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quinta-feira, fevereiro 07, 2013

Comentário sobre a entrevista do Pastor Silas Malafaia no SBT



Antônio Alves* 

Grande Yuri, geralmente concordo e aprecio suas opiniões. Entretanto, com todo respeito, não posso concordar com você nesse ponto. O que o Pastor Silas defende é simplesmente a desnecessidade e a abusividade do PLC 122, pois nesse Projeto de Lei, a intolerância parte dos homossexuais em detrimento de toda a sociedade, uma vez que o projeto busca impedir as pessoas de exprimirem suas opiniões em relação à conduta homossexual.

No mais, a “proteção” que os idealizadores dessa lei buscam já existe no ordenamento jurídico brasileiro. Qual a diferença de alguém agredir ou matar uma pessoa por ser um negro, mulher, pobre, mendigo ou homossexual? Absolutamente nenhuma! A lei prevê circunstância agravante (aumento da pena) no assassinato por motivo torpe (fútil), por isso que utilizei as aspas na palavra “proteção”, pois o intuito dessa lei é simplesmente proibir que pessoas com opiniões diferentes das deles de se expressarem. Deve ser considerado também que grande parte dos crimes contra homossexuais são de ordem passional, ou seja, são praticados pelo próprio parceiro.

Acho que o movimento gay perde credibilidade no modo como divulgam seu “orgulho” em ser gay. Aí ninguém se manifesta contra a aberração que é a tal da passeata do orgulho gay. Aberração porque aquilo não passa de um movimento vulgar, onde os gays ofendem toda a sociedade andando praticamente nus e com atitudes imorais abertamente, o que é abafado pela imprensa, que busca manipular a opinião social em favor da causa gay.

Outro ponto que o Silas defende e eu concordo veementemente é o fato de que a sexualidade é uma opção, daí o termo “opção sexual”. E se tratando de uma opção, é um caso de conduta. A opinião desse vídeo é apenas uma tese defendida, tanto que a comunidade científica em massa discorda desse posicionamento.

Não vejo preconceito por parte do Silas, pois a tese que ele defende está amparada por números expressivos obtidos através das mais diversas pesquisas.

Em razão de tudo isso, não vejo o Silas como ignorante e muito menos como intolerante. Intolerância é taxar o cara de ladrão sem saber a verdade, pois no caso das “riquezas materiais”, ele comprovou que não possui o patrimônio alegado pela “Forbes” demonstrando sua declaração de imposto de renda. 

Como ele mesmo falou, somente quem possui legitimidade para saber o patrimônio de alguém é a Receita Federal, e esta somente pode fornecer a informação com autorização judicial, o que não se vê no caso do Silas,  o que retira a credibilidade da matéria da revista. 

Sua renda [do pastor] vem dos livros escritos, conferências e palestras realizadas. Entretanto, não sei o que ele faz por debaixo dos panos. Se ele realmente rouba, acho que deve ser punido. Mas, por outro lado, fico muito triste vendo que as pessoas se sentem mais injustiçadas com o patrimônio de um “pastor ladrão” (que, aliás, corresponde a uma parcela ínfima dos demais pastores do país) do que com a quantidade de político que rouba o nosso dinheiro. Ou seja, nós ficamos  mais escandalizados com o dinheiro que não é nosso, e um pastor eventualmente rouba, do que com o nosso dinheiro que os políticos subtraem descaradamente para si.

Não é possível alguém afirmar que crê em Deus e discorda da Bíblia. Acreditar em Deus é uma questão de fé. Se a Bíblia diz que determinada conduta não é correta [homossexualidade], ela não é e ponto final. Cabe a nós aceitarmos e nos moldarmos aos preceitos bíblicos.

Que Deus, na sua infinita bondade continue tendo misericórdia de nós e nos abençoando cada dia mais!!!

Comentarista no  Radar on Line Veja.Abril Lauro Jardim - 05.02.2013