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terça-feira, novembro 15, 2011

Centenário Assembleia de Deus em São Paulo

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Cem
CGADB - PACAEMBU

Barueri
CONAMAD - ARENA BARUERI

João Cruzué

Debaixo de muita chuva e com a presença de 100 mil fiéis, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus realizou, simultaneamente, hoje, dois grandes cultos de encerramento das comemorações de seu Centenário no Brasil. As comemorações tiveram lugar no Pacaembu e na Arena de Barueri. Entre as autoridades políticas que honraram o evento estiveram: O Ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, representando a Presidente Dilma; o Governador do Estado, Dr. Geraldo Alckmin, o Prefeito da Cidade de São Paulo, Sr. Gilberto Kassab e o ex-governador, José Serra.

O Pastor Dr. George O. Wood, Superintendente Geral das Assembleias de Deus Mundiais, era esperado em São Paulo para honrar o evento.

A celebração no Estádio do Pacaembu, cedido excepcionalmente para o encerramento das comemorações do Centenário pelas autoridades municipais, foi liderada pelo Pastor Presidente da CGADB, José Welington Bezerra da Costa - Ministério da Missão/Belenzinho.

Milhares de jovens, adolescentes, senhoras do Círculo de Oração, pastores de diversas regiões do país, estiveram unidos, para agradecer a Deus por 100 anos de grande desenvolvimento da Igreja.

Perto do final da comemoração, o evento foi interrompido pela Justiça, pois há uma determinação do Ministério Público desde 2009, de que apenas eventos esportivos devem ser realizados no local.
A proibição vem de ação contra os eventos religiosos foi movida em 2004 pela Associação Viva Pacaembu, formada por moradores do bairro.

O Prefeito Kassab, mesmo correndo o risco de ser processado pelo MPE por improbidade administrativa, abriu exceção e autorizou o uso do Estádio pela Igreja Assembleia de Deus. Esta atitude me leva a crer ele conta com o apoio da Igreja para suas futuras prentensões políticas em São Paulo.

100


A Grande Cruzada do Centenário na Arena de Barueri esteve a cargo da CONAMAD - Convenção do Ministério de Madureira, sob a liderança do Pastor Samuel Ferreira, líder da Igreja Assembleia de Deus do Brás/SP.

Cruzada
Banner da Cruzada do Centenário da Ass. Deus Ministério Madureira

A nota triste das comemorações do primeiro centenário das Igrejas Assembleias de Deus, foi o espírito de divisão. À separação do Ministério da "Missão" com o Ministério de Madureira acentuada depois de janeiro de 2007 somou-se a mais uma: A da Igreja Mãe de Belém do Pará.

As três lideranças: Pr. Manuel Ferreira, Pr. José Wellington e Pr. Samuel Câmara não conseguiram arrancar o espinho da cizânia que fere as Assembleias de Deus desde os anos 30.

Quanto mais penso na questão, mais fico propenso a dizer que isto teve início já nos primeiros dias da congregação quando os missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingrem saíram da Igreja Batista que os acolheu em Belém do Pará. As informações conhecidas são de que foram "convidados" a deixar aquela Igreja, mas não conhecemos completamente o contexto.






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sábado, maio 28, 2011

O BICENTENÁRIO DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

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Pisando no Salmo 133:


Ó QUÃO "BOM" E QUÃO "SUAVE" É

QUE OS "IRMÃOS" VIVAM EM CONFUSÃO.


Dois convites - duas comemorações - dois lugares diferentes - duas Igrejas


CONVITE DA CONGREGAÇÃO MÃE
CONVITE AD.MAE


CONVITE DA CGADB
CONVITE CGADB



João Cruzué

Se você ainda não entendeu a mensagem, da comemoração de "200 anos", eu explico. No mês de junho a Congregação mãe da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Belém do Pará vai comemorar os 100 anos da chegada dos missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram ao Brasil, onde estabelecera uma Igreja pentecostal, em obediência a voz do Espírito Santo.

A congregação mãe sob os missionários cresceu e se espalhou pelo Brasil. Gerou milhares de outras. E dessas outras, uma grande associação foi criada e hoje é um braço político-religioso das Assembleias de Deus: A CGADB.

Por razões que não tenho espaço para explicar aqui, houve um rompimento em um passado recente entre a liderança da Igreja "mãe" e as lideranças da CGADB. Como a cizânia foi além do ponto de volta, no mês do centenária, cada uma vai fazer a sua comemoração lá na Cidade de Belém. 100 anos cada uma. E o resultado de 100 + 100 na Aritmética dá 200. Entretanto para os que são espirituais esta conta dá outro resultado: 100 + 100 vai dar SEM! Sem amor, sem comunhão, sem testemunho, sem exemplo, sem consideração, sem apoio, sem a presença de Deus, sem humildade, sem união, sem graça, sem cultura, sem compromisso, sem JESUS!

A prova são os dois convites acima. Cada um convida para comemorar um Centenário diferente. Em lugares diferentes, dias diferentes e cultos diferentes.
Embora eu não concorde de jeito nenhum com muitas atitudes do Pr. Samuel Câmara, ele é de fato e de direito o Pastor da congregação de Belém do Pará, denominada a Igreja mãe, a primeira, o início das Assembleias de Deus no Brasil. Ponto.
Não há como apagar isto da História da Igreja.

Como não há nenhuma comunhão entre os dois grupos, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus vai colocar mais um prego nas mãos de Cristo e compuscar a memória dos dois grandes missionários com uma comemoração exdrúxula, sectária, egoísta, carnal e hipócrita. Tudo o que estes líderes pregam nos púlpitos, pode até emocionar você e eu, mas que a presença do Espírito Santo ó...já se foi! Icabô!


Todo aleluia que for dado nessa comemoração vai ser uma ofensa a Deus, porque YAVÉ não é Deus de confusão.


E eu não tenho nenhuma outra palavra para descrever estes "dois" centenários que estão querendo comemorar a não ser esta: CONFUSÃO.



sábado, agosto 02, 2008

CONAMAD, CGADB e o Centenário das Assembléias de Deus no Brasil


1911
- 2011
CENTENÁRIO DAS ASSEMBLEÍAS DE DEUS NO BRASIL

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Site oficial do Centenário

João Cruzué


Dou graças a Deus pela oportunidade de aprender os rudimentos da fé em uma Igreja tão hospitaleira como a Assembléia de Deus. Não importa se no Rio Grande do Sul ou em Roraima a acolhida tem sempre o mesmo calor e a mesma prudência característicos da cultura da Igreja. Eu nasci e fui batizado na Igreja Deus é Amor, mas todo meu crescimento e formação são assembleianos, e lá se vão mais de 30 anos. Curiosamente nunca me identifiquei muito com o aspecto administrativo e político interno de suas Convenções, o que não quer dizer que não tenha acompanhado algumas de suas crises. Pois bem, direto ao ponto: é bastante provável que nos próximos dois, três anos, as lideranças tanto da CGADB quanto da CONAMAD venham nos brindar e alegrar com um estreitamento significativo de relacionamento. Sempre que os ventos das mudanças começam a soprar, surge eventualmente o embate entre conservadores e liberais, situação e oposição, jovens e velhas lideranças. Em tempos de um novo "shift" nas Assembléias de Deus, quero deixar registrada nossa opinião: não há mudanças sem crises, que é difícil controlar ou implementar uma mudança, mas tendo Paz com Deus em nossos corações, devemos seguir em frente, pois a vida é uma maravilhosa seqüência de mudanças. Quando Moisés voltou ao Egito, para fazer a mudança de Israel para Canaã, enfrentou problemas comuns a todas as mudanças. Ele iniciou um processo de mudança e ainda discipulou um sucessor para completá-lo. O que está no coração de Deus não pode ser impedido nem por conservadorismo nem por medo. O que Deus planejou e determinou não pode ser impedido nem por anjos, demônios ou homens.

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ADs do Belenzinho-SP e Madureira-RJ

De repente posso sentir o "cheiro" de mudanças significativas à vista dentro das Assembléias de Deus. Lembro-me perfeitamente de janeiro de 1987, quando houve um afastamento unilateral entre os dois maiores ministérios - Missão e Madureira, na convenção da Bahia. Depois disso, o episódio acontecido na Casa Publicadora serviu para afastar ainda mais as duas Casas. Em 2011 a Igreja Evangélica Assembléia de Deus brasileira vai comemorar o Centenário do início das IEADs no Brasil pelas mãos de Deus e dos missionários pioneiros suecos - Daniel Berg e Günar Vingren. Em 2011, Por si só, este evento tem a magnitude de um furacão, suficiente para sacudir velhas diferenças e idiossincrasias. Como diz o Sábio em Eclesiastes: Há tempo para abraçar e deixar de abraçar. Cremos que chegou o tempo de abraçar.

Sobre uma coisa precisamos reflexionar: o "racha" de 1987 foi de Deus ou sua causa foi presunção humana? Posso interpretar isso por uma terceira via: considerando o fator TEMPO a presunção humana foi o fator principal, mas Deus estava no controle. Focando a questão ainda de mais perto, se nossas lideranças não conseguem andar juntas no mesmo caminho há um problema de comunhão, e sem comunhão, podemos até ganhar o mundo, mas a custa de um preço alto demais. É mais fácil quebrar a comunhão pelo rompimento de um diálogo do que mantê-la. Se as autoridades políticas, principalmente no Brasil, conseguem abandonar velhas diferenças em prol de um fim vantajoso, por ventura as nossas autoridades religiosas assembleianas seriam tão teimosas ao ponto de desperdiçar o futuro?

Moisés não tinha mais a mesma motivação para descer a terra do Egito para tirar Israel de lá. Ele já era maduro o suficiente para entender as dificuldades de um processo de mudança; tentou de todas as formas tirar o "corpo" fora. Entretanto era sábio o suficiente para obedecer à vontade do Senhor. Ou ele ia ou ia. As conversas com os anciões de Israel? Difíceis! A primeira audiência no palácio do Faraó? Frustrante! As medidas de retaliação posteriores de Faraó? Duríssimas! A reação dos anciões e oficiais de Israel? Duríssimas! O SENHOR já tinha até avisado. A saída de Israel do Egito em busca da terra de Canaã foi um processo longo, sem alternativas, pois era a vontade do Senhor. Os desobedientes, profanos, murmuradores, rebeldes, velhos (exceto Josué e Calebe) e covardes morreram no deserto, somente a nova geração de Israel pisou e herdou a terra que manava leite e mel.

Quase cem anos já se passaram desde que os missionários Berg e Vingrem fizeram aquela oração no banco de uma praça na cidade de Belém, a Capital do Estado do Pará. Uma oração que foi se cumprindo dia a dia. E outras orações foram sendo feitas e ouvidas, mas ainda algumas estão por si cumprir: entre elas tenho certeza que no coração de muitos ministros há um anseio de ver uma nova geração de líderes dos dois Ministérios - Madureira e Missão - dialogando, trabalhando juntos em um novo processo de mudança. Dois conselhos podem definir o destino desta mudança: 1. não temos nada a ganhar, pois bem assim está; 2. uma casa dividida não pode prevalecer sobre o inimigo. Aitofel e Itai.

Se por um lado as Assembléias de Deus são hospitaleiras e cresceram muito através de sua forma descentralizada através da simplicidade de obreiros laicos, também não está isenta de nossa crítica. O que posso fazer com isenção depois de 30 anos de "casa". Na ânsia de ter apenas liderados que balancem a cabeça afirmativa para tudo, as IEAD têm desperdiçado muitos talentos. Em alguns ministérios mais e em outros menos. Hoje temos milhares de ministros com diplomas graduação e doutoramento em Teologia, Mestres em Divindade, Doutores em Filosofia Cristã e outros títulos, mas isso não tem incrementado a taxa de crescimento de novos convertidos. E se dela retirarmos os nossos filhos o resultado é risível. Concordamos com a impureza do evangelho da prosperidade, o condenamos, mas nossos ministros o toleram excessivamente porque faz bem aos ouvidos do povo... Então neste particular de que serviu tanta profundidade em teologia?

Continuando com a crítica. As Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus cresceram evangelizando e separando ministros entre as classes mais pobres da nação. Está deixando de crescer agora, comparando com os 70 anos do século passado, porque está dando as costas para os mais pobres. Creio, que não existe maior fator de aumento de renda familiar nesta nação do que o Evangelho, pois não há miséria maior que a miséria espiritual. Um pecador pobre ao ser transportado do reino das trevas para o Reino da Luz pela ação e aceitação das palavras do Evangelho, deixará de ser pobre, mais dias menos dias, através da oração, pois agora terá um tratamento de filho de Deus. De volta ao assunto de "dar as costas" quanto à evangelização dos mais pobres da nação, não temos receio em dizer que se trata de uma omissão preconceituosa.

Se de fato a IEAD envidasse esforços maciços em projetos sérios e consistentes na evangelização dos brasileiros mais pobres, hoje não precisaríamos nos preocupar tanto com projetos e leis de escopo anticristão. É mais objetivo dobrar a quantidade de crentes no Brasil para que supram a nação de bons políticos, do que perder tempo em excesso com "Projeto Brasil" e outras "cositas mas" atrás de representação de "prata da casa" que pode decepcionar. Vide o Escândalo dos "Sanguessugas".

Insisto em dizer que é muito mais produtivo, tanto para a Igreja quanto para a vida pública, traçar planos de evangelização inteligente e maciça em meio às pessoas pobres de nossa nação. O Evangelho é o melhor remédio para a pobreza. Além de salvar, perdoar, curar, batizar com o Espírito Santo, filiação no Livro da Vida e dar direito a vida eterna, o evangelho enriquece os pobres, pois, via de regra, onde mora Jesus cumprem-se as promessas do Salmo 23.

De volta ao leito do texto. Por convicção não podemos ter medo de mudanças, apenas precisamos orar para que a presença do Senhor não nos abandone. A cotação do Dólar arranhou a taxa de R$4,00, por ocasião da eleição do Presidente Lula. O Bispo Macedo chegou mesmo a comparar o partido do Presidente com o diabo. A nação melhorou, e mesmo não sendo eleitor do Presidente, digo que ele tem feito um governo seguro, equilibrado e próspero; o Bispo da Universal tomou juízo, gostou tanto, que se tornou até seu aliado político. De certa forma acertou, quando não fiou preso ao preconceito. Quando assisti hoje pela manhã o programa do Pastor Silas Malafaia, em seu novo formato de três horas na REDE TV, percebi que os ventos da mudança já sopram com mais força.

Pessoalmente não aprovo em 100% a forma dura do Pastor Silas Malafaia ao tratar com excessiva paixão assuntos internos e até externos que envolvem irmãos, cantores, bandas, revistas, mas que ele tem dido um instrumento de entalpia neste processo com certeza tem. Vejo com bons olhos e razoabilidade uma aproximação seguida de comunhão entre os dois maiores Ministérios das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus do Brasil. Sinto paz nisso.

Em nossa visão posso ver uma AD unida trabalhando em grandes projetos de evangel
ismo e assistencia social pelo Brasil. Palavras e ações, fé e obras. A Igreja ganhará com isso o respeito de seus milhões de membros, além de dar um tremendo exemplo em união em tempos de tanta divisão. Hoje há uma grande preocupação mundial quanto a escassez de energia, alimentos e água. Sem estas três coisas o mundo físico não caminha. Se houver a mesma preocupação Entre CGADB e CONAMAD em abandonar suas picuinhas e estreitar sua comunhão, uma nova oração no banco da praça de Belém poderá ser feita, agora não mais por dois homens mas por dois Ministérios. Se Berg e Vingren ainda estivessem conosco, não pensariam de outra forma. Esta união é de Deus.

Se a alma
e o coração destes dois Ministéiros forem um, eu espero que sim, quando a segunda oração do banco da praça de Belém do Pará for feita, O SENHOR vai ouvi-la e também fornecerá o combustível necessário para os corações das novas gerações de assembleianos saciarem com o Evangelho a sede das almas dos brasileiros até 2111. Se até lá Jesus ainda não tiver voltado.

João Cruzué - Blog Olhar Cristão
SP - 02.ago.2008

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