Mostrando postagens com marcador Max Weber. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Max Weber. Mostrar todas as postagens

terça-feira, abril 23, 2019

O Evangelho na visão de Max Weber


"El Evangelio y la pobreza
La vigencia de Max Weber
"

Holy Spirit Revival

Por Daniel Dañeiluk

Tradução de João Cruzué

"Melvin Rivera, um dos maiores referenciais no mundo das comunicações cristãs, publicou um artigo intitulado: "Pobreza, desigualdade e a Bíblia" A partir desta leitura vem a minha mente uma reflexão que passo a compartilhar com os visitantes do Blog El Ojo Protestante

É um feito que, em maior ou menor medida, a pobreza está com os homens desde o início da existência da mesma. Obviamente, que não vejo a Deus como o culpado por este mal, antes bem considero a pobreza como uma conseqüência da conduta do homem a partir de sua natureza caída.

Porém não creio que seja culpa dos homens apenas em termos de vítimas e vitimadores, (ainda que existem ambos os tipos) senão da própria impossibilidade da humanidade para administrar a equidade.

É uma realidade inegável, e até certo ponto curiosa, que os países com maior nível de desenvolvimento são aqueles que têm sido menos favorecidos pela natureza: muito frios, sem fontes de águas, solos com poucos recursos...

A esse respeito, é interessante o que foi escrito pelo famoso pensador alemão Max Weber, que tratou justamente dessa temática. Weber sobrepunha o peso da ética sobre as condições ambientais e as oportunidades históricas.

Todavia, Weber - e concordo com ele - não se referia especificamente ao peso da ética dos protestantes forasteiros, senão a ética dos próprios povos capazes de determinar sua prosperidade ou pobreza com base nos próprios conceitos de justiça.

Então, o mal da distribuição da riqueza, tem raiz, a meu juízo, nas próprias idiossincrasias em lugar das alheias. Obviamente, os países centrais e suas empresas contribuem para a exploração e à pobreza. Mas, somente o fazem porque a estrutura idiossincrática dos "explorados" o permite.

Ao meu entender, a evangelização é a maneira de quebrar a rigidez cultural que impede a visão da equidade. Se a Bíblia chegar aos povos pobres, fará, com certeza, com que deixem de sê-lo porque as idéias de justiça e amor haverão de elevarem-se pouco a pouco em seu peso [cultural] até se fazerem relevantes.

Creio que, se os países centrais entregarem todos seus PIBs aos países [pobres] do terceiro mundo, não sucederia outra coisa a não ser mais desigualdade, guerras e finalmente mais pobreza.

Acredito que nós cristãos que temos acesso a certos elementos de conforto - digamos ocidentais - devemos ter consciência desse problema. Como também devemos ter consciência de que a solução não está em coisas materiais, mas no campo espiritual. E quanto a isso, o melhor remédio é o Evangelho e a Palavra de Deus."


Daniel Dañeiluk


.

sexta-feira, setembro 05, 2008

O Evangélio, a pobreza e Max Weber


El Evangelio y la pobreza
La vigencia de Max Weber


Holy Spirit Revival

Por Daniel Dañeiluk

Blog El Ojo Protestante

Melvin Rivera, uno de los máximos referentes en el mundo de las comunicaciones cristianas, publicó un artículo que tituló Pobreza, desigualdad y la Biblia. A partir de la lectura de lo escrito por Melvin -que de cierta forma está relacionado con la temática del post anterior- vino a mi mente una reflexión que comenté en su blog y que comparto con los visitantes de este espacio.

Es un hecho que, en mayor o menor medida, la pobreza ha estado con los hombres desde su existencia misma. Obviamente que no veo a Dios como el culpable de este mal, antes bien considero a la pobreza como una consecuencia de la conducta del hombre a partir de su naturaleza caída.

Pero no creo que sea culpa de los hombres solo en términos de víctimas y victimarios, (aunque los hay de ambos tipos) sino de la propia imposibilidad de la humanidad para administrar equidad.

Es una realidad innegable y hasta cierto punto curiosa, que los países con mayor nivel de desarrollo son aquellos que han resultado menos favorecidos por la naturaleza. Más frío, menos agua, menos recursos del suelo...

Al respecto, es interesante lo planteado por el famoso pensador alemán Max Weber, que trató justamente esta temática. Weber ponía de manifiesto la importancia del peso de la ética por sobre las condiciones ambientales e incluso sobre las oportunidades históricas.

Pero Weber -y yo concuerdo con él-, no se refería específicamente al peso de la ética de los protestantes foráneos, sino a la ética de los propios pueblos capaces de determinar su prosperidad o pobreza en base al concepto de Justicia.

Entonces, el mal de la distribución, radica, a mi juicio, en las propias idiosincrasias, antes que en las ajenas. Obviamente, los países centrales, y sus empresas, contribuyen a la explotación y a la pobreza. Pero solo lo hacen porque la estructura idiosincrásica de los “subyugados” lo permite.

A mi entender, la evangelización es la manera de quebrar las rigideces culturales que impiden la visión de equidad. Que la Biblia llegue a los pueblos pobres, hará que, a la larga, dejen de serlo, porque las ideas de justicia y amor habrán de elevarse poco a poco en su peso hasta hacerse relevantes.

Creo que si los países centrales entregaran todo sus productos brutos internos a los países del Tercer Mundo, no sucedería otra cosa que más desigualdad, guerras y finalmente más pobreza.

Creo que los cristianos que tenemos acceso a ciertos elementos de confort -llamémonos occidentales si quisiéramos-, debemos tener conciencia del problema. Pero también debemos tener conciencia que la solución no es regalar materiales, sino espíritu. Y de eso se trata el Evangelio y la Palabra de Dios.

Daniel Dañeiluk


.