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domingo, agosto 06, 2017

Agosto, um mês que chega com boas lições


PASTOR ARMANDO VANELLI


Blog do Pastor Vanelli

Então, eis que já estamos em agosto.Isso mesmo, parece que o 1º de janeiro foi ontem. O tempo tem passado numa velocidade descomunal, mas com certeza são as nossas múltiplas atividades que fazem com o tempo urja tão veemente. Mas, se chega um novo mês, um novo tempo, é sempre bom deter-se sobre ele. Por exemplo, agosto é um mês muito interessante, além de ser o segundo mês do segundo trimestre do ano, é um mês que dá mostras da transição do inverno para a primavera, que começa às 17:02 (sem horário de verão) do dia 22 de setembro e termina em 21 de dezembro de 2017.

E agosto tem ainda um piques, uns resquícios do inverno que se esvai com uma  brisa quase que diuturna. Com esse vento constante desperta nos meninos um forte estímulo para empinar pipas, e muitas delas estão por todos os cantos da cidade. Nos parques, nos descampados e até mesmo entre o emaranhado de fios elétricos e telefônicos surgem com as mais variadas formas e cores que no lindo céu azul as pipas embelezando o ar e vindicando uma acirrada disputa entre os empinadores, com destaque a altura, manobras e "taios", tentando cada um prevalecer com a sua arte o maior tempo possível no ar.

Hoje, na modernidade, qualquer garoto faz uma pipa com facilidade. Há papeis, varetas e colas especiais para a confecção das pipas, que a cada região tem um nome: quadrado, maranhão, papagaio, pandorga ou raia. No meu tempo de garoto não era fácil fazer um pipa.Em princípio o que se conseguia era folha de papel da embalagem do macarrão Maravilha(lembra disso?), uma cola de trigo ou de sabão e as varetas de bambu que se cortava de uma taquara e com uma pequena faca trabalhava se para dar a devida curvatura no arco do pipa.

Mas por trás dessa brincadeira sempre havia algo que me impressionava, por exemplo, a condição de cada garoto que empinava sua pipa.Eu sempre tinha algum retrós de linha de costura que ganhava de alguém, mas havia alguns meninos mais afortunados que traziam em suas maquininhas de soltar pipa, 2 ou 3 carreteis de linha de ótima qualidade, havia uma marca muito popular entre os pipeiros que a linha Corrente, e cada carretel tinha 131 jardas ou 120 metros cada. A considerar 3 carreteis de linha soltos para uma pipa, 360 metros era uma considerável altura, e as pipas se perdiam de vista.

Residindo num simples bairro chamado Vila Bazani em Itapira,SP, e ali nas imediações havia um menino chamado Vineu, Vineu Piolo e ele era uma espécie de um professor Pardal dos arrebaldes, fazia uma engenhocas para empinar pipas e usava até 5 carretéis de linha, logo era o campeão em altura naquela redondeza.

Chegava agosto,  a lição de casa ficava para depois. Todos no largo 13 de maio, praça da famosa festa de 13 de maio, e toma de levantar e empinar viva. As horas voavam, e ao anoitecer retornávamos ás nossas casas. Uns alegres pela proeza de ter conseguido por o seu pipa lá nas alturas, outros cabisbaixos porque a linha se rompeu e adeus ao colorido brinquedo.

Na época ainda não tinha conhecimento da Palavra de Deus, mas hoje relembrando historias da minha infância me permito pensar a capacidade daquele vento de agosto de levar os nossos maranhões às alturas, mas e o vento, onde nascia aquele vento? Um dos textos que mais me chamou a atenção quando comecei a ler a Bíblia foi este: "O vento sopra onde quer: ouve-lhes o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai" João 3.8a, citado por Jesus no diálogo com Nicodemos e tratando do novo nascimento.

De certa forma nós não tínhamos um conceito de coisas divinas, mas também não pudíamos fugir da realidade de que até naquele vento era possível imaginar a presença de Deus. E isto me faz lembrar, ainda que possa parecer redundância, de um grande evangelista da tevê, nos meus primeiros idos da vida cristã, e ele contou que um homem ao passar perto de um menino que tinha um largo sorriso nos lábios, olhava atentamente para cima enquanto segura uma lata onde estava amarrada a linha, disse: está sorrindo porque ?  Ao que o menino lhe disse: meu papagaio está quase perto de Deus. O homem imediatamente disse: Deus? Deus não existe, o que não se pode ver não existe. O menino então disse: olha o meu papagaio, e o homem por mais que se esforçava não conseguia ver. Então o menino disse: segura aqui a minha linha e aquele senhor  pegou a linha, puxou duas ou três vezes e disse: e daí menino? E o garoto respondeu é assim com Deus, o senhor não viu meu papagaio, mas sentiu a força dele na linha, é assim com Deus, não posso vê-lo,mas sei que Ele está lá.

Assim é a vida do que crê, sabe e conhece que Deus está presente em cada detalhe da vida cotidiana, por isso aproveite que agora é tempo em que o Espirito está soprando sobre cada igreja que prega a verdadeira Palavra  e se entregue a Deus, abra seu coração para Jesus. Você pode não vê-lo,mas com certeza está batendo à porta do seu coração. Não hesite ou  espere mais, tome a decisão, abra seu coração e desfrute da presença real de Deus na sua vida.



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domingo, setembro 29, 2013

Um mão amiga na hora do cansaço





Ontem a noite eu falava com um filho muito querido, gerado das entranhas, frutos de uma luta persistente de dez longos anos para trazê-lo por meio da Palavra à vida plena e abundante que Cristo oferece. Lógico que é sempre gratificante ter alguém assim no relacionamento. Isto gera saúde e nos motiva a continuar na empreitada que o Senhor nos chamou.

Às vezes fico pensando que amigos e colegas de ministérios também experimentaram alegria iguais a minha, mas também, tem os que como de igual forma já passei, depararam se na trajetória ministerial com adversidades geradas, por exemplo, por um gigante do tipo Isbi-Benobe.

Falo do episódio de 2 Samuel 21 quando da narrativa de guerras contra os filisteus, mais precisamente a partir do versículo 16. Davi acostumado pelejas renhidas desce com seus guerreiros, mas esta luta resulta num cansaço fora do comum tornando-o presa fácil do maligno Isbi-Benobe que portando uma espada nova intentava ferir a Davi.

O inimigo conhecia a Davi, sabia o que queria ferindo-o, tanto que Abisai que socorre o rei matando o filisteu reúne os companheiros de batalha e convencionam não permitir sob juramento que Davi não mais os acompanharia nas batalhas para que a luz de Israel não se apagasse.

O esquema, a estratégia do inimigo tem a mesmice desde o Jardim do Éden de sempre ferir a liderança, deslocar os que portam a luz do esclarecimento, a direção ou norte do grupo. Nem sempre gostamos de admitir isto, mas é uma realidade. Um pequeno ataque contra o filho, uma ação mais afrontante pessoal por alguém da confiança, tudo isto somatiza um abatimento físico e psíquico, talvez na hora que mais precisamos de energia para a batalha da vida cotidiana em andamento e que parece infindável.

Quem sabe o episódio do socorro de Abisai a Davi leve principalmente os que estão liderando grupos a precaverem se com o iminente perigo de uma proliferação quase que imperceptível dos Isbi-Benobes que se apoderam do momento adequado do nosso cansaço para usar a sua espada ferina para tentar nos anular na árdua batalha que temos que levar avante pela causa do Senhor.

Creio que podemos usar a ênfase do texto, como um conclamar a cada um que está à frente de um trabalho, que lidera, que dirige, que preside, para que atente para a descoberta de um verdadeiro Abisai, capaz mesmo cuidar e velar pela liderança.

Eu tenho tido a felicidade ter encontrado não um, mas vários companheiros, amigos e fiéis escudeiros como Abisai. Um deles é este que falei por telefone hoje, que sempre, onde quer que seja, está sempre pronto a apoiar, socorrer e ser um ombro amigo na hora do cansaço de quem está na batalha há tantos anos.

É lógico que necessariamente não precisa ser ovelha do rebanho, mas filho, como Abisai capaz de estar atento ao perigo do ataque de Isbi-Benobe e capaz de ser como uma mão amiga na hora do cansaço.

Que cada líder encontre seu Abisai e desfrute do companheirismo, amizade e fidelidade, mas que atente também ao perigo da retomada dos Isbi-Benobes, mais fáceis de surgirem do que os Abisais.




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domingo, julho 29, 2012

Jesus veio para nos amar, então devemos retribuir


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Pastor Armando Vanelli

Tenho pensado bastante acerca do grau de amor que devemos ter para com Cristo, o nosso Rei. Também tenho percebido algo estranho em algumas ovelhas, elas não têm o amor real por Cristo, antes, possuem uma religiosidade fruto do amedrontamento que possuem em diversas áreas da vida. Constantemente as vejo se rendendo a Deus fruto de uma convocação e não pelo amor real devotado ao Ele, daí o motivo de que devemos ter uma razão maior para entregar-Lhe um amor que nasça do anseio de buscá-Lo mais e mais e desfrutar do gozo da Sua intimidade.

Paulo escrevendo aos Efésios traz um quadro maravilhoso do Cristo que devemos anelar: “Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. Efésios 3:17-19

Todo o histórico das ações e atitudes de Jesus mostra que tudo o que Ele fez, foi especificamente por amor. “Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim. João 13:1. Jesus deixa bastante aparente suas intenções, por isso sua ação não é hipócrita, sinceridade e transparência são uma constante. Hoje em dia está cada vez mais difícil encontrar gente com essas qualidades. Por melhor que seja um amigo, conhecido ou alguém do nosso relacionamento estão sempre aquém de mostrar-se ser o ideal companheiro.

Mas, em Jesus encontramos tudo isto e com Ele podemos contar em qualquer ocasião, quer quando cometemos acertos ou erros, sua mão está sempre estendida para prestar ajuda. Podemos ver claramente isto no caso da mulher que foi flagrada em adultério, sem dúvidas o erro dela foi grave por não cumpriu um dos mandamentos, e, portanto, deveria ser apedrejada, mas quem se posicionou para defendê-la? Jesus. Jesus oferece a mulher uma nova oportunidade de se reerigir.

Animadora a postura de Jesus, pois mostra que Ele não rejeita quando o desapontamos, e por certo já fizemos isto muitas vezes. Nossos votos acabam no esquecimento, ainda que solenemente os fizemos. Além, disto desistência é um verbo constante na nossa boca, mas Jesus persiste ao nosso lado é isto é mais que fidelidade ou lealdade, isto é amor, amor real e tão sublime. Quem de nós faz dos nossos empregados ou secretárias do lar uma pessoa amiga, mantemos sempre uma diferença de nível, mas Jesus é diferente, ele diz não quero vocês mais como servos, mas amigos.

Jesus veio para o que se propôs por isso nenhuma glória terrena levou a sedução. Ele fez da tela pintada com uma cruz e sacrifício, o foco do amor pelo homem e por isto não recuou do seu propósito por nossa causa. Por isso, agraciados com a oportunidade de conhecê-Lo, devemos fazer da oportunidade uma escala gradativa de amá-Lo cada vez mais.






 





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