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domingo, junho 07, 2015

Marcha para Jesus São Paulo 2015


Reportagem, História e opinião do blogueiro

crédito: portal igospel.org.br
Marcha para Jesus 2015 - São Paulo
AUTOR: JOÃO CRUZUÉ

Com a presença de  340 mil fiéis, a  23ª Marcha Para Jesus 2015 na Cidade de São Paulo é um dos maiores eventos religiosos  sediados no Brasil. Desde seu início, em 1993, a Marcha está sob a coordenação do apóstolo Estevam Hernandes da Igreja Apostólica Renascer em Cristo.

O primeiro evento  da Marcha para Jesus aconteceu na cidade de Londres em 1987 cuja liderança foi do pastor Roger Forster, da Ichthus Christian Fellowship, pelo cantor e Graham Kendrick e  Gerald Coates do movimento Pioneer e Lynn Green, da JOCUM.  Três anos depois, o evento já era realizado em 49 cidades do Reino Unido. Por volta do ano 2000, a Marcha já era realizada em 170 países.

primeira Marcha  para Jesus da Cidade de São Paulo saiu da Avenida Paulista, desceu a Brigadeiro Luís Antônio, passou pelo Largo São Francisco e se concentrou no Vale do Anhangabaú. Estiveram presentes 350 mil crentes em um grande Show Gospel e realização de uma campanha de doação de agasalhos.

Em 3 de setembro de 2009, o presidente Luiz Ignácio Lula da Silva sancionou a Lei 12.025, instituindo o Dia Nacional da Marcha para Jesus, a ser comemorado no primeiro sábado, 60 dias após o domingo de Páscoa.

A partir de 2007, a Prefeitura de São Paulo assinou um Termo de Compromisso com o Ministério Público para evitar a realização de grandes eventos públicos na Avenida Paulista. O Prefeito Gilberto Kassab, desrespeitou o termo, permitindo a realização anual da Parada Gay na Avenida Paulista, discriminando os eventos do dos Sindicatos, dos Carismáticos do Padre Marcelo Rossi e da Marcha para Jesus.

Na edição deste ano,  segundo o Jornal O Globo, o Apóstolo Valdemiro Santiago da Igreja Mundial do Poder de Deus participou da Marcha e fez uma oração contra a  praga da corrupção no Brasil. Estiveram presentes os Senadores Magno Malta, do Espírito Santo e Marcelo Crivella do Rio de Janeiro. Também esteve presente o Deputado Federal, pela bancada evangélica, Marcelo Aguiar de São Paulo.

O Apóstolo Estevam Hernandes e sua esposa, Bispa Sônia, fizeram uma oração pela Presidente Dilma Rousseff e pelo Governador Geraldo Alckmin e não houve manifestação (vaias) por parte dos participantes.

Em nossa opinião, a participação anual na Marcha para Jesus da Cidade de São Paulo perdeu muito público depois do escândalo protagonizado pelo casal Estevão e Sonia Hernandes, líderes da Igreja Renascer. Segundo o  Portal de Notícias G1 os dois foram presos pelo FBI, a Polícia Federal americana, em 09.01.2007, no Aeroporto de Miami, sob acusação de evasão de  divisas e lavagem de dinheiro. 

Como a liderança do evento Marcha para Jesus continuou com o apóstolo Estevam Hernandes, o evento que poderia reunir muito mais participantes vem marcando passo. Se na primeira Marcha de 1993 estiveram presentes 350 mil evangélicos; nesta de 2015 participaram 450 mil (segundo estatística da PM), o que é muito pouco, considerando que o número de evangélicos na Capital mais que triplicou. 

Nesta situação, os evangélicos que representam, no mínimo, 2,5 milhões de paulistanos, correm o risco de passar a perder em número de participantes para a parada gay que ocorre todo ano na mesma semana da Marcha Para Jesus. 

Se esta marcha é mesmo para Jesus, já passou da hora do apóstolo Hernandes deixar a liderança para alguém  que tenha o respeito dos crentes e, principalmente, dos cidadãos nãos crentes desta Capital.



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domingo, janeiro 15, 2012

O Cardeal Damasceno, Marta Suplicy e a Lei da Homofobia


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Cardeal Raymundo Damasceno e a senadora Marta Suplicy

João Cruzué

Causou-me profunda estranheza a ausência de autoridades eclesiásticas romanas na audiência pública que tratava do projeto de lei 122/06 na Comissão de Direitos Humanos do Senado, em 29 de novembro 2011. E ao abrir a página A3, do caderno de Opiniões da Folha de São Paulo de hoje, domingo, 15/01/2012, com matéria assinada pelo Dr. Francesco Scavolini*, fiquei com as orelhas em pé.

É mais do que notória, a ausência dos ícones da Igreja Romana nos polêmicos assuntos de interesse secular: Lei da "Homofobia", Aborto e constituição de "família" por homossexuais. E uma das possíveis razões para a falta de enfrentamento seja o grande telhado de vidro (pedofilia) e de outro lado, com certeza as ordens explícitas de Sua Santidade.

O encontro do Cardeal Damasceno com a Senadora Marta Suplicy em data próxima de 08 de dezembro passado, quando ela retirou o PLC 122 da pauta de votação da CDH ficou evidente quando Sua Eminência negou ter feito um acordo, enquanto Sua Excelência dizia em entrevistas na TV que tinha atendido a todas sugestões do Cardeal.

Que sugestões foram estas? Por que o Cardeal não se fez pronunciar na audiência pública da CDH de 29 de novembro? Já estava tudo combinado? É assim que o Cardeal trata de questões que interessam muito às famílias brasileiras? A impressão que fica, é que somente alguns líderes evangélicos têm de fato compromisso com o destino desta nação que a cada dia se mostra mais duvidoso, porque sob a face de uma "modernidade" que ninguém sabe o que é, procuram tirar todos os freios morais de uma sociedade para deixá-la à deriva.

Pr. Silas Malafaia, esposa Irmã Elizete e família.

Apóstolo Valdemiro Santiago e esposa, Irmã Francileia


Pr. José Wellington e esposa, Irmã Vanda Freire

Missionário Romildo R. Soares e esposa, Irmã Madalena

Também o que pode se esperar das lideranças de uma Igreja cujo conceito de família não é flexionado nos padrões Bíblicos: "Convém que o Bispo seja casado". Como alguém que não constituiu uma família formal poderia mesmo defender seus arcabouços? É por isso que a nação brasileira vai se tornar predominantemente evangélica nos próximos 20 anos.



Segundo o Dr. Scavolini, "A suspeita de que tenha havido, sim, um acordo entre o cardeal e Marta é reforçado pelo próprio comportamento de Damasceno" que depois de ter recusado o convite para expor na CDH do Senado a posição da Igreja Católica sobre a PL da Homofobia, não hesitou em receber a senadora Marta Suplicy na Sede da CNBB, contrariando o que está escrito na 2ª Carta de São João.

Conclusão: A família? ora a família... vem depois dos interesses políticos da Santa Sé. É esta a impressão que fica. O que mais tenho a dizer? Parabéns Pr. Silas Malafaia, por estar presente e dar a cara para bater em todas estas audiências públicas (aborto e PLC 122) em Brasília.


Doutor em jurisprudência pela Universidade de Urbino, da Itália, e especialista em direito canônico.



Para onde vai a Igreja Evangélica no Brasil

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Fonte: Google
João Cruzué

Este é um tema muito difícil de abordar e considerando que alguém tem que dizer alguma coisa, neste início de 2012, a ocasião é oportuna e o tempo apropriado. São quatro, hoje, ao meu ver, os maiores protagonistas individuais do crescimento da Igreja Evangélica no Brasil: Apóstolo Valdemiro Santiago, Pastor Silas Malafaia, Missionário Romildo R. Soares e Bispo Macedo. Respectivamente os líderes das Igrejas: Mundial do Poder de Deus, Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Internacional da Graça de Deus e Igreja Universal do Reino de Deus. Estas Igrejas, sob estas lideranças, praticam uma evangelização agressiva.

Nos anos 90s, a população evangélica dobrou, e creio que isto pode ser creditado a forte entrada da Igreja Universal na TV aberta, pregando um Evangelho de libertação. Junto com o Bispo Macedo estava, em segundo plano, o Missionário R. R. Soares, na liderança da Igreja Internacional da Graça de Deus.

Na primeira década do século 21, aquele crescimento vigoroso empacou. A Igreja Católica começava a apoiar sua corrente Carismática, na tentativa de matar dois coelhos com uma só cajadada: Defenestrar o estrago feito pela Teologia da Libertação e estancar a perda de fiéis para as Igrejas Evangélicas. Isto funcionou bem até 2005, dali por diante, estudos do Economista Marcelo Neri da FGV, apontavam que a taxa de crescimento dos evangélicos voltou ao mesmo patamar dos anos 90s.

A Igreja Universal neste período (2001 - 2010) trocou a mensagem do Evangelho de libertação pelo foco na prosperidade. Saíram de cena as entrevistas com demônios, substituídas pela pregação de um evangelho antropocêntrico. Deus a serviço do homem. O meio para se conseguir um fim. A isso adveio coisa pior: O uso da Rede Record, comprada indiretamente com dinheiro de dízimos e Ofertas, para disseminar novelas perniciosas, filmes mundanos e jogo político.

Mas, no final
da década passada, o apóstolo Valdemiro Santiago começou a se destacar no cenário da Igreja brasileira, pregando um Evangelho de curas e milagres, levando para a Televisão o ministério que o Pastor David Miranda deixou só no rádio. Contratanto maciçamente espaços nas TVs abertas, o pastor Santiago conquistou aquilo que a Igreja Deus é Amor não teve visão para mudar. E se deu muito bem, inaugurando no dia 1º de janeiro deste ano o megatemplo "Cidade Mundial", na Av. Monteiro Lobato, no município de Guarulhos. Com direito a realizar três cultos para 150 mil pessoas cada, deixando um engasgo de 20 km no trânsito da Rodovia Presidente Dutra e as autoridades da Polícia Rodoviária Federal e do Aeroporto Internacional de Guarulhos TIRIRICA da vida. E Ficou mal na história a Polícia Militar de São Paulo que estimou a presença de fiéis no local em apenas "50 mil" pessoas.

A competição pelos espaços na TV aberta pelas quatro Igrejas, se já era bem acirrada, agora está mais acirrada. E as redes de TV, espertas, estão dobrando seu faturamento inflacinando o custo de compra destes espaços. O cálculo do custo-benefício é muito simples: Maior tempo na TV, maior pregação do Evangelho e maior arrecadação. Maior arrecadação: mais templos, mais cruzadas, mais investimentos em treinamento de pastores mais jovens, mais missões no exterior. Verdadeiras multinacionais.

Para onde vai a Igreja Evangélica Brasileira?

Espero que não vá para o brejo. Como aconteceu nos anos 80s com a Igreja Evangélica dos Estados Unidos, onde os escândalos de prostituição e as briguinhas e ciumeiras entre Jim Baker [¹]e Jimmy Swaggart (& companhia) [²] detonaram a credibilidade da Assembleia de Deus por lá com escândalos de prostituição e estelionato. Os afluentes que desembocaram este esgoto todo vieram de uma situação de extrema vaidade: Cada ministério se dizia ter o "monopólio" do Espírito Santo. E esta loucura foi dar no maior pântano de descrédito que já se viu por lá. Será que isto vai se repetir no Brasil?

Eu oro para que isto não aconteça, mas a julgar pela competição por espaços na TV aberta (meio) para evangelizar e arrecadar fundos, à medida que outros Valdemiros forem se destacando e juntando aos quatro que lá estão, pode ser que uma onda de pedradas em telhados de vidro venha produzir uma reação em cadeia que infelizmente pode respingar lama em quem for hipócrita. Guerra de vaidades. E se isto acontecer, a pregação do Evangelho vai ser escandalizada e sua santidade, o Papa Bento XVI, vai mandar um cartão de agradecimentos para cada um. Ele que vem no Brasil este ano, para tentar estancar o êxodo nas fileiras católicas.

Antes de terminar, vou parafrasear um versículo bíblico: Que adianta o homem ganhar o mundo inteiro, e perder a sua alma, além de jogar a família inteira no inferno?

Menos vaidade e mais juízo. É isso que precisa ser dito agora, para que não se repitam aqui os mesmos escândalos, acontecidos no passado em terras americanas. Se isso for levado em conta, em 20 anos os evangélicos serão a maioria neste país.