Ciência e Fé, com o prof. Adauto Lourenço
prof. Adauto Lourenço

Outra visão (superior) da palestra do prof. Adauto
prof. Adauto Lourenço

que privilégio sentar ao lado desse homem de Deus!
Russel Shedd

Palestra sobre Apostasia e Nova Ordem Mundial
russel shedd

Explorando as raízes da apostasia, com dr. Augustus Nicodemus
augustus nicodemus lopes

Tenda da VINACC - visão do púlpito
vinacc 2012

Tenda da VINACC - visão de frente para o púlpito
vinacc 2012

Vista externa da Tenda
vinacc 2012

Palestra para mulheres - drª Joyce Clayton
joyce clayton vinacc

Um dos participantes do evento (rá!)
vinacc 2012

E você, foi também à VINACC? Gostou? Pretende ir no ano que vem?

E se fizermos o I Encontro Nacional de Blogueiros Evangélicos, você pretende participar? Que sugestões você teria para nos dar?

Postou wally, cabra macho arretado nordestino, do blog Desafiando Limites!


     
"Não desista de seus sonhos"
Tudo posso naquele que me fortalece - Fp 4.13

domingo, novembro 06, 2011

A vergonha de muitas igrejas



Talvez muitos não me entendem, não querem me entender e sei que nunca me entenderão.

Em 1985 eu fui desenganado pelos médicos, isto depois de terem encontrado vários tumores, mas o Senhor resolveu preservar minha vida para um propósito específico.

Sei que muitos oraram por um milagre e o milagre aconteceu, pois ao retirarem estava tudo encapsulado.

Entendo que o que aconteceu foi em resposta as orações.

Creio que isto me levou a ser um inconformista por natureza.

Não quero investir o resto de minha vida em algo bom, mas em algo que leve a glória do Senhor entre as nações, principalmente entre os não alcançados da terra.

Vejo uma notícia super impressionante de que dois anos antes do previsto o Brasil será a sexta economia mundial, pois ultrapassará o PIB da Grã Bretanha até o final deste ano.

Isto está sendo possível devido à crise européia que tem levado muitas economias a decrescerem e ou se estagnarem.

Algo inimaginável de se pensar nos anos 70!

Isso nos traz uma grande responsabilidade como igreja brasileira para com os povos menos alcançados da terra.

Em contraste é triste saber que uma grande denominação brasileira e muito rica, que tem igrejas fortes na região de Campinas, não tem um missionário transcultural.

Ao mesmo tempo o Brasil que tem cerca de 300.000 igrejas, mas cerca de 99% delas não possui um obreiro transcultural e além de que mais de 150 tribos não tem um obreiro evangélico.

Diante de tudo disso eu parafraseio o famoso tele jornalista Boris Casoi.

Isto é uma vergonha....

Sabem que o judeu Boris Casoi não inovador em tal frase, pois está copiando o seu conterrâneo antecessor Paulo que afirmou que eles não conhecem o Evangelho para vergonha nossa.


A Ásia, o continente menos alcançado da terra, conta com cerca de 80% dos povos menos evangelizados do mundo e segundo a última estatística mostra que onde os brasileiros têm enviado menos missionários e conta com aproximadamente 275 obreiros brasileiros. Diante de tudo isso fomos desafiados para enviar em parceria um contigente de 120 obreiros para este continente. Hoje nós contamos com 70 obreiros preparados para irem e como os recebemos com apenas um terço do sustento temos diante de nós um grande desafio que estamos compartilhando com os amigos da Horizontes e de missões.

Cada um deles precisa levantar 40 investidores com apenas R$ 30.00 mensais. (Isto corresponde a dois salários mínimos mensais) para complementar o sustento e se multiplicar por 70 o que se precisa é de 2800 parceiros.

Ao mesmo tempo cada um deles precisa de R$ 18.000,00 (Passagem para a Ásia – R$ 4.500,00; Seguro com direito a repatriamento – R$ 2.000,00; Aluguel da casa por um ano – R$ 2.500,00; Móveis para mobiliar a casa – R$ 2.000,00; Universidade de línguas semestral - R$ 1.500,00; Visto anuidade – R$ 2.000,00; Dois meses adiantados – R$ 3.500,00).

Minha oração é no sentido de que o Senhor desperte os amigos, companheiros, amantes de missões e crentes fiéis que ao receberem esta carta desafio sejam tocados pelo Espírito Santo para ser um parceiro desses que o Senhor tem levantado em resposta as orações. O meu convite é para que você seja o impulsionador de um destes 70 valentes e venha a segurar as cordas dos que se colocaram na brecha.

No amor daquele que nos chamou para levar sua mensagem até os confins da terra.

David Botelho
Missão Horizontes
Bradesco – Agência 1020 Conta 3474-6
uniasia@mhorizontes.org.br

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Nota do Sammis: E você, amado leitor: qual o seu nível de envolvimento ou comprometimento com a prioridade de Deus de alcançar cada povo, língua e nação? E seu pastor, ele entende isso como prioridade? Suas ofertas meu irmão, que direção tem tomado? Elas tem priorizado a Prioridade, ou ido pelo ralo do chover no molhado? Reflitamos sobre nosso empenho, para servir com nosso melhor Aquele a quem teremos de dar conta de tudo.

sexta-feira, junho 04, 2010

O conteúdo de um blog evangélico



João Cruzué

Gosto de escrever sobre este assunto, pois ele provoca reações nos leitores. Principalmente nos leitores que escrevem, mas que acima de tudo pensam. E quando começamos a pensar somos levados a analisar o que produzimos e para que e para quem produzimos.

Cada um é livre para escrever e publicar o que quiser em seu próprio blog. E como individualista que é, todo blogueiro evangélico busca construir seu castelo e nele ser rei. Exatamente o pensamento Ocidental. Livre para construir a própria identidade e escrever sobre que der na telha. Mas será que isto vai levar aos lugares mais altos? Qual é o verdadeiro tamanho da colina onde fica o meu blog?

Eu penso que não. O individualismo não combina com o pensamento cristão original. Eu estive lendo recentemente um sermão de Martin Luther King, que espero ter tempo para traduzir em breve, e ali eu vi uma crítica sua sobre a existência de mais de 300 denominações evangélicas na América, nos anos 60. Se de um lado a Igreja Católica pecou por centralizar demais a liderança e com isso a partir de certo tempo introduziu uma verdade diferente da Verdade de Deus, por outro lado, o pecado das eternas divisões evangélicas tem gerado um corpo onde cada célula procura ser independente e separada.

O curioso é que as organizações seculares: empresas, partidos políticos e nos esportes coletivos, a força não está no individualismo, mas na ação coletiva.

Estamos diante de uma oportunidade ímpar. A Internete tem democratizado um acesso global a todas os povos, línguas, tribos e nações. As próximas gerações não vão se informar mais por jornais e revistas comprados nas esquinas. Os seus filhos e os meus netos vão preferir a informação disponível em seus celulares, iPods e iPads. Um novo equipamento vai surgir desse meio para assumir as funções de telefone, computador, televisão, jornal, fax, email, catálogo de compras, etc.

Estamos preparados para isso? A grande imprensa já está trabalhando nisso há anos, acossada pelos googles , microsofts e apples da vida. É a lei da selva. Ou da sobrevivência. Uma coisa já ficou clara neste meio. Noventa e nove porcento do conteúdo dos blogs não é produção original. São comentários e repercussão de originais. A imprensa organizada produz as notícias que os blogueiros comentam. Os blogs, como parasitas, dependem do trabalho de outros. Mas, é possível melhorar este quadro. Estou sugerindo mais originalidade e menos trabalho fácil.

A blogosfera evangélica no Brasil é relativamente nova. Tem pouco mais de cinco anos. Meu objetivo neste texto é exatamente provocar. Precisamos abrir os olhos para ver o que nos rodeia. Se pudermos ver, também poderemos escrever. Quando todos os blogs buscam o caminho fácil, quero sugerir o outro caminho, pois é muito mais interessante ler o original do que se contentar com uma cópia. E se levarmos isto a sério, vamos produzir formadores de opinião. As fontes de informação de nossos filhos e netos. E dos filhos e netos de todos brasileiros.

Minha sugestão é que podemos escrever conteúdos sobre matérias e assuntos que ninguém antes escreveu ou que não veio da Revista Veja do domingo passado. Sim, isto é mesmo uma crítica. O que acontece na sua Cidade? O que acontece com as populações mais carentes da sua comunidade? Seus olhos de blogueiro só conseguem enxergar o que passa nas quatro paredes de sua Igreja ou seu foco está apenas nos movimentos do Bispo Macedo, Pastor Waldemiro ou no Pastor Silas Malafaia?

Eu também tenho um sonho.

E para realizar este sonho, preciso brandir com força este martelo. Nós podemos produzir coisas melhores que cópias. Coisas melhores que comentários de assuntos da Revista Veja. Nossos blogs não podem ser como a roupa do rei. Uma roupa tecida com os finíssimos fios de ouro que só os "inteligentes" podem ver. Estamos muito aquem do que precisamos fazer.

Conteúdo original produzido com excelência. Isto vale a pena.
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