quarta-feira, março 02, 2011

Boicote Evangélico aos manuais de homoafetividade



JOÃO CRUZUÉ

Graças a Deus nosso país vive plenamente as liberdades democráticas. Nossos representantes políticos atuam livremente sob as pressões populares, um cabo de guerra em que a maioria aprova leis, que depois de promulgadas pelo Executivo precisam ser obedecidas por todos. Mas há meios efetivos e legais de resistir.

Por exemplo, a senadora Marta Suplicy colheu 27 assinaturas no Senado e vai desarquivar o PLC 122/2006. É direito dela. Como também é direito nosso de discordar e espernear. Um fato é certo: a minoria organizada, domina sobre uma maioria desorganizada e mal representada.

Com muita sinceridade vou dizer que há sim 50% de probabilidades, de que o projeto 122/2006 possa ser aprovado no Senado e mais tarde ser convertido em lei. A senadora Marta Suplicy já fez o primeiro movimento no xadrez em 2011, colhendo 27 assinaturas entre seus pares e desarquivou tal projeto.

Eu não estou sonhando. Basta ver o que tem se passado nos países que já aprovaram esta lei. Precisamos estar preparados e conscientes de como combater com inteligência qualquer ameça à nossa família cristã.

Só um cego não vai perceber que o nosso cheiro cristão só é apreciado quando estamos em época eleitoral. Fora disso, somos rotulados na primeira oportunidade como o atraso da sociedade, em lugar do sal que a conserva. E nós, da Igreja Protestante, não podemos ser confundidos com o Romanismo, pela nossa contribuição positiva de nossos reverendos pastores e bispos desde o século XIV.

Se o PLC for convertido em lei, saiba você, que uma das primeiras ações que os grupos homossexuais vão executar é usar o MEC - Ministério da Educação para distribuir manuais de homoafetividade dentro das escolas públicas. Sobre o pretexto de "combater" a discriminação e o preconceito, na verdade vão fazer ativismo político e apologia da conduta gay diante de nossos filhos e netos.

Há tempos venho martelado esta denúncia e pouca gente está prestando atenção.

Agora quero falar de boicote. Um plano B para pensar e desenvolver com calma.

Se o MEC for obrigado a patrocinar esses manuais. Se os professores forem obrigados a distribuí-los a alunos adolescentes nas escolas. Resta-nos fazer isto: avisar, conscientizar (vacinar) nossa família, nossos filhos e netos adolescentes, se RECUSAREM a pegar esses manuais - porque não são obrigados a aceitá-los.

Não são obrigados porque têm o direito de serem cristãos, diferentes , e não podem ser discriminados por isso. Se forem forçados a levar estes livros, estará tipificado crime de preconceito religioso.

E se estes manuais forem boicotados, vão ficar encalhados nas escolas.

O boicote é justo, democrático, legal e efetivo.


cruzue@gmail.com



3 comentários:

Aluizio Araujo disse...

Olá prezado João Cruzué, realmente precisamos fazer acontecer mais no sentido de vigiar mais. sem dúvida esa sua definição: A minoria organizada, domina sobre uma maioria desorganizada e mal representada, disse tudo e fica desnecessário qualquer outro comentário. Um abraço a todos.

Anônimo disse...

CARO JOÃO CRUZ.
O PROJETO DE LEI SO QUER O RECONHECIMENTO DA HOMOFOBIA COMO CRIME E ASSIM EXIGIR UM RESPEITO DA SOCIEDADE PARA COM OS HOMOSSEXUAIS. SOU HOMOSSEXUAL E POSSO AFIRMAR QUE NÃO QUEREMOS INTRODUZIR A HOMOSSEXUALIDADE NA SOCIEDADE, ATÉ PORQUE A ORIENTAÇÃO SEXUAL NÃO É UMA ESCOLHA. VOCÊS NÃO PRECISAM NOS ACEITAR NEM TÃO POUCO FICAR DO NOSSO LADO, É UM DIREITO SEUS MAS, TEMOS DIREITO AO RESPEITO E É SO ISSO QUE QUEREMOS DE TODOS. O RESPEITO A NOSSA ORIENTAÇÃO SEXUAL.
EU RESPEITO TODAS AS RELIGIÕES APEZAR DE NÃO CONCORDAR COM MUITAS E UMA PESSOA QUE É GAY JAMAIS DEIXARÁ DE SER GAY, ELE PORE ATÉ TER SEUS DESEJOS REPRIMIDOS PELA RELIGIÃO MAS, JAMAIS DEIXARÁ DE SENTIR ATRAÇÃO PELO MESMO SEXO.
ABRAÇOS...

Joao Cruzue disse...

Caro amigo, anônimo.

Abri uma exceção para publicar seu comentário, pois é anônimo.

Aprecio sua educação, e a forma como expôs o assunto. O respeito é uma obrigação de cada cidadão. Infelizmente precisamos de leis, porque sempre há a quebra do direito.

Sem esticar o texto, temos razões de sobra para entender de forma diferente da sua porque temos acompanhado o desenrolar deste assunto lá fora, onde leis foram mudadadas e tudo que está exposto no texto, acontece.

Você afirma que nãod deseja fazer ativismo homossexual na sociedade. Mas se olhar um pouco mais longe vai ver que os políticos e ativistas homossexuais querem é isto mesmo.

obrigado.


João