domingo, janeiro 09, 2011

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Jefferson Marques Monteiro

Blog Filtrando pela Palavra


A igreja evangélica tem grande dificuldade de compreender o termo “vaidade” que, no jargão próprio do mundo dos crentes, carrega toda uma conotação pejorativa. Gostar de se vestir com esmero, adornar-se com qualquer jóia ou cuidar do cabelo, tingindo ou penteando-o de alguma forma estética, é considerado pecado na maioria de nossas igrejas. O texto apresentado como base bíblica para tal conclusão é o Salmo 24:3-4:

"Quem subira ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo?Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente"

Precisamos estudar a palavra vaidade no original hebraico e grego, compararmos as várias vezes em que ela é usada na Escritura e qual o verdadeiro sentido que esse vocábulo possuía nos tempos antigos.

Vaidade, no hebraico, advém de duas palavras: primeiro, de habel, que significa vazio, oco. Seu uso no Antigo Testamento estava muito relacionado ao abandono do único Deus verdadeiro e a busca de ídolos que não podiam satisfazer às necessidades de Israel, pelo simples fato de não existirem. A adoração a ídolos, então, tornou-se sinônimo de vaidade, pois era como se o povo israelita estivesse buscando ajuda no vazio:

"Rejeitaram estatutos e a aliança que fizera com seus pais, como também as suas advertências com que protestara contra eles; seguiram os ídolos e se tornaram vãos, seguiram as nações que estavam em derredor deles, das quais o senhor lhe havia ordenado que não as imitassem" [2 RS 17:15]




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Um comentário:

israel batista disse...

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