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sábado, janeiro 30, 2021

Cavalos, peixes e o profeta Jeremias na adversidade.


Um cavalo corre a uma velocidade máxima de aproximadamente 88 Km/h


Wilma Rejane


Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os cavalos? Se tão-somente numa terra de paz estás confiado, como farás na enchente do Jordão? Jeremias 12:5

Como está seu coração hoje? Ansioso, preocupado, atribulado? Assim estava o profeta Jeremias quando Deus lhe dirigiu as palavras acima. Penso que não era bem o que ele queria ouvir, mas o que precisava ouvir. Deus diz para ele ser forte e enfrentar as adversidades com ânimo. A metáfora de "competir em corrida com os cavalos" indica uma disposição sobrenatural possível apenas por meio de auxilio Divino. Jeremias precisava parar de se lamentar e confiar na providência de Deus. Jeremias precisava "esticar"  suas medidas de crente e manter o olhar firme em Deus.

Claro que Jeremias é um de nós. Grandes homens e mulheres da Bíblia foram exatamente como um de nós: sofreram, ganharam, perderam, passaram tempos difíceis e também de bonança. Quem não sabe o que é sofrer não aprende a viver, não é mesmo? Deus estava a dizer para Jeremias que ele tinha capacidade de correr mais que um cavalo, a comparação parece absurda, mas era uma revelação que tinha por objetivo despertar o profeta para enfrentar as adversidades que forçam uma mudança de rotina, de estabilidade. 

Essa é uma palavra maravilhosa, especialmente ao considerarmos que vivemos tempos trabalhosos! além das adversidades pessoais, atualmente, enfrentamos problemas globais que têm desestruturado a saúde, economia, entre outros. A "enchente do Jordão" não está distante, como um pesadelo contado, essas águas nos açoitam. É tempo de "correr com os cavalos" e vencê-los! Não por nossa força, mas com auxílio de Deus. Essa metáfora em Jeremias fala de poder sobrenatural! 

As respostas que não encontramos nos homens está disponível em Deus. Tudo é possível para Ele. E esse "possível" não significa que Ele irá resolver o que precisamos, da maneira que queremos, mas que Ele irá fazer o que precisamos, do modo que nem sempre imaginamos. Jeremias, provavelmente não queria sofrer mais, já estava sendo rejeitado, perseguido, humilhado, desacreditado. Apesar de suas orações, a situação chegou a extremos, mas ele foi capaz de superar tudo sem desfalecer porque descansou em Deus.

Não sei se você já ouviu falar sobre os peixes de aquário. Eles nadam para lá e para cá e não se chocam contra o vidro do recipiente onde estão, eles se acostumam com as medidas do aquário e as dimensões do nado. Se algum dia, um peixe de aquário for liberto para nadar em um oceano, morrerá. Ele não conseguirá ir além do que estava condicionado em seu aquário, estará, portanto, suscetível a ataques de peixes maiores. Eles têm capacidade de nadar em oceano, contudo, esquecem disso por causa do condicionamento da vida no aquário. Peixes e cavalos são bem distintos, mas ambos são comparativos perfeitos que ilustram uma perca de visão, uma limitação imposta pela rotina.




Esses comparativos servem para nossa vida cristã. É Deus quem nos guarda e protege, quem faz com que andemos acima, além de nossa capacidade limitada. Através da fé e da santificação, Deus nos fortalece.  Não fomos feitos para sobrevivermos como peixes de aquários. Nem para vivermos confiados em uma terra de paz, apenas. Todos haveremos de enfrentar dias, situações, longas ou breves de "enchentes", onde, quem sabe, precisaremos de forças e equilíbrio físico, mental e espiritual para não sermos levados pelas forças das águas. É Deus quem haverá de nos suprir, por meio de Jesus Cristo.

A palavra de Deus para Jeremias é de despertamento. Que assim seja conosco. Que através da fé, ainda que pequena, abalada, possamos nos achegar a Deus confiantes de que Ele aumentará nossa capacidade para nos fazer vencer as adversidades.  

Deus o abençoe.

domingo, junho 17, 2012

A Lição dos pássaros



Sempre haverá outra estação, colha as flores, sinta o perfume




Wilma Rejane
A Tenda na Rocha


É estranho como seres tão pequeninos como os pássaros podem guardar lições tão grandiosas. Escolhi falar sobre eles, porque nesses dias, a mensagem que as aves me transmitiram curou minha alma. Quem sabe, curará a sua.

Quando passares por dias atribulados,  lembre-se desse versículo: “Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? E nenhum deles cairá em terra sem a vontade de nosso Pai” Mt 10:29. Um ceitil é muito pouco, uma quantia tão insignificante que equivale em moeda atual a um sexto de real (R$ 0,16). O que você compraria com esse valor? Talvez alguns bombons. Pássaros são vendidos em mercados negros, aprisionados em gaiolas, mortos, mas Deus tem a conta de cada um deles. Ele sabe, quando um bonito canto de sabiá é calado pelo opressor.

Ele sabe, quando você e eu estamos precisando revoar de uma situação à outra. Quando os pássaros estão sofrendo em determinados ambientes eles migram para outro. É um belo espetáculo a “revoada de pássaros”, um mistério ainda para a ciência que procura desvendar porque apenas algumas espécies cometem essa fuga. Comparando homens a pássaros, descobriremos que o mistério pode ser ainda maior: Por que alguns de nós superamos derrotas e outros não?


Quero ser como os pássaros migratórios citados pelo profeta Jeremias: “Até a cegonha do céu conhece os seus tempos determinados; e a rola, a andorinha, e o grou observam o tempo de sua arribação...” Jeremias 8:7 e o profeta prossegue: “mas o meu povo não conhece o juízo do Senhor”. Se o povo conhecesse, agiria como os pássaros, não como homens sem entendimento. É fantástico saber que a rola, a andorinha e o grou, estão no rol dos pássaros migratórios! Para Deus, nada há encoberto! A ciência com grandes esforços selecionou pássaros que migram e/ou não. Mas Deus? Já os conhecia. Por quê? Porque estes pequeninos seres não são despercebidos dos céus. Como eu e você podemos ser?

Os pássaros migram geralmente para explorar novas fontes de alimentos e para escapar de condições adversas durante o inverno nas áreas de reprodução. Esta estratégia, apesar de parecer perigosa, é muito benéfica para os pássaros, pois eles podem escapar de situações perigosas e conseguir alimentos em outros lugares.”

O que nos provocou tremenda tristeza e dor pode ser superado. Por qualquer que seja o motivo, inclusive: se nós mesmos formos os culpados por tal sofrimento. A cruz, o amor de Jesus nos redime. Ao olharmos para ela com arrependimento, encontraremos perdão. E confiantes,  revoamos em busca de novas fontes de alimento:  com o inverno, para o verão ou quem sabe primavera.  É preciso voltarmos a cantar como os pássaros, e viver como pessoas especiais para Deus. Filhos que Ele jamais abandona, esquece. Onde estamos nesse momento? Por quê? O que precisamos fazer para superar?  Deus falou ao meu coração, através dos pássaros: "Sempre haverá outra estação, colha as flores, sinta o perfume ".

Nem sei o quanto eu e você nos acomodamos em certos lugares, até percebermos que “outras estações” estão a nossa espera.  Que Deus te abençoe e te mostre a direção da revoada.

Deus nos abençoe.

sábado, maio 19, 2012

A Genealogia dos filhos de Deus



"E a Jacó nasceu José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama Cristo". Mateus 1:16


Wilma Rejane 
A Tenda Na Rocha
 

Genealogias não são textos tão agradáveis de se ler: exige certo conhecimento das pessoas citadas e pausas para compreender melhor a linha de parentescos. A Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamento preserva essa cultura, tão valorizada até os dias atuais pelos judeus. Eles acompanhavam cada acréscimo das linhas reais sucessórias a fim de conhecer quem seria o Salvador prometido por Moisés ( e os antigos) a livrar Israel dos inimigos. Algumas escolas judaicas até desenvolveram certas superstições rigorosas em relação as genealogias, o que fez com que Paulo advertisse em suas epístolas:

Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina,Nem se dêem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora. Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida. 1 Timóteo 1:3-5

Genealogia havia se tornado praticamente doutrina, isso desagradava a Deus, especialmente porque amar o próximo estava em falta. Era a letra matando e o coração esfriando. Mas esse fato, me chama atenção: Se os judeus eram tão metódicos e rigorosos em observar as genealogias, a fim de reconhecerem o Messias Salvador, por que então não o fizeram quando chegou a hora? Por que não viram em Jesus o verdadeiro Rei de Israel? 

É que em algum lugar da história de Israel, a linha sucessória de Davi perdeu a importância. Com Roma no poder, os reis passaram a ser estrangeiros e o povo tinha reverência e respeito a isso. Apesar da corrupção e opressão dominante que formou cenário favorável para a vinda de um Messias. A opressão era tanta que a nação acreditava ser o Messias Salvador e Rei em Israel um líder politico a libertá-los do domínio romano.

Os Evangelhos de Mateus e Lucas, fazem o resgate da linha sucessória do reinado em Israel a fim de estabelecer Jesus como: Filho de Abraão, filho de Davi, Rei em Israel, em cumprimento as promessas existentes desde o Gêneses. Jesus, o Alfa e o Ômega, o Principio e o Fim ( Ap 22:13). E para Davi, foi dito: "Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre." II Samuel 7:16 

Note um fato muito interessante e que foi negligenciado por Israel quando do nascimento de Jesus em Belém: "No tempo do nascimento do Salvador, Israel era governada por estrangeiros . Os direitos da família real de Davi não foram reconhecidos e o legislador dos judeus era indicado por Roma. Fosse Judá uma nação livre e independente, governada pelo soberano legal, José o carpinteiro, teria sido coroado rei , e seu sucessor legal seria: Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus." (E.Talmage, O Cristo, Pag 83) 

A salvação vem dos judeus Jo 4:22 .Eis a grande e essencial questão: O Reino anunciado, chegado, já não era desse mundo, estava firmado e alicerçado no espírito: Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. João 18:36. Jesus era rei de fato, de direito e de um Novo Reino que só poderia ser reconhecido através de olhos espirituais. "É chegado a vós o reino de Deus." Lucas 10:9 

Conclusão 

O mundo em que vivemos é uma batalha entre dois reinos: bem e mal. Essa batalha está em nosso exterior e também interior. De qual dos reinos somos participantes? A qual dos reis estamos servindo? Em qual dos livros está sendo escrita a nossa genealogia? 

José era rei em Israel quando do nascimento de Jesus. Um rei sem coroa, sem trono, invisível aos olhos dos poderosos. Ser cristão é isso: Abnegar, renunciar a glória dos homens e receber a glória de Deus em humildade, sabendo que poderá ser perseguido pela fé. Perseguido por hostes espirituais e humanas, mas vencedor pelo mesmo espírito que ressuscitou nosso Rei Jesus!


Ser cristão é ser filho de Deus, inscrito na genealogia de Jesus: "Mas a todos quanto O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem em Seu nome" Jo 1:12. Enquanto os reinos desse mundo fazem sua história firmada em fama, sucesso e toda sorte de males, uma história paralela é contada. Uma genealogia é escrita no céu. Quem sabe, invisível aos olhos humanos, assim como a genealogia de José. Contudo, continuamente sob os olhos e cuidados do Pai.

A história dos maus é escrita para genealogia de morte eterna. A dos cristãos para salvação eterna! Essa história está guardada para o dia do juízo, quando os livros serão abertos e lá estará seu nome: 

"Então, se abriram livros,ainda outro livro, o livro da Vida foi aberto..." Ap 20:12


Wilma Rejane, nascida filha de Dionísia e Euzébio, recebeu o Reino de Deus no coração e eis filha de Abraão, filha de Davi, remida pelo sangue do Cordeiro, resgatada do reino das trevas, para o reino do filho do amor de Jesus: Filha de Deus, a ti está destinada a vida eterna com Deus, aleluia!!! 

Espero verdadeiramente que essa breve reflexão sobre a genealogia de Jesus, tenha falado ao seu coração, assim como falou ao meu. Quero fazer parte do reino do bem, da genealogia de Jesus, quero ter o meu nome escrito no livro da vida para viver eternamente com Deus em um lugar onde a dor e a morte jamais poderá chegar. 

Amém. 

segunda-feira, outubro 10, 2011

Na Prova Com O Profeta Jeremias





 "Porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho"
Hb. 12:6





Wilma Rejane

Apenas recentemente aprendi a diferença entre ser tentado e ser provado. Tentação vem do diabo e é para nossa destruição. Provação vem de Deus, é para nossa edificação. O profeta Jeremias, ao ser liberto do cepo, exclamou: "Tu, pois, ó Senhor dos exércitos, que provas o justo” Jr 20:12. Cepo é um pedaço de tronco, o profeta foi amarrado a ele depois de ter apanhado do ímpio Pasur.

Enquanto a pecadora sociedade israelita se afundava em idolatria e outros pecados, Jeremias, Atalaia de Deus pagava o preço da santidade e obediência. Uma voz ungida, em meio a ruídos infernais, que era sufocada pela surdez espiritual. Quantas pessoas estão sendo influenciadas, salvas e edificadas através de Jeremias? Incontáveis sob a face da terra.

Quando somos provados, não crescemos sozinhos. È porque Deus quer ministrar através de nós, aleluia! Fortalecidos na fé, tendo chegado ao alto do monte, apontamos o caminho para os que estão no vale, não apenas isto, mas lançamos cordas reforçadas por muitas tranças, conquistadas a preço de renúncia.


“Gloriamos-nos nas tribulações, sabendo que elas produzem paciência, experiência e esperança”Rm 5:3,4.

Jeremias disse: “Vi terror por todos os lados, mas o Senhor está comigo como um valente terrível” Jr 20:9-11. Ainda que a sua e a minha visão seja de terror, prossigamos confiantes, totalmente entregues Àquele que nos salvou, na Sua força venceremos o pavor. Depois da prova, do cepo, finquemos o tronco em memorial ao Senhor. E como em Betel, um altar de honra se formará para outros adoradores. O cepo florescerá, como renovo, para glória de Deus.

Em Cristo.

domingo, junho 13, 2010

Adoração X murmuração

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Rio Jordão

Atos 16:23.34
Sidinei Bühler Kauer

Blog do Sidinei

Louvor e murmuração caminham em lados opostos. Um deles traz as bênçãos de Cristo e o outro o enxofre do inferno.

Paulo e Silas, açoitados e posteriormente presos. Qual o comportamento que poderia ser esperado deles? Murmuração. Sim, era bem razoável que esticassem suas línguas em reclamar e maldizer até cansarem e depois pegassem no sono. Não foi o que aconteceu. Começaram a louvor e orar. Enquanto louvavam, o tempo foi passando, a noite chegou. Os demais presos não entendiam muita coisa do que estava se passando. Se bem que, talvez houvessem ali outros cristãos encarcerados, ou pelo menos judeus. De modo analógico, vamos pensar em algumas consequências do louvor em nossas vidas.

1. Os apóstolos cantando, abafaram com suas vozes a voz da circunstância. O louvor nos faz subir a uma dimensão acima da circunstancial. Enquanto eles, sem reclamar da situação, agiam diretamente na mudança dela, os murmuradores apenas poderiam sofrer. Seus olhos focados no fatídico não poderiam tocar no sobrenatural.

2. As línguas de Paulo e Silas estavam calibradas para profetizar. O louvor liga nossa mente aos céus através de nossa língua. A murmuração nos faz amargar as células gustativas no fel. Línguas que louvam apontam para cima, línguas que murmuram são ferinas e apontam para baixo.

3. O louvor gera a fé que agrada a Deus, atraindo seu favor. Louvar quebra as cadeias, liberta. Murmurar aprisiona, limita, acorrenta. Quem adora sobe aos céus, e quanto mais sobe mais se amplia seu horizonte. O murmurador cava um buraco, cada vez mais profundo, tendo cada vez menos visão.

4. E mesmo que o louvador esteja no buraco, sua adoração atrai a luz. A murmuração puxa terra sobre, termina de enterrar. O louvor torna o buraco a glória do futuro, pois o adorador poderá apontar de onde saiu. A murmuração torna o buraco na própria sepultura, puxando terra sobre a própria cabeça.

5. A adoração
expõe as feridas. Feridas expostas podem ser tratadas. A murmuração fala das feridas, mas as oculta. Murmuração atrai infecção. Adoração atrai o favor do adorado, que envia cura.


6. O adorador
expõe suas fraquezas, diante da grandeza de seu Mestre. O murmurador expõe suas forças e acusa Deus. Como resultado, o adorador tem paz e o murmurador tem medo, esconde-se.

7. Quem tem um coração de adorador tem a alma alimentada. Aos que possuem alma de murmurador, resta um espírito desnutrido, mas sem fome e comendo isopor.

8. Por fim, a adoração honra a Deus e a murmuração pretensiosamente procura desonrá-lo.

Eu decido ser um adorador! Oh Glórias a Deus!

O Paulo,
que passou por tudo isso e muito mais (confira 2Co 6.4-10) é o mesmo que diz: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13). Ele era um adorador de ‘carteirinha’, eu preciso urgentemente aprender isso.



ALIA - Aliança de Igrejas em Avivamento / Cachoeirinha/MS





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