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sábado, janeiro 17, 2015

População Evangélica no Brasil chega a 25,25% em 2014


POR JOÃO CRUZUÉ


Cálculo atualizado em 16 de janeiro 2015.

TOMANDO POR BASE DADOS DO IBGE


De acordo com as séries históricas e a estimativa do IBGE para a população do Brasil em 2014, fizemos os cálculos da população evangélica para 31.12.2014.

Em 2010 a população evangélica do Brasil era de 22,16% e 42.275.437 crentes.  

Metodologia: Embora a média aritmética da taxa de crescimento anual de 1960 a 2010 seja de 5,75%, para a projeção de 2014, por conservadorismo, utilizamos na PROJEÇÃO a mesma taxa anual (4,91%) do último Censo IBGE 2001-2010. O Cálculo (1,0491^4) deu 21,13%.

Assim sendo, a população do Brasil estimada pelo IBGE em 31.12.2014 foi de 202.768.562 habitantes. Aplicando a projeção acumulada (21,13%)  a população evangélica, então, é 51.208.237 crentes, representando 25,25% ou pouco mais de 1/4 da população Brasileira.

Se, eventualmente, o crescimento da população evangélica se desse pela média aritmética das taxas anuais (5,75%) o cálculo, então, chegaria a 26,07% ou 52.870.036 de crentes. Por isso, podemos afirmar que ela esteja entre 51.208.237 e 52.870.036, ou seja em torno de 52 milhões de evangélicos.




 PESQUISAS DO  INSTITUTO DATAFOLHA

Os católicos, segundo o Datafolha,  representavam 75% da população brasileira em 1994.  Em 2007 eram 64%. No Censo IBGE de 2010 eram 62%. Em julho de 2013, época em que o Papa Francisco veio ao Brasil, uma pesquisa divulgada pelo  Datafolha revelava que a  população de católicos no brasil tinha caído para 57%. Analisando apenas a estatística dos números, podemos inferir que em 20 anos (1994-2014) a Igreja Católica deve perder cerca de 20 pontos percentuais, indicando uma queda de 26,67% no período.

Considerando que os dados do IBGE não são provenientes de contagens físicas de evangélicos, casa por casa, mas amostrados e projetados estatisticamente a nível estadual, podemos também compará-los com os de outro Instituto.  Segundo o Datafolha, em 1994 a porcentagem de evangélicos no Brasil era de 14% (10 + 4). Em 2007  era de 22% (17 + 5). E em julho de 2013, para 28% (19 + 9). Dessa forma, podemos observar que os dados do Datafolha são de 3 a 4 pontos porcentuais maiores que os números do IBGE.

Comparando:  No ano de 1994 os católicos eram 75% e  os evangélicos 14%. Em 2007 os católicos eram 64% e os evangélicos subiram para 22%. Em julho de 2013, os católicos eram 57% e os evangélicos (DATAFOLHA) 28%. Ou seja, pelo DATAFOLHA, em 18 anos,  enquanto o número de católicos caiu  24%, os evangélicos cresceram  100%.

Enquanto a Igreja Evangélica cresce por volta de 5% a cada ano, os católicos diminuem 1,2% no mesmo período. Em decorrência disso, e mantidas as mesmas taxas até 2025, católicos e evangélicos terão a mesma participação na população brasileira em termos de QUANTIDADE. Quanto à QUALIDADE do fiel tanto de uma igreja quanto de outra, aí são outros quinhentos, para uma abordagem qualitativa em outra matéria.

Uma das explicações para o firme crescimento no Brasil, pode ser constatada em qualquer cidade do Brasil: é a quantidade de denominações evangélicas que faz a diferença. Mais congregações traz mais evangelização e mais evangelização leva a mais salvação. E isto não se restringe apenas à evangelização pessoal ou coletiva, acontece a mesma coisa no rádio e na TV. Esta descentralização e aparente divisão do corpo de Cristo, na verdade, pode ser analisada de outro modo: o Reino de Deus cresce no plano espiritual. Parafraseando o apóstolo Paulo: uns pregam pelo Espírito, outros pelo dinheiro, outros pelo poder, por divisão, por "n" razões. Cada um receberá de Deus o seu salário, no entanto é a Palavra de Deus que salva. Neste ponto, quanto mais pessoas pregando e abrindo templos evangélicos, mais cresce nominalmente e espiritualmente o Reino de Deus. A descentralização e democratização dos evangélicos leva vantagem sobre a metodologia de evangelização da Igreja Católica. E este fenômeno não acontece apenas no Brasil, é possível dizer que ocorre com vigor em toda América Latina.

Considerações finais: Nossa pesquisa foi conservadora, baseada em dados de Institutos certificados. Não trabalhamos com chutômetro.Se você gostou, ou queira discutir algum ponto, por favor, escreva para mim: cruzue@gmail.com.

Para usar os dados de minha projeção, solicite a  autorização por e-mail.










segunda-feira, outubro 06, 2014

Marina Silva sai fortalecida das eleições 2014


Por João Cruzué

No primeiro turno das eleições de 2010, Marina Silva conquistou 19.636.359 votos, representando 19,33% dos sufrágios para o cargo de Presidente [1].  Na eleição presidencial de 2014 sua performance [2] alcançou 21,32% com cerca de 21.173.000 votos, ficando na terceira posição.  Em cima destes números vai ser feita nossa análise.

Em primeiro lugar não houve queda no potencial de conquista de votos da Senadora Marina Silva. Ele se manteve intacto e até cresceu um  pouco. As circunstâncias partidárias também foram idênticas: tanto no PV quando no PSB, Marina estava na "garupa" e não governava as rédeas. Neste sentido, sem uma estrutura partidária forte, é muito difícil ganhar uma eleição no Brasil. Somente Collor conseguiu isto, quando ocorreu o primeiro pleito democrático para Presidente.

A votação da Senadora poderia ser maior, se ela tivesse um pouco mais de experiência em eleições majoritárias, em que os apoios dados não podem ser recusados. Receber apoio, não significa, necessariamente, atender a pleitos patrimonialistas. Marina recusou-se a subir no mesmo palanque de Geraldo Alckmin e de outros candidatos de outros partidos. 

No começo do mês de setembro, um dos coordenadores da campanha do ex-governador Aécio Neves sugeri que se jogasse a toalha em favor de Marina, mas Aécio permaneceu convicto, deu-se muito bem no último debate (na Rede Globo) e conquistou muitos votos que eram da candidata.

Lula perdeu três  eleições para presidente: 1990, 1994 e 1998, para ganhar sua primeira, em 2002. Neste sentido, com uma estrutura partidária forte, a Senadora Marina Silva ainda é um nome muito forte para os próximos oito anos. Neste tempo poderá desenhar um sólido programa de governo sem os vacilos apresentados agora.

Quem na verdade perderam feio nestas eleições foram os institutos de pesquisa. "Nunca na história deste país" houve coisas tão inexplicáveis... Com a palavra o IBOPE  e o DATAFOLHA.







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segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Quantos evangélicos há Brasil em 2014


João Cruzué

DADOS COM BASE NO IBGE
De acordo com as séries históricas e a estimativa do IBGE para a população do Brasil em 2013, fizemos uma análise estatística dos aumentos por estado. A taxa média de crescimento de cada estado de 2011 a 2013, foi usada por nós na projeção da população brasileira para 2014. 

Em 2010 a população evangélica do Brasil era de 22,16% e 42.275.437 crentes.  

Metodologia: Embora a média aritmética da taxa de crescimento anual de 1960 a 2010 seja de 5,75% para a projeção de 2014, utilizamos a mesma taxa anual (4,91%) do último Censo IBGE 2001-2010 para os cálculos.

Assim sendo, a população do Brasil projetada para o final de 2014 será de 204.578.931 habitantes. A população evangélica atinge 25,03% e será de 51.210.103 crentes, representando 1/4 da população Brasileira.

Pop_Evangelicos photo Pop_2014.png


 PESQUISAS DO  INSTITUTO DATAFOLHA

Os católicos, segundo o Datafolha,  representavam 75% da população brasileira em 1994.  Em 2007 eram 64%. No Censo IBGE de 2010 eram 62%. Em julho de 2013, época em que o Papa Francisco veio ao Brasil, uma pesquisa divulgada pelo  Datafolha revelava que a  população de católicos no brasil tinha caído para 57%. Analisando apenas a estatística dos números, podemos inferir que em 20 anos (1994-2014) a Igreja Católica deve perder cerca de 20 pontos percentuais, indicando uma queda de 26,67% no período.

Considerando que os dados do IBGE não são provenientes de contagens físicas de evangélicos, casa por casa, mas amostrados e projetados estatisticamente a nível estadual, podemos também compará-los com os de outro Instituto.  Segundo o Datafolha, em 1994 a porcentagem de evangélicos no Brasil era de 14% (10 + 4). Em 2007  era de 22% (17 + 5). E em julho de 2013, para 28% (19 + 9). Dessa forma, podemos observar que os dados do Datafolha são de 3 a 4 pontos porcentuais maiores que os números do IBGE.

Comparando: Ano de 1994: os católicos eram 75% e evangélicos 14%. Em 2007: católicos 64% e evangélicos 22%. Em julho de 2013, os católicos eram 57% e os evangélicos, 28%. Ou seja, em 18 anos, enquanto o número de católicos cai  24%, os evangélicos crescem  100%.

Minha última análise dos dados do período de 18 anos medidos pelo Datafolha. Enquanto a Igreja Evangélica cresce 5% a cada ano, os católicos diminuem em 1,2% no mesmo período. Em decorrência disso, e mantidas as mesmas taxas até 2025, católicos e evangélicos terão a mesma participação na população brasileira em termos de QUANTIDADE. Quanto à QUALIDADE do fiel tanto de uma igreja quanto de outra, aí são outros quinhentos, para uma abordagem em outra matéria.

Considerações finais. Nossa pesquisa é conservadora, baseada em dados de Institutos certificados. Não trabalhamos com chutômetro. Se você gostou, ou queira discutir algum ponto, por favor, escreva para mim: cruzue@gmail.com









domingo, fevereiro 23, 2014

Blog Olhar Cristão e a População Evangélica do Brasil em 2014


João Cruzué

O Blog Olhar Cristão divulgou na semana passada a projeção da população evangélica do Brasil para 2014. Ela foi elaborada com base nas séries estatísticas do IBGE de 1890 até 2013. Os dados do Censo 2010 foram atualizados pelo IBGE para o ano de 2013 em @Estados. A projeção para 2014 foi feita autor do Blog sobre os números de 2013 do IBGE. Metodologia: a média da taxa de crescimento por Estado, nos últimos três anos (2011, 2012, 2013), foi para os cálculos estatísticos de 2014.

Na tabela abaixo, temos lá no final,  a população evangélica estimada para 2014. E na figura mais abaixo,  o Blog Olhar Cristão aparece em primeiro lugar na busca do Google tratando deste assunto.

Pop_Evangelicos photo Pop_2014.png



NO TOPO DA BUSCA DO GOOGLE


Desbancando os Portais de notícias G1 e Estadão. 
pnesta última semana de fevereiro/2014.





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