domingo, março 31, 2013

"CELEBREMOS A FESTA..." (I Co 5.8)


Isabel Lima - Textos Versáteis

“Pois Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Pelo que celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas como os asmos da sinceridade e da verdade. (I Co 5.7,8)

A Páscoa e os pães asmos (Lv 23.5-8)
Era uma das três convocações anuais (páscoa, pentecoste e tabérnaculo), em que todos homens hebreus tinham de ir a Jerusalém a fim de participar de sua observação. Celebrava-se a saída do Egito e a redenção efetuada com o cordeiro pascal. (Ex 12.1 —13.10) e portanto se considerava uma das festas mais importantes do calendário hebraico. Durante os dias da festa não era permitido que os israelitas comessem pão levedado, mas comessem pães asmos, isto é, pão sem fermento. (Dt 16.8), indicando assim que a nação redimida devia viver em pecado.
 
O fermento na Bíblia simboliza a contaminação e corrupção do pecado, por meio de determinadas coisas que “fermentam” a nossa vida cristã, e nos influencia a pecarmos contra Deus.
 
Eis a causa do ensino do Apostolo Paulo: “celebramos não com o fermento velho”, isto é, não com pecado,  mas com pão ázimo, ou asmo, matzá (hebraico), assado e sem fermento.
 
Devemos sim,  celebrar o dia da Páscoa e também todos os outros dias do ano sem o “fermento” das obras da carne, sem o fermento da prostituição, da impureza, da lascívia, da idolatria, das feitiçarias, das inimizades, das porfias, do ciúmes, das iras, das pelejas, das dissensões, das facções e coisas semelhantes a estas, celebremos com os “asmos” do fruto do Espírito, asmos de amor, de gozo, de paz, de longanimidade, de benignidade, de bondade, de fidelidade, de mansidão e de domínio próprio. (Gl 5.19-23)

Como cristãos, já nos despojamos do velho homem, e nos revistimos do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. (Ef 4.22,23).

Jesus, o Cordeiro de Deus, foi morto num cruento madeiro para nos libertar da escravidão do pecado, hoje somos de fato livres: livres para amar, livres para perdoar, livres para adorar, livres para vivermos uma vida de santidade, "até que todos cheguemos a unidades da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo". (Ef 4.13).

“A vereda do justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”. (Pv 4.18).

Feliz Páscoa,  com asmos de amor e união, no Amado Filho de Deus - Jesus Cristo,

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