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sábado, junho 19, 2010

A era da inércia e a comunhão com Cristo


" SAIA DA INÉRCIA"
Leila Gabriel

Blog da Leila

Atualmente a Igreja tem vivenciado todo tipo de “cristianismo” em seus corredores. Um deles sugere que você é o Senhor e que como “Filhos de Deus”, não há nada mais natural do que reivindicar toda sorte de bênçãos e oportunidades, onde a fé é comercializada através de inúmeras conquistas armazenadas na prateleira celestial, totalmente a sua disposição, oferecendo um dellivery (entrega rápida), e ainda há um outro, no qual não há muita esperança para seu futuro, afinal ele é incerto a partir do momento que Deus “desconhece” o amanhã. São aspectos extremos de uma mesma enfermidade que nos rodeia e que, se possível, confunde até mesmo os escolhidos.

Esse vergonhoso quadro expressa um coração voluntarioso e cheio de vaidades, de uma vida sem sentido e que nada tem há ver com o Evangelho Genuíno, resultando num ajuntamento de pessoas que não sabem em que crêem e que não sabem responder a razão da sua fé (I Pe 3.15), isso porquê não há razão nenhuma numa “fé” com brilho falso que consiste em ter seus desejos realizados e suas “penitências” amenizadas (Tg 4.3). Essas ideias encontram explicação na famosa Teologia do Cachorro e do Gato.

A Teologia do Cachorro e do Gato consiste no comportamento de dois conhecidos animais de estimação: o cachorro e o gato. Você já os observou? Pense num cãozinho e em seus modos simpáticos ao recebê-lo. Você oferece (gratuitamente) abrigo, comida e aconchego, logo, você é o Senhor. Ele faz festa e abana o rabo a cada encontro e fica ao seu lado quando adoece e nada mais importa se você estiver por perto, eles são ansiosos por um gesto de carinho de sua parte. Agora pense num gatinho; costumam ser bem fofinhos. Você oferece comida e abra toda sua casa para abrigá-lo, afinal, eles costumam ser bem espaçosos, logo, ele é Senhor. Os gatos não abanam o rabo para você, não fazem festa quando você chega, ele é o Senhor da casa.”Nada” parecido com os dias de hoje, não é mesmo?

O reino tem sido reduzido a um “comércio gospel” no qual você paga a bênção que deseja. Quanta mediocridade e engano assolam nossos dias! Sabemos que tanto a oferta como as bênçãos são bíblicas, no entanto, ameaçar o povo de Deus com esse argumento fajuto, é um jugo imposto por pseudo pastores e não passa de “emenda humana” nas leis santas e justas do Reino e qualquer semelhança com o farisaísmo é mera coincidência. O Evangelho tem sido distorcido, confundindo até os mais esclarecidos. Como se não bastassem as lutas internas, temos as lutas contra o reino das trevas, que maliciosamente fazem uso de um símbolo de aliança de Deus com os homens associando suas cores a uma propaganda favorável a imoralidade sexual.

As trevas estão cada vez mais densas e a retina de muitos de nós tem se acostumado com essa escuridão. Poucas lâmpadas ainda estão brilhando apesar de enfraquecidas pelo cansaço e sensação de esforço inútil ainda estão iluminando, no entanto, quando elas forem “recolhidas”, o mundo presenciará um apagão sem medidas.

As hostes malignas estão cada vez mais tangíveis, há lutas dentro e fora da Igreja e muitos de nós continuam ensimesmados e desatentos com a gravidade do fato. A Igreja é bombardeada todos os dias, enquanto isso, somos cada dia mais coniventes com o pecado e implacáveis com o pecador, esquecemos que há diferença entre aborrecer o pecado e aborrecer o pecador.

Precisamos sair da inércia e como bons soldados de Cristo, não nos envolvermos com os negócios desta Terra (II TM. 2.4), o que significa não perder o foco, não se distrair, não ter nada mais importante que nosso Deus Trino e seu Reino singular.


Combates Internos – A Inércia


A inércia paralisa nossa mobilidade e altera nossa perspectiva das coisas. Por definição, inércia é: preguiça, indolência, torpor; propriedade que tem os corpos de persistir no estado de repouso ou de movimento enquanto não intervém uma força que altere esse estado.

Com a alteração da perspectiva a visão fica comprometida; antes se enxergava claramente e reagia-se ao que via, agora é como se estivesse com os olhos cobertos por escamas. Precisamos do colírio receitado para a Igreja de Laodiceia, a mais rica cidade da Frigia. Famosa por seus estabelecimentos bancários, sua medicina avançada e sua próspera indústria têxtil, no entanto, o Senhor a repreendeu: “és miserável, cego e nu” (Ap 3.4). Essa exortação cabe a Igreja Brasileira, nesse começo do século XXI.

Um exemplo clássico de inércia é a vida do sacerdote e juiz Eli e seus dois filhos, também sacerdotes. De acordo com o texto bíblico, estes jovens comentaram erros graves que revelavam um caráter ímpio. Acompanhe a narrativa:

Na versão RCA de I Sm 2.12 diz: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor”. No período intertestamentário, ou seja, o período compreendido entre a época do AT e NT, Belial é um nome associado à figura de Satanás, além disso, o verbo conhecer, nesse texto, significa: comunhão e aceitação do senhorio de Deus. O texto deixa claro que eles não serviam de fato o Senhor Jeová.

A seqüência do verso I Sm 2.13-17, conta-nos, o quão distante, estes jovens estavam do caminho da obediência e do zelo àquilo que lhes fora confiado enquanto sacerdotes. Os sacerdotes administravam o tabernáculo e eram os mediadores entre Deus e os homens para expiação do pecado. Em determinados sacrifícios, parte da gordura do animal era destinada aos sacerdotes, no entanto, estes rapazes exploravam as pessoas que vinham prestar culto ao Senhor e furtavam suas ofertas.Diz o texto, que eles tomavam tudo para si, quando o permitido eram a coxa direita e o peito; leia e compare: I Sm 2.14 com Lv 7.28-38mais adiante em I Sm 2.16, diz que eles tomavam a força, quando a porção do sacerdote deveria ser uma ação voluntária por parte do ofertante, veja em Lv 7.28-36 e Dt 18.3.

Podemos constatar que o pecado de profanação não eram as únicas especialidades de Hofni e Fineias, além destes, eles cometiam imoralidade sexual. Eli repreendeu seus filhos,alertando que concernente aos delitos cometidos contra Deus, não haveria quem pudesse socorrê-los, porém, não os dissuadiu vorazmente para uma mudança, sendo omisso e covarde em não afastá-los do sacerdócio. Não podemos esquecer, que Eli reunia um ministério duplo de juiz e sacerdote, tendo sobre si a responsabilidade, o poder e a liderança para agir.

O desfecho desse quadro lamentável culmina na morte de Hofni, Finéias, de 30 mil homens e ainda a morte de Eli, que não resisti ao choque de receber a notícia de que a arca fora levada pelos filisteus. Em seguida, a esses episódios, o netinho de Eli, que ainda estava para nascer nasce e morre, a este a dado o nome de ICABODE, que significa: “A glória de Deus , se foi de Israel”.

A inércia é um tipo grotesco de omissão e que nesse caso resultou em morte. Não podemos deixar que esse estado de letargia alcance o ânimo de nossos corações, maculando os valores que adquirimos em nossos primeiros passos. A inércia é sutil, é perigosa e tem como objetivo conduzir a acomodação espiritual e conseqüentemente a nos acostumarmos com a desordem ao nosso redor, com a falência da família, com as perversões sexuais e finalmente a completa inversão dos valores bíblicos. Não podemos nos acostumar ou flertar com o pecado, não podemos ser como a rã na panela.

A rã na panela é uma ilustração que comunica muito bem o efeito da inércia. Conta-se, que se jogarmos uma rã numa panela de água fervente, ela pulará para fora, porquê rapidamente seu corpo identificará que aquele ambiente quente não é adequado para seu corpo, no entanto, se a rã for colocada numa panela de água fria e esta for colocada para ferver, a rã não reconhecerá a mudança de temperatura e morrerá cozida.A rã adequou-se ao ambiente. A inércia nos envolve de tal modo que se não vigiarmos, deixaremos de influenciar a sociedade para sermos influenciados por ela.

Não podemos ser presunçosos em nos julgar inatingíveis desse perigo, até porquê essa letargia pode vir em conseqüência de desgastes naturais ou exaustão. Nosso papel é estarmos em constante vigilância e estado de alerta.

Um outro exemplo de apatia foi o comportamento da Igreja de Corinto, que me minha conjectura, deve ter feito o apóstolo Paulo, menear a cabeça em perplexidade e certa frustração. Ao lermos a epístola, notamos que a Igreja em Corinto foi repreendida em vários aspectos, um deles mostra claramente a indiferença para com o pecado. Vejamos I Co 5.1.

Paulo tenta despertar a Igreja para a gravidade da situação, persuadindo os a perceber que quando omissos com o pecado, nos tornamos coniventes e até mesmo participantes e a conveniência seduz nosso orgulho e o orgulho nesse contexto é distorção da liberdade. A liberdade que há em Cristo é liberdade para não pecar (Gl 5.13, I Co 6.12) e não liberdade para permanecer no pecado, pois este não pode mais nos dominar (Rm 6.14) a partir do momento que professamos a fé em cristo, experimentamos o novo nascimento (II Co 5.17; Gl 6.15; Jo 3.3 e 7).

Um equívoco no meio secular, alimentado por muitos de nós evangélicos, é pensarem que nossa vida é apenas um conjunto de regras de pode ou não pode. Na verdade, experimentamos todos os dias a liberdade para não pecar, não depender de subterfúgios que alivie nossa barra e que nos afaste da solidão, afinal, Cristo nos liga novamente ao Pai e essa “conexão” nos completa e nos devolve o sentido da vida (Ec 3.11).Por esse motivo, se acariciarmos nosso ego, através da letargia, estaremos caminhando a passos largos para longe da comunhão.

Atualmente a Igreja tem vivenciado todo tipo de “cristianismo” em seus corredores. Um deles sugere que você é o Senhor e que como “Filhos de Deus”, não há nada mais natural do que reivindicar toda sorte de bênçãos e oportunidades, onde a fé é comercializada através de inúmeras conquistas armazenadas na prateleira celestial, totalmente a sua disposição, oferecendo um dellivery (entrega rápida), e ainda há um outro, no qual não há muita esperança para seu futuro, afinal ele é incerto a partir do momento que Deus “desconhece” o amanhã. São aspectos extremos de uma mesma enfermidade que nos rodeia e que, se possível, confunde até mesmo os escolhidos.

Esse vergonhoso quadro expressa um coração voluntarioso e cheio de vaidades, de uma vida sem sentido e que nada tem há ver com o Evangelho Genuíno, resultando num ajuntamento de pessoas que não sabem em que crêem e que não sabem responder a razão da sua fé (I Pe 3.15), isso porquê não há razão nenhuma numa “fé” com brilho falso que consiste em ter seus desejos realizados e suas “penitências” amenizadas (Tg 4.3). Essas ideias encontram explicação na famosa Teologia do Cachorro e do Gato.

A Teologia do Cachorro e do Gato consiste no comportamento de dois conhecidos animais de estimação: o cachorro e o gato. Você já os observou? Pense num cãozinho e em seus modos simpáticos ao recebê-lo. Você oferece (gratuitamente) abrigo, comida e aconchego, logo, você é o Senhor. Ele faz festa e abana o rabo a cada encontro e fica ao seu lado quando adoece e nada mais importa se você estiver por perto, eles são ansiosos por um gesto de carinho de sua parte. Agora pense num gatinho; costumam ser bem fofinhos. Você oferece comida e abra toda sua casa para abrigá-lo, afinal, eles costumam ser bem espaçosos, logo, ele é Senhor. Os gatos não abanam o rabo para você, não fazem festa quando você chega, ele é o Senhor da casa.”Nada” parecido com os dias de hoje, não é mesmo?

O reino tem sido reduzido a um “comércio gospel” no qual você paga a bênção que deseja. Quanta medíocridade e engano assolam nossos dias! Sabemos que tanto a oferta como as bênçãos são bíblicas, no entanto, ameaçar o povo de Deus com esse argumento fajuto, é um jugo imposto por “pseudo-pastores” e não passa de “emenda humana” nas leis santas e justas do Reino e qualquer semelhança com o farisaísmo é mera coincidência.O Evangelho tem sido distorcido, confundindo até os mais esclarecidos. Como se não bastassem as lutas internas, temos as lutas contra o reino das trevas, que maliciosamente fazem uso de um símbolo de aliança de Deus com os homens associando suas cores a uma propaganda favorável a imoralidade sexual.

As trevas estão cada vez mais densas e a retina de muitos de nós tem se acostumado com essa escuridão. Poucas lâmpadas ainda estão brilhando apesar de enfraquecidas pelo cansaço e sensação de esforço inútil ainda estão iluminando, no entanto, quando elas forem “recolhidas”, o mundo presenciará um apagão sem medidas.

As hostes malignas estão cada vez mais tangíveis, há lutas dentro e fora da Igreja e muitos de nós continuam ensimesmados e desatentos com a gravidade do fato. A Igreja é bombardeada todos os dias, enquanto isso, somos a cada dia mais coniventes com o pecado e implacáveis com o pecador, esquecemos que há diferença entre aborrecer o pecado e aborrecer o pecador.

Precisamos sair da inércia e como bons soldados de Cristo, não nos envolvermos com os negócios desta Terra (II TM 2.4), o que significa não perder o foco, não se distrair, não ter nada mais importante que nosso Deus Trino e seu Reino singular.

Combates Internos – A Inércia

A inércia paralisa nossa mobilidade e altera nossa perspectiva das coisas. Por definição, inércia é: preguiça, indolência, torpor; propriedade que tem os corpos de persistir no estado de repouso ou de movimento enquanto não intervém uma força que altere esse estado.

Com a alteração da perspectiva a visão fica comprometida; antes se enxergava claramente e reagia-se ao que via, agora é como se estivesse com os olhos cobertos por escamas. Precisamos do colírio receitado para a Igreja de Laodicéia, a mais rica cidade da Frigia. Famosa por seus estabelecimentos bancários, sua medicina avançada e sua próspera indústria têxtil, no entanto, o Senhor a repreendeu: “es miserável, cego e nu” (Ap 3.4). Essa exortação cabe a Igreja Brasileira, nesse começo do século XXI.

Um exemplo clássico de inércia é a vida do sacerdote e juiz Eli e seus dois filhos, também sacerdotes. De acordo com o texto bíblico, estes jovens comentaram erros graves que revelavam um caráter ímpio. Acompanhe a narrativa:

Na versão RCA de I Sm 2.12 diz: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor”. No período intertestamentário, ou seja, o período compreendido entre a época do AT e NT, Belial é um nome associado à figura de Satanás, além disso, o verbo conhecer, nesse texto, significa: comunhão e aceitação do senhorio de Deus. O texto deixa claro que eles não serviam de fato o Senhor Jeová.

A seqüência do verso I Sm 2.13-17, conta-nos, o quão distante, estes jovens estavam do caminho da obediência e do zelo àquilo que lhes fora confiado enquanto sacerdotes. Os sacerdotes administravam o tabernáculo e eram os mediadores entre Deus e os homens para expiação do pecado. Em determinados sacrifícios, parte da gordura do animal era destinada aos sacerdotes, no entanto, estes rapazes exploravam as pessoas que vinham prestar culto ao Senhor e furtavam suas ofertas.Diz o texto, que eles tomavam tudo para si, quando o permitido eram a coxa direita e o peito; leia e compare: I Sm 2.14 com Lv 7.28-38mais adiante em I Sm 2.16, diz que eles tomavam a força, quando a porção do sacerdote deveria ser uma ação voluntária por parte do ofertante, veja em Lv 7.28-36 e Dt 18.3.

Podemos constatar que o pecado de profanação não eram as únicas especialidades de Hofni e Fineias, além destes, eles cometiam imoralidade sexual. Eli repreendeu seus filhos,alertando que concernente aos delitos cometidos contra Deus, não haveria quem pudesse socorrê-los, porém, não os dissuadiu vorazmente para uma mudança, sendo omisso e covarde em não afastá-los do sacerdócio. Não podemos esquecer, que Eli reunia um ministério duplo de juiz e sacerdote, tendo sobre si a responsabilidade, o poder e a liderança para agir.

O desfecho desse quadro lamentável culmina na morte de Hofni, Finéias, de 30 mil homens e ainda a morte de Eli, que não resistiu ao choque de receber a notícia de que a arca fora levada pelos filisteus. Em seguida, a esses episódios, o netinho de Eli, que ainda estava para nascer nasce e morre, a este a dado o nome de ICABODE, que significa: “A glória de Deus , se foi de Israel”.

A inércia é um tipo grotesco de omissão e que nesse caso resultou em morte. Não podemos deixar que esse estado de letargia alcance o ânimo de nossos corações, maculando os valores que adquirimos em nossos primeiros passos. A inércia é sutil, é perigosa e tem como objetivo conduzir a acomodação espiritual e consequentemente a nos acostumarmos com a desordem ao nosso redor, com a falência da família, com as perversões sexuais e finalmente a completa inversão dos valores bíblicos. Não podemos nos acostumar ou flertar com o pecado, não podemos ser como a rã na panela.

A rã na panela é uma ilustração que comunica muito bem o efeito da inércia. Conta-se, que se jogarmos uma rã numa panela de água fervente, ela pulará para fora, porquê rapidamente seu corpo identificará que aquele ambiente quente não é adequado para seu corpo, no entanto, se a rã for colocada numa panela de água fria e esta for colocada para ferver, a rã não reconhecerá a mudança de temperatura e morrerá cozida.A rã adequou-se ao ambiente. A inércia nos envolve de tal modo que se não vigiarmos, deixaremos de influenciar a sociedade para sermos influenciados por ela.

Não podemos ser presunçosos em nos julgar inatingíveis desse perigo, até porquê essa letargia pode vir em consequência de desgastes naturais ou exaustão. Nosso papel é estarmos em constante vigilância e estado de alerta.

Um outro exemplo de apatia foi o comportamento da Igreja de Corinto, que me minha conjectura, deve ter feito o apóstolo Paulo, menear a cabeça em perplexidade e certa frustração. Ao lermos a epístola, notamos que a Igreja em Corinto foi repreendida em vários aspectos, um deles mostra claramente a indiferença para com o pecado. Vejamos I Co 5.1.

Paulo tenta despertar a Igreja para a gravidade da situação, persuadindo os a perceber que quando omissos com o pecado, nos tornamos coniventes e até mesmo participantes e a conveniência seduz nosso orgulho e o orgulho nesse contexto é distorção da liberdade. A liberdade que há em Cristo é liberdade para não pecar (Gl 5.13, I Co 6.12) e não liberdade para permanecer no pecado, pois este não pode mais nos dominar (Rm 6.14) a partir do momento que professamos a fé em cristo, experimentamos o novo nascimento (II Co 5.17; Gl 6.15; Jo 3.3 e 7).

Um equívoco no meio secular, alimentado por muitos de nós evangélicos, é pensar que nossa vida é apenas um conjunto de regras de pode ou não pode. Na verdade, experimentamos todos os dias a liberdade para não pecar, não depender de subterfúgios que alivie nossa barra e que nos afaste da solidão, afinal, Cristo nos liga novamente ao Pai e essa “conexão” nos completa e nos devolve o sentido da vida (Ec 3.11).Por esse motivo, se acariciarmos nosso ego, através da letargia, estaremos caminhando a passos largos para longe da comunhão.

Leila Gabriel é a 9ª Blogueira Inscrita para o Prêmio Blogueiro Cristão 2010.




Leila Gabriel

Blog da Leila

Atualmente a Igreja tem vivenciado todo tipo de “cristianismo” em seus corredores. Um deles sugere que você é o Senhor e que como “Filhos de Deus”, não há nada mais natural do que reivindicar toda sorte de bênçãos e oportunidades, onde a fé é comercializada através de inúmeras conquistas armazenadas na prateleira celestial, totalmente a sua disposição, oferecendo um dellivery (entrega rápida), e ainda há um outro, no qual não há muita esperança para seu futuro, afinal ele é incerto a partir do momento que Deus “desconhece” o amanhã. São aspectos extremos de uma mesma enfermidade que nos rodeia e que, se possível, confunde até mesmo os escolhidos.

Esse vergonhoso quadro expressa um coração voluntarioso e cheio de vaidades, de uma vida sem sentido e que nada tem há ver com o Evangelho Genuíno, resultando num ajuntamento de pessoas que não sabem em que crêem e que não sabem responder a razão da sua fé (I Pe 3.15), isso porquê não há razão nenhuma numa “fé” com brilho falso que consiste em ter seus desejos realizados e suas “penitências” amenizadas (Tg 4.3). Essas ideias encontram explicação na famosa Teologia do Cachorro e do Gato.

A Teologia do Cachorro e do Gato consiste no comportamento de dois conhecidos animais de estimação: o cachorro e o gato. Você já os observou? Pense num cãozinho e em seus modos simpáticos ao recebê-lo. Você oferece (gratuitamente) abrigo, comida e aconchego, logo, você é o Senhor. Ele faz festa e abana o rabo a cada encontro e fica ao seu lado quando adoece e nada mais importa se você estiver por perto, eles são ansiosos por um gesto de carinho de sua parte. Agora pense num gatinho; costumam ser bem fofinhos. Você oferece comida e abra toda sua casa para abrigá-lo, afinal, eles costumam ser bem espaçosos, logo, ele é Senhor. Os gatos não abanam o rabo para você, não fazem festa quando você chega, ele é o Senhor da casa.”Nada” parecido com os dias de hoje, não é mesmo?

O reino tem sido reduzido a um “comércio gospel” no qual você paga a bênção que deseja. Quanta mediocridade e engano assolam nossos dias! Sabemos que tanto a oferta como as bênçãos são bíblicas, no entanto, ameaçar o povo de Deus com esse argumento fajuto, é um jugo imposto por pseudo pastores e não passa de “emenda humana” nas leis santas e justas do Reino e qualquer semelhança com o farisaísmo é mera coincidência. O Evangelho tem sido distorcido, confundindo até os mais esclarecidos. Como se não bastassem as lutas internas, temos as lutas contra o reino das trevas, que maliciosamente fazem uso de um símbolo de aliança de Deus com os homens associando suas cores a uma propaganda favorável a imoralidade sexual.

As trevas estão cada vez mais densas e a retina de muitos de nós tem se acostumado com essa escuridão. Poucas lâmpadas ainda estão brilhando apesar de enfraquecidas pelo cansaço e sensação de esforço inútil ainda estão iluminando, no entanto, quando elas forem “recolhidas”, o mundo presenciará um apagão sem medidas.

As hostes malignas estão cada vez mais tangíveis, há lutas dentro e fora da Igreja e muitos de nós continuam ensimesmados e desatentos com a gravidade do fato. A Igreja é bombardeada todos os dias, enquanto isso, somos cada dia mais coniventes com o pecado e implacáveis com o pecador, esquecemos que há diferença entre aborrecer o pecado e aborrecer o pecador.

Precisamos sair da inércia e como bons soldados de Cristo, não nos envolvermos com os negócios desta Terra (II TM. 2.4), o que significa não perder o foco, não se distrair, não ter nada mais importante que nosso Deus Trino e seu Reino singular.


Combates Internos – A Inércia


A inércia paralisa nossa mobilidade e altera nossa perspectiva das coisas. Por definição, inércia é: preguiça, indolência, torpor; propriedade que tem os corpos de persistir no estado de repouso ou de movimento enquanto não intervém uma força que altere esse estado.

Com a alteração da perspectiva a visão fica comprometida; antes se enxergava claramente e reagia-se ao que via, agora é como se estivesse com os olhos cobertos por escamas. Precisamos do colírio receitado para a Igreja de Laodiceia, a mais rica cidade da Frigia. Famosa por seus estabelecimentos bancários, sua medicina avançada e sua próspera indústria têxtil, no entanto, o Senhor a repreendeu: “és miserável, cego e nu” (Ap 3.4). Essa exortação cabe a Igreja Brasileira, nesse começo do século XXI.

Um exemplo clássico de inércia é a vida do sacerdote e juiz Eli e seus dois filhos, também sacerdotes. De acordo com o texto bíblico, estes jovens comentaram erros graves que revelavam um caráter ímpio. Acompanhe a narrativa:

Na versão RCA de I Sm 2.12 diz: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor”. No período intertestamentário, ou seja, o período compreendido entre a época do AT e NT, Belial é um nome associado à figura de Satanás, além disso, o verbo conhecer, nesse texto, significa: comunhão e aceitação do senhorio de Deus. O texto deixa claro que eles não serviam de fato o Senhor Jeová.

A seqüência do verso I Sm 2.13-17, conta-nos, o quão distante, estes jovens estavam do caminho da obediência e do zelo àquilo que lhes fora confiado enquanto sacerdotes. Os sacerdotes administravam o tabernáculo e eram os mediadores entre Deus e os homens para expiação do pecado. Em determinados sacrifícios, parte da gordura do animal era destinada aos sacerdotes, no entanto, estes rapazes exploravam as pessoas que vinham prestar culto ao Senhor e furtavam suas ofertas.Diz o texto, que eles tomavam tudo para si, quando o permitido eram a coxa direita e o peito; leia e compare: I Sm 2.14 com Lv 7.28-38mais adiante em I Sm 2.16, diz que eles tomavam a força, quando a porção do sacerdote deveria ser uma ação voluntária por parte do ofertante, veja em Lv 7.28-36 e Dt 18.3.

Podemos constatar que o pecado de profanação não eram as únicas especialidades de Hofni e Fineias, além destes, eles cometiam imoralidade sexual. Eli repreendeu seus filhos,alertando que concernente aos delitos cometidos contra Deus, não haveria quem pudesse socorrê-los, porém, não os dissuadiu vorazmente para uma mudança, sendo omisso e covarde em não afastá-los do sacerdócio. Não podemos esquecer, que Eli reunia um ministério duplo de juiz e sacerdote, tendo sobre si a responsabilidade, o poder e a liderança para agir.

O desfecho desse quadro lamentável culmina na morte de Hofni, Finéias, de 30 mil homens e ainda a morte de Eli, que não resisti ao choque de receber a notícia de que a arca fora levada pelos filisteus. Em seguida, a esses episódios, o netinho de Eli, que ainda estava para nascer nasce e morre, a este a dado o nome de ICABODE, que significa: “A glória de Deus , se foi de Israel”.

A inércia é um tipo grotesco de omissão e que nesse caso resultou em morte. Não podemos deixar que esse estado de letargia alcance o ânimo de nossos corações, maculando os valores que adquirimos em nossos primeiros passos. A inércia é sutil, é perigosa e tem como objetivo conduzir a acomodação espiritual e conseqüentemente a nos acostumarmos com a desordem ao nosso redor, com a falência da família, com as perversões sexuais e finalmente a completa inversão dos valores bíblicos. Não podemos nos acostumar ou flertar com o pecado, não podemos ser como a rã na panela.

A rã na panela é uma ilustração que comunica muito bem o efeito da inércia. Conta-se, que se jogarmos uma rã numa panela de água fervente, ela pulará para fora, porquê rapidamente seu corpo identificará que aquele ambiente quente não é adequado para seu corpo, no entanto, se a rã for colocada numa panela de água fria e esta for colocada para ferver, a rã não reconhecerá a mudança de temperatura e morrerá cozida.A rã adequou-se ao ambiente. A inércia nos envolve de tal modo que se não vigiarmos, deixaremos de influenciar a sociedade para sermos influenciados por ela.

Não podemos ser presunçosos em nos julgar inatingíveis desse perigo, até porquê essa letargia pode vir em conseqüência de desgastes naturais ou exaustão. Nosso papel é estarmos em constante vigilância e estado de alerta.

Um outro exemplo de apatia foi o comportamento da Igreja de Corinto, que me minha conjectura, deve ter feito o apóstolo Paulo, menear a cabeça em perplexidade e certa frustração. Ao lermos a epístola, notamos que a Igreja em Corinto foi repreendida em vários aspectos, um deles mostra claramente a indiferença para com o pecado. Vejamos I Co 5.1.

Paulo tenta despertar a Igreja para a gravidade da situação, persuadindo os a perceber que quando omissos com o pecado, nos tornamos coniventes e até mesmo participantes e a conveniência seduz nosso orgulho e o orgulho nesse contexto é distorção da liberdade. A liberdade que há em Cristo é liberdade para não pecar (Gl 5.13, I Co 6.12) e não liberdade para permanecer no pecado, pois este não pode mais nos dominar (Rm 6.14) a partir do momento que professamos a fé em cristo, experimentamos o novo nascimento (II Co 5.17; Gl 6.15; Jo 3.3 e 7).

Um equívoco no meio secular, alimentado por muitos de nós evangélicos, é pensarem que nossa vida é apenas um conjunto de regras de pode ou não pode. Na verdade, experimentamos todos os dias a liberdade para não pecar, não depender de subterfúgios que alivie nossa barra e que nos afaste da solidão, afinal, Cristo nos liga novamente ao Pai e essa “conexão” nos completa e nos devolve o sentido da vida (Ec 3.11).Por esse motivo, se acariciarmos nosso ego, através da letargia, estaremos caminhando a passos largos para longe da comunhão.

Atualmente a Igreja tem vivenciado todo tipo de “cristianismo” em seus corredores. Um deles sugere que você é o Senhor e que como “Filhos de Deus”, não há nada mais natural do que reivindicar toda sorte de bênçãos e oportunidades, onde a fé é comercializada através de inúmeras conquistas armazenadas na prateleira celestial, totalmente a sua disposição, oferecendo um dellivery (entrega rápida), e ainda há um outro, no qual não há muita esperança para seu futuro, afinal ele é incerto a partir do momento que Deus “desconhece” o amanhã. São aspectos extremos de uma mesma enfermidade que nos rodeia e que, se possível, confunde até mesmo os escolhidos.

Esse vergonhoso quadro expressa um coração voluntarioso e cheio de vaidades, de uma vida sem sentido e que nada tem há ver com o Evangelho Genuíno, resultando num ajuntamento de pessoas que não sabem em que crêem e que não sabem responder a razão da sua fé (I Pe 3.15), isso porquê não há razão nenhuma numa “fé” com brilho falso que consiste em ter seus desejos realizados e suas “penitências” amenizadas (Tg 4.3). Essas ideias encontram explicação na famosa Teologia do Cachorro e do Gato.

A Teologia do Cachorro e do Gato consiste no comportamento de dois conhecidos animais de estimação: o cachorro e o gato. Você já os observou? Pense num cãozinho e em seus modos simpáticos ao recebê-lo. Você oferece (gratuitamente) abrigo, comida e aconchego, logo, você é o Senhor. Ele faz festa e abana o rabo a cada encontro e fica ao seu lado quando adoece e nada mais importa se você estiver por perto, eles são ansiosos por um gesto de carinho de sua parte. Agora pense num gatinho; costumam ser bem fofinhos. Você oferece comida e abra toda sua casa para abrigá-lo, afinal, eles costumam ser bem espaçosos, logo, ele é Senhor. Os gatos não abanam o rabo para você, não fazem festa quando você chega, ele é o Senhor da casa.”Nada” parecido com os dias de hoje, não é mesmo?

O reino tem sido reduzido a um “comércio gospel” no qual você paga a bênção que deseja. Quanta medíocridade e engano assolam nossos dias! Sabemos que tanto a oferta como as bênçãos são bíblicas, no entanto, ameaçar o povo de Deus com esse argumento fajuto, é um jugo imposto por “pseudo-pastores” e não passa de “emenda humana” nas leis santas e justas do Reino e qualquer semelhança com o farisaísmo é mera coincidência.O Evangelho tem sido distorcido, confundindo até os mais esclarecidos. Como se não bastassem as lutas internas, temos as lutas contra o reino das trevas, que maliciosamente fazem uso de um símbolo de aliança de Deus com os homens associando suas cores a uma propaganda favorável a imoralidade sexual.

As trevas estão cada vez mais densas e a retina de muitos de nós tem se acostumado com essa escuridão. Poucas lâmpadas ainda estão brilhando apesar de enfraquecidas pelo cansaço e sensação de esforço inútil ainda estão iluminando, no entanto, quando elas forem “recolhidas”, o mundo presenciará um apagão sem medidas.

As hostes malignas estão cada vez mais tangíveis, há lutas dentro e fora da Igreja e muitos de nós continuam ensimesmados e desatentos com a gravidade do fato. A Igreja é bombardeada todos os dias, enquanto isso, somos a cada dia mais coniventes com o pecado e implacáveis com o pecador, esquecemos que há diferença entre aborrecer o pecado e aborrecer o pecador.

Precisamos sair da inércia e como bons soldados de Cristo, não nos envolvermos com os negócios desta Terra (II TM 2.4), o que significa não perder o foco, não se distrair, não ter nada mais importante que nosso Deus Trino e seu Reino singular.

Combates Internos – A Inércia

A inércia paralisa nossa mobilidade e altera nossa perspectiva das coisas. Por definição, inércia é: preguiça, indolência, torpor; propriedade que tem os corpos de persistir no estado de repouso ou de movimento enquanto não intervém uma força que altere esse estado.

Com a alteração da perspectiva a visão fica comprometida; antes se enxergava claramente e reagia-se ao que via, agora é como se estivesse com os olhos cobertos por escamas. Precisamos do colírio receitado para a Igreja de Laodicéia, a mais rica cidade da Frigia. Famosa por seus estabelecimentos bancários, sua medicina avançada e sua próspera indústria têxtil, no entanto, o Senhor a repreendeu: “es miserável, cego e nu” (Ap 3.4). Essa exortação cabe a Igreja Brasileira, nesse começo do século XXI.

Um exemplo clássico de inércia é a vida do sacerdote e juiz Eli e seus dois filhos, também sacerdotes. De acordo com o texto bíblico, estes jovens comentaram erros graves que revelavam um caráter ímpio. Acompanhe a narrativa:

Na versão RCA de I Sm 2.12 diz: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor”. No período intertestamentário, ou seja, o período compreendido entre a época do AT e NT, Belial é um nome associado à figura de Satanás, além disso, o verbo conhecer, nesse texto, significa: comunhão e aceitação do senhorio de Deus. O texto deixa claro que eles não serviam de fato o Senhor Jeová.

A seqüência do verso I Sm 2.13-17, conta-nos, o quão distante, estes jovens estavam do caminho da obediência e do zelo àquilo que lhes fora confiado enquanto sacerdotes. Os sacerdotes administravam o tabernáculo e eram os mediadores entre Deus e os homens para expiação do pecado. Em determinados sacrifícios, parte da gordura do animal era destinada aos sacerdotes, no entanto, estes rapazes exploravam as pessoas que vinham prestar culto ao Senhor e furtavam suas ofertas.Diz o texto, que eles tomavam tudo para si, quando o permitido eram a coxa direita e o peito; leia e compare: I Sm 2.14 com Lv 7.28-38mais adiante em I Sm 2.16, diz que eles tomavam a força, quando a porção do sacerdote deveria ser uma ação voluntária por parte do ofertante, veja em Lv 7.28-36 e Dt 18.3.

Podemos constatar que o pecado de profanação não eram as únicas especialidades de Hofni e Fineias, além destes, eles cometiam imoralidade sexual. Eli repreendeu seus filhos,alertando que concernente aos delitos cometidos contra Deus, não haveria quem pudesse socorrê-los, porém, não os dissuadiu vorazmente para uma mudança, sendo omisso e covarde em não afastá-los do sacerdócio. Não podemos esquecer, que Eli reunia um ministério duplo de juiz e sacerdote, tendo sobre si a responsabilidade, o poder e a liderança para agir.

O desfecho desse quadro lamentável culmina na morte de Hofni, Finéias, de 30 mil homens e ainda a morte de Eli, que não resisti ao choque de receber a notícia de que a arca fora levada pelos filisteus. Em seguida, a esses episódios, o netinho de Eli, que ainda estava para nascer nasce e morre, a este a dado o nome de ICABODE, que significa: “A glória de Deus , se foi de Israel”.

A inércia é um tipo grotesco de omissão e que nesse caso resultou em morte. Não podemos deixar que esse estado de letargia alcance o ânimo de nossos corações, maculando os valores que adquirimos em nossos primeiros passos. A inércia é sutil, é perigosa e tem como objetivo conduzir a acomodação espiritual e conseqüentemente a nos acostumarmos com a desordem ao nosso redor, com a falência da família, com as perversões sexuais e finalmente a completa inversão dos valores bíblicos. Não podemos nos acostumar ou flertar com o pecado, não podemos ser como a rã na panela.

A rã na panela é uma ilustração que comunica muito bem o efeito da inércia. Conta-se, que se jogarmos uma rã numa panela de água fervente, ela pulará para fora, porquê rapidamente seu corpo identificará que aquele ambiente quente não é adequado para seu corpo, no entanto, se a rã for colocada numa panela de água fria e esta for colocada para ferver, a rã não reconhecerá a mudança de temperatura e morrerá cozida.A rã adequou-se ao ambiente. A inércia nos envolve de tal modo que se não vigiarmos, deixaremos de influenciar a sociedade para sermos influenciados por ela.

Não podemos ser presunçosos em nos julgar inatingíveis desse perigo, até porquê essa letargia pode vir em conseqüência de desgastes naturais ou exaustão. Nosso papel é estarmos em constante vigilância e estado de alerta.

Um outro exemplo de apatia foi o comportamento da Igreja de Corinto, que me minha conjectura, deve ter feito o apóstolo Paulo, menear a cabeça em perplexidade e certa frustração. Ao lermos a epístola, notamos que a Igreja em Corinto foi repreendida em vários aspectos, um deles mostra claramente a indiferença para com o pecado. Vejamos I Co 5.1.

Paulo tenta despertar a Igreja para a gravidade da situação, persuadindo os a perceber que quando omissos com o pecado, nos tornamos coniventes e até mesmo participantes e a conveniência seduz nosso orgulho e o orgulho nesse contexto é distorção da liberdade. A liberdade que há em Cristo é liberdade para não pecar (Gl 5.13, I Co 6.12) e não liberdade para permanecer no pecado, pois este não pode mais nos dominar (Rm 6.14) a partir do momento que professamos a fé em cristo, experimentamos o novo nascimento (II Co 5.17; Gl 6.15; Jo 3.3 e 7).

Um equívoco no meio secular, alimentado por muitos de nós evangélicos, é pensarem que nossa vida é apenas um conjunto de regras de pode ou não pode. Na verdade, experimentamos todos os dias a liberdade para não pecar, não depender de subterfúgios que alivie nossa barra e que nos afaste da solidão, afinal, Cristo nos liga novamente ao Pai e essa “conexão” nos completa e nos devolve o sentido da vida (Ec 3.11).Por esse motivo, se acariciarmos nosso ego, através da letargia, estaremos caminhando a passos largos para longe da comunhão.

Leila Gabriel é a 9ª Blogueira Inscrita para o Prêmio Blogueiro Cristão 2010.