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sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Somos todos irmãos


"Exortamos vocês, irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos." - 1 Tessalonicenses 5:14



Recentemente um colega da Igreja procurou-me para contar como ele se sentia. Ele é um cara animado, e eu nunca suspeitei que estivesse triste ou até mesmo um pouco deprimido. Fiquei realmente surpreso. Porém, o mais interessante nesta situação não foi a minha surpresa, mas o exercício do "amor fraternal" que a Bíblia menciona em Romanos 12:10.

É sobre o amor fraternal que vou escrever hoje, a irmandade, aquela identidade que um irmão tem pelo outro. Nós poderiamos dizer que se a igreja é um corpo, o amor fraternal formaria os tendões que ligam as partes desse corpo. Esse amor que nos mantém unidos e ligados uns aos outros.

Para entender o amor fraternal, primeiro precisamos definir (ou tentar definir) o amor. Afinal, como podemos "obrigar" o nosso ser a gostar de alguém? Jesus disse que devemos amar a todos, até nossos inimigos. Mas como a gente manda em um sentimento?

As 2 palavras grifadas são os erros principais quando tentamos entender o amor, pelo menos aquele que a Bíblia aborda. O Novo Testamento foi escrito quase inteiramente em grego, e nessa língua não existe uma palavra única para o amor. Existem sim os "tipos" de amor: eros (a atração sexual), philos (amor condicional, dado àqueles que o amam), storgé (sentimento por familiares) e por fim, o agapé. Esta última palavra é a única usada na Bíblia para definir o amor.

Mas o quê é o agapé? É subjugar seus sentimentos e gostar de todos? É ser um "coitadinho"? É ser humilhado sempre?

Todas as respostas estão distantes da verdade. O agapé é um amor incondicional, baseado em nosso comportamento, sem que haja a necessidade de troca. Você viu que o agapé é o único dos 4 tipos de amor que não descreve um sentimento, mas um comportamento? O amor que Jesus falava e que Paulo descreveu perfeitamente em 1 Coríntios 13 é um comportamento amoroso que devemos ter com as outras pessoas, independente do modo como elas nos tratam.

É claro, não temos o poder de subjugar todos nosso sentimentos, mas podemos controlar nossas ações. O amor bíblico é fazer o que precisa ser feito. Isso é servir. Quando lemos esta palavra, pensamos em um escravo. Outro erro. Um escravo satisfaz os desejos e vontades do seu senhor, enquanto um servo busca atender às necessidades dos outros. Existe uma grande diferença entre vontade e necessidade.

As vontades estão ligadas mais ao nosso ego: eu quero isso, quero aquilo. As necessidades são aquelas coisas vitais que precisamos para seguir em frente. Eu tenho vontade de comer chocolate, eu necessito consumir carboidratos. Eu posso querer um refrigerante, mas minha necessidade é a de ingerir líquidos, para hidratar. Se um pai atender todas as vontades dos filhos (e muitos atendem), sua casa provavelmente vai virar um circo. Agora, um pai que atende a necessidade de segurança, amor, inclusão, alimentação, educação, esse sim provavelmente criará um bom filho. Entendeu a diferença?

Assim como os sentimentos, as vontades são passageiras, porque estão ligadas à eles.

Bem, até agora escrevi sobre o agapé e o ato de servir. Mas como isso se aplica no relacionamento com os outros irmãos da igreja?

Simples. As igrejas são construídas de pessoas (não de tijolos, de instrumentos musicais, de pregações). Sem pessoas não há igreja. Essas pessoas têm seus jeitos, seu caráter, suas manias, suas falhas e bênçãos. Nenhuma está ali na igreja por acaso, Deus usa a todos com um propósito (Efésios 1:11). Assim, o campo de trabalho para todos que querem praticar o agapé é imenso e próximo: está sentado ao seu lado, cantando lá na frente, limpando a igreja depois dos cultos, frequentando as escolas dominicais. Os limites de trabalho no Reino de Deus são impostos por nós, porque para Ele não existem limites, somente aqueles que Ele mesmo determinou.
Agapé em grego.

Assim, irmão de fé, espero que você tenha aprendido alguma coisa com essas palavras. Não deixe a chance de praticar o amor bíblico. Quando perceber um irmão em dificuldades, ou se Deus permitir que um deles vá lhe procurar, estenda-lhe a mão. Não recuse o socorro, pois todos um dia precisamos e precisaremos da ajuda de alguém. Foi o próprio Senhor que veio aqui e fez o que precisava acontecer: morrer em nosso lugar pelo pecado. Ele fez isso sem esperar que O aceitássemos, que O acolhessemos com conforto e honra. Jesus Cristo foi rejeitado pelo seu povo, pelos religiosos, por alguns familiares e até mesmo pelos seus discípulos. Mas Ele enxergou que a sua ação era maior do que tudo isso e muito mais importante que os sentimentos dispensados a Ele. Graças a Deus pelo agapé!


PS: O título desta postagem é o lema da minha cidade, só que no brasão municipal está em latim: "Fratres Sumus Omnes".

terça-feira, março 18, 2008

Globo estereotipa crentes


Boicote!

Photobucket
por João Cruzué

É sabido que os autores de novelas, em busca de audiência a qualquer custo, apreciam mostrar o lado hipócrita das pessoas subliminarmente generalizando e rotulando o todo pela imagem de um personagem. Entre as formas de protesto, a mais objetiva é a resistência passiva ou o princípio da não-violência defendido por Martin Luther King. Quanto a este assunto, temos posição já defendida em outros artigos, isto é, um boicote aos produtos que patrocinam tais novelas.

Em lugar de vociferar contra seus detratores, trazendo com isso mais audiência, os crentes poderiam boicotar a compra dos produtos que patrocinam tais novelas. Toda empresa tem um ponto fraco: o lucro. Os crentes precisam saber que - mesmo não assistindo essas novelas - indiretamente estão contribuindo para o sucesso e a continuidade delas, quando vão ao supermercado e compram produtos que as patrocinam.

Tome nota: os produtos que patrocinam a novela das 20:00h, daquela TV que não gosta dos crentes, e vive associando a imagem deles a pessoas desequilibradas, coitadinhas exploradas, são os seguintes: Sabonete Albany da Friboi, Aspirina da Bayer, Biscoitos Traquinas, shampoo Color viva da L'Oreal, Operadora de celulares Claro e Vivo, entre outras. Se alguém já reparou, todas as embalagens trazem um telefone gratuito de assistência ao consumidor.

Creio que a comunidade evangélica deve ser informada sobre a responsabilidade destas empresas e que seus produtos estão financiando programas de TV que denigrem o povo evangélico ao estereotipar seus pastores como ladrões, suas jovens como pessoas com dupla personalidade - santas e devassas e os fiés como pessoas debilóides e coitadinhas.

Caso nossos irmãos queiram dar uma resposta à altura a esta agressão, basta boicotar seus produtos quando forem ao supermercado. Que ensinem suas famílias porquê vão fazer isto. Ainda há outra coisa que pode ser feita: usar a central de atendimento - SAC - dessas empresas para protestar veementemente , explicando claramente, com muita educação, que usam seus produtos, mas que deixarão de comprá-los, pois estão financiando novelas que trazem prejuízo para a imagem dos evangélicos.

Somos mais de 20 milhões de consumidores evangélicos no Brasil e podemos dar nossa resposta de forma ordeira, objetiva e legal. Quem quiser continuar comprando os produtos que patrocinam agressões que estereotipam de forma negativa os crentes, que continue. Da mesma forma, quem achar que isso merece boicote e protesto que o faça.

Vamos conscientizar a família, a comunidade e nossos amigos em favor do boicote a tais produtos e trocá-los por outras marcas. Cada produto abandonado na gôndola de um supermercado é uma resposta. Para chegar a milhares e milhões de respostas, basta que cada um dê a sua e conscientize o próximo.

João Cruzué
cruzue@gmail.com
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